FAQ Overview

Temporizadores e Contadores

O Sr. Claudio Zardo da TECNOLOG deseja implementar um sistema de lubrificação periódica automatizada, onde deve-se pulsar a saída 2 vezes a cada 2 horas.

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2009-04-17 10:42


Acessórios » Relés de Estado Sólido

Posso utilizar os relés de estado sólido para acionamento de cargas indutivas?

O acionamento de cargas indutivas por relés de estado sólido requer cuidados, pois dependendo do fator de potência da carga podem acontecer um ou mais dos seguintes problemas:

  • A carga pode ficar permanentemente acionada, mesmo que o sinal de disparo seja retirado do relé de estado sólido;
  • A carga pode ser acionada apenas a meia potência (meia-onda);
  • O relé de estado sólido pode ser danificado pela sobre-tensão gerada no chaveamento da carga indutiva. A inclusão de um varistor adequado em paralelo com a carga pode evitar este problema.
Não é possível precisar o fator de potência mínimo para operação segura, mas não são esperados problemas para cargas com fator de potência indutivo superior a 0,8. Caso você opte por utilizar um relé de estado sólido com carga indutiva, superdimensione pelo menos em 2x a capacidade de corrente do relé, faça testes prévios e inclua proteções em seu sistema para o caso de a carga ser acionada permanentemente.

 

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:40


Como ver se a instalação do disparador do relé de estado sólido (SSR) está correta ?

 

Os relés de estado sólido Novus têm um sinalizador (LED) em seu circuito de entrada que acende quando o sinal de comando chega, adequadamente, aos terminais de entrada do relé. Esta é uma maineira rápida e objetiva de verificar o acionamento do relé de estado sólido. Se este LED acendeu, o relé acionou. A carga deve ligar, se estiver corretamente conectada e alimentada.

O sinal de comando do relé é um sinal de tensão elétrica com valores entre 0 Vcc para desligar e 3 a 32 Vcc para ligar. Nas saídas tipo PULSO dos controladores Novus o cliente sempre vai encontrar um sinal adequados para o acionamente de relés de estado sólido. É uma ligação simples e direta +/- com +/-.

 

Autor: : Hamilton Gomes da Silva
Última atualização: 2009-10-29 14:53


Dúvidas Conceituais » Comunicação Modbus

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Como acionar as saídas a relé dos controladores via protocolo Modbus?

Não existe um comando dedicado para acionar diretamente as saídas digitais via rede Modbus. Para atuar nessas saídas (I/O 1, I/O 2, I/O 3, I/O 4 e I/O 5), é necessário um artifício, que consiste em configurar os alarmes para uma condição em que eles vão necessariamente ligar. Abaixo está um exemplo de como isso pode ser feito para o I/O 1 (relé 1), e entrada Termopar tipo K.

  • Programar I/O 1 = 1 (associa saída ao alarme 1)
  • Programar SP.A1 = -150 (configurar com valor mínimo da faixa do sensor)
  • Através de comando Modbus:
    • Programar Fu.A1 = Hi (escrever o valor 5 no endereço 35): esse comando liga a saída, pois existe uma probabilidade grande de a variável de processo estar acima de -150C, ligando o relé do I/O 1.
    • Programar FuA1 = OFF (escrever 0 no endereço 35): esse comando desliga a saída.
Analogamente, pode-se controlar via rede Modbus as saídas para os 3 alarmes restantes.

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Última atualização: 2008-05-28 13:15


Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:06


Eu gostaria de implementar um software próprio para ler os registradores dos aparelhos Novus através da comunicação serial (RS485 - Modbus RTU). Como posso fazer isso?

Infelizmente, não oferecemos suporte para o desenvolvimento de software próprio. Contudo, em anexo (ver abaixo) está um pequeno artigo que se propõe a ajudar aqueles que gostariam de implementar um software para a leitura dos registradores dos nossos aparelhos via comunicação serial (RS485 / Modbus RTU). Deixamos claro que a configuração dos aparelhos por softwares que não sejam os nossos é totalmente desaconselhada.

Considere também a utilização de algum dos nossos softwares para monitoração on-line: FieldChart ou Superview.

Uma dica: na depuração da comunicação, utilize os leds indicativos dos aparelhos e/ou do conversor RS485 como parâmetros para verificar se o comando Modbus está chegando no aparelho (pisca o led Rx do aparelho ou Tx do conversor) e se o mesmo está retornando uma resposta ao mestre (pisca o led Tx do aparelho ou Rx do conversor).

Recomendamos também a leitura das questões sobre redes RS485, pois podem ser úteis no seu desenvolvimento.

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

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Última atualização: 2008-08-04 11:28


Tenho um equipamento com saída RS485 e protocolo Modbus RTU. É possível ler os registradores deste equipamento com o software FieldChart?

O FieldChart foi desenvolvido somente para equipamentos Novus, portanto, com ele não é possível ler variáveis de outros equipamentos que utilizem o protocolo Modbus RTU.

O software de supervisão SCADA Superview permite leitura de variáveis de qualquer equipamento que utilize o protocolo Modbus RTU. Assim, para a sua aplicação, esta seria a escolha indicada.

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Última atualização: 2008-05-26 14:44


Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

Ambas são padrões para comunicação serial, mas padronizam aspectos diferentes da mesma.

A RS485 define como os bits devem ser transmitidos pelo meio físico. No nosso caso, a comunicação em par trançado, o máximo número de dispositivos no mesmo segmento de rede, as velocidades e distâncias da transmissão, etc.

O Modbus define outros detalhes, como o método de comunicação entre os nós da rede. No nosso caso, define que a rede deve possuir um mestre e um ou mais escravos, os comandos para leitura e escrita dos dados nos dispositivos, etc.

É interessante ressaltar que a norma Modbus prevê mais de um padrão de comunicação pelo meio físico, entre eles, o RS485, utilizado pelos nossos aparelhos.

Em suma, a RS485 é o meio pelo qual pode ser realizada uma comunicação e o Modbus é o método de enviar dados sobre um meio de comunicação.

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Última atualização: 2008-06-13 18:01


Por que o DigiConfig não me deixa escolher livremente uma combinação de paridade e número de stop bits? O aparelho configurado vai funcionar em uma rede fora das combinações oferecidas?

A norma Modbus define que ao se utilizar paridade (tanto par quanto ímpar) seja enviado apenas 1 stop bit. Por outro lado, ao não se utilizar paridade (paridade = nenhuma), devem ser enviados 2 stop bits. Isso garante que sempre serão transmitidos 11 bits ("1 start + 8 dados + 1 paridade + 1 stop" ou "1 start + 8 dados + 2 stop"). Dessa forma, o número de stop bits depende da paridade selecionada. Atualmente, todos os nossos aparelhos com comunicação Modbus tem sido desenvolvidos de modo a respeitar esta característica, ou seja, eles permitem ser configurados como '8N2' (8 bits de dados - sem paridade - 2 stop bits), '8O1' (8 bits de dados - paridade ímpar - 1 stop bit) ou '8E1' (8 bits de dados - paridade par - 1 stop bit).

Em redes já existentes com aparelhos configurados com '8N1' (8 bits de dados - sem paridade - 1 stop bit), ainda muito utilizada, nossos aparelhos deverão ser configurados como '8N2' (garantimos a compatibilidade).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-30 10:07


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Controladores e Indicadores » N440

Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N480-D

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:21


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N960

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:21


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N1100

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Quero usar o controlador apenas como estação de controle manual, retransmitindo em 4-20mA o valor do Set Point. Como faço isto?

Para ativar a retransmissão em 4-20mA do valor ajustado para o set point, selecione no parâmetro IO5 o valor 16 (saída 4-20mA) ou 15 (saída 0-20mA). Programe os valores de set point que devem produzir valor mínimo e máximo nos parâmetros SPLL e SPHL, respectivamente.

ATENÇÃO: Mesmo que você não esteja usando o controlador para medir o sinal de um sensor ou transdutor, deve-se garantir que a medida de PV não está em erro, pois esta condição desliga a saída IO5. Programe no parâmetro TYPE o valor 18 (entrada 0-5V), que não produzirá erro mesmo com os terminais de entrada desconectados.

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Última atualização: 2008-05-21 15:58


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Saída de retransmissão de PV ou SV com sinal em tensão

A saída analógica de retransmissão pode ser em corrente 0-20mA ou 4-20mA. Para se obter uma saída em tensão, é possível conectar um resistor de precisão (1%) entre os terminais da saída e selecionar o tipo de saída em corrente mais apropriado. A corrente será convertida para tensão de acordo com a lei de Ohm. Alguns exemplos:

  • Para obter saída 0-10 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 500 Ohms
  • Para obter saída 0-5 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
  • Para obter saída 1-5 Vcc: Selecione saída 4-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
O equipamento ao qual o sinal 0-10V será ligado deve ter alta impedância (>50.000 Ohms) para não comprometer a precisão. Caso seja necessário compensar a imprecisão do resistor na conversão de corrente para tensão, alterar a calibração da saída de retransmissão seguindo as instruções no manual. Este resistor pode ser inserido em fábrica no interior do aparelho mediante solicitação no pedido de compra.

 

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Última atualização: 2008-05-26 11:16


Como acionar as saídas a relé dos controladores via protocolo Modbus?

Não existe um comando dedicado para acionar diretamente as saídas digitais via rede Modbus. Para atuar nessas saídas (I/O 1, I/O 2, I/O 3, I/O 4 e I/O 5), é necessário um artifício, que consiste em configurar os alarmes para uma condição em que eles vão necessariamente ligar. Abaixo está um exemplo de como isso pode ser feito para o I/O 1 (relé 1), e entrada Termopar tipo K.

  • Programar I/O 1 = 1 (associa saída ao alarme 1)
  • Programar SP.A1 = -150 (configurar com valor mínimo da faixa do sensor)
  • Através de comando Modbus:
    • Programar Fu.A1 = Hi (escrever o valor 5 no endereço 35): esse comando liga a saída, pois existe uma probabilidade grande de a variável de processo estar acima de -150C, ligando o relé do I/O 1.
    • Programar FuA1 = OFF (escrever 0 no endereço 35): esse comando desliga a saída.
Analogamente, pode-se controlar via rede Modbus as saídas para os 3 alarmes restantes.

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Última atualização: 2008-05-28 13:15


Como funciona a transferência Auto/Manual bumpless

Transferência de Automático para Manual: No momento da transferência de automático para manual, o valor de saída manual assume o último valor de saída calculado pelo modo automático.

Transferência de Manual para Automático: No momento da transferência de manual para automático, o valor de saída em manual é utilizado para inicializar o integrador que implementa o termo integral do PID. Isto garante a transferência bumbless apenas se o processo já estava estável e com PV = SV. Se o processo estava estável, a contribuição do termo derivativo é nula. Se o processo estava com PV = SV, a contribuição do termo proporcional é também nula. Portanto, nesta condição, todo o valor da saída de controle (MV) vem do termo integral, que é inicializado com o último valor aplicado à saída pelo controle manual.

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Última atualização: 2008-05-26 11:20


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

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Última atualização: 2008-05-26 11:21


O controlador apresenta uma mensagem de erro (Err2, Err4, ...) no display. O que isso quer dizer?

Estas mensagens indicam erros internos na conversão A/D do sinal de entrada do N1100 ou erro na ligação do sinal de entrada. Normalmente, são indicados os erros Err2, Err4 ou Err6.

Se o equipamento que apresenta este erro estava operando normalmente a algum tempo e passou a apresentar este erro, pode ter sido danificado e precisar retornar à fábrica para manutenção. Se um equipamento novo ou que tenha sido alterada a ligação do sinal de entrada começa a apresentar estes erros, é mais provável que a causa seja um erro na ligação do sensor.

Em qualquer um dos casos, revise as ligações elétricas do equipamento (principalmente do sinal de entrada), consultando o manual do equipamento. Se o problema persistir, entre em contato com nossa Assistência Técnica.

 

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Última atualização: 2011-04-26 13:34


Necessito controlar uma pastilha Peltier, que precisa ter a polaridade DC invertida para se conseguir refrigerar ou aquecer alguma coisa. Então o controlador deve acionar uma saída, de preferência de pulso 5 V, quando é necessário refrigerar, com controle PID. Quando for necessário aquecer, é acionada outra saída (de preferência pulso 5 V) com controle PID e ao mesmo tempo desabilitando a saída para refrigerar. O sensor é um Pt100. Pergunto se é possível modificar o N1100hc para atender esta necessidade.

O controlador N1100-HC atende parcialmente a esta necessidade.

Neste controlador há dois controles independentes, com saídas independentes mas que compartilham PV e SP. Uma saída pode comandar o aquecimento enquanto a outra comanda a refrigeração.

Parâmetro OVERLAP pode definir uma sobreposição de atuação ou a criação de uma zona morta.

As incompatibilidades estão no fato de as saídas serem a relés e o controle 2 ser apenas PD e não PID.

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Última atualização: 2008-05-26 11:33


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Tenho que fazer um motor DC inverter o sentido de rotação a cada X segundos. A inversão manual pode ser feita intercambiando dois fios na entrada do motor. Pergunta: Seria possivel controlar essa inversão através de um controlador Novus? Em caso afirmativo, qual seria o controlador que voces recomendariam? O motor DC em questão trabalha com 190 V e 120 W de potência em rotação máxima.

Nossos controladores N1100, N1200 e N2000, quando em modo manual de controle, podem ter a saída "ciclando" (liga/desliga) com um período definido pelo cliente.

Por exemplo: em um período de 10 segundos a saída permanece ligada por 2 segundos (20%) e desligada por 8 segundos (80%).

Imagine a saída como sendo um relé SPDT (com três contatos, NA, COMUM e NF). Se você conectar o fio referido em sua pergunta no COMUM deste relé, esse mesmo potencial elétrico estará ora em NA (saída ligada, 20%) e ora em NF (saída desligada, 80%).

Autor: : hamilton gomes da silva
Última atualização: 2008-09-17 08:31


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


O que ocorre quando o controlador está executando um programa de Rampas e Patamares e falta energia elétrica?

Hoje em dia, utilizamos a seguinte estratégia:

Ao retornar a energia elétrica, o controlador retorna ao início do último segmento que estava sendo executado e segue executando daí.

Dica:

No caso de haver um segmento com duração de 1 hora e, aos 59 minutos houver falta de energia, ao retornar a energia o controlador irá executar todo o segmento desde o início. Para evitar isto, pode-se fragmentar o segmento em porções menores, por exemplo, com 6 segmentos de 10 minutos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-10-08 09:53


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Conexão do sinal 4..20mA na entrada e da saída 4..20mA para inversor de frequências WEG CFW-08

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2011-04-20 09:34


Existe a possibilidade de igualar temperaturas em zonas de aquecimento controladas por equipamentos diferentes a partir de um setpoint único?

Sim, alguns controladores da Novus contemplam essa possibilidade, sendo possível enviar um sinal de corrente (mA) a aparelhos que contemplem a entrada do sinal remoto. Nos controladores N1100 e N1200, deve-se colocar um resistor shunt de 100 ohms montado externamente junto aos terminais do controlador, conectado conforme a figura abaixo. Já nos controladores N2000 e N3000 não é necessário a colocação do shunt porque já incorporam o componente internamente. A configuração se dá através dos canais de I/O 3, I/O4 ou I/O 5 (N1100 e N1200) e também I/O6 (N2000 e N3000) quando utilizados como entrada digital e configurados com a função 8.

Conexão do shunt

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-07 08:54


Comunicação com indusoft

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Lucas Entreportes
Última atualização: 2016-02-27 18:07


Boa tarde. É possível ligar um N1100 fisicamente em um sensor de temperatura PT100 e a saida analógica em uma válvula analógica de 4 a 20mA e interligar outro N1100 pela comunicação 485 para que os dois indiquem a mesma coisa em paralelo?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Jose Paulo Souza
Última atualização: 2020-10-22 15:48


Mostra envio de potência, mas não aquece

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Fernanda
Última atualização: 2021-07-07 14:42


Controladores e Indicadores » N2000

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

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Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Quero usar o controlador apenas como estação de controle manual, retransmitindo em 4-20mA o valor do Set Point. Como faço isto?

Para ativar a retransmissão em 4-20mA do valor ajustado para o set point, selecione no parâmetro IO5 o valor 16 (saída 4-20mA) ou 15 (saída 0-20mA). Programe os valores de set point que devem produzir valor mínimo e máximo nos parâmetros SPLL e SPHL, respectivamente.

ATENÇÃO: Mesmo que você não esteja usando o controlador para medir o sinal de um sensor ou transdutor, deve-se garantir que a medida de PV não está em erro, pois esta condição desliga a saída IO5. Programe no parâmetro TYPE o valor 18 (entrada 0-5V), que não produzirá erro mesmo com os terminais de entrada desconectados.

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Última atualização: 2008-05-21 15:58


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como acionar as saídas a relé dos controladores via protocolo Modbus?

Não existe um comando dedicado para acionar diretamente as saídas digitais via rede Modbus. Para atuar nessas saídas (I/O 1, I/O 2, I/O 3, I/O 4 e I/O 5), é necessário um artifício, que consiste em configurar os alarmes para uma condição em que eles vão necessariamente ligar. Abaixo está um exemplo de como isso pode ser feito para o I/O 1 (relé 1), e entrada Termopar tipo K.

  • Programar I/O 1 = 1 (associa saída ao alarme 1)
  • Programar SP.A1 = -150 (configurar com valor mínimo da faixa do sensor)
  • Através de comando Modbus:
    • Programar Fu.A1 = Hi (escrever o valor 5 no endereço 35): esse comando liga a saída, pois existe uma probabilidade grande de a variável de processo estar acima de -150C, ligando o relé do I/O 1.
    • Programar FuA1 = OFF (escrever 0 no endereço 35): esse comando desliga a saída.
Analogamente, pode-se controlar via rede Modbus as saídas para os 3 alarmes restantes.

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Última atualização: 2008-05-28 13:15


Como funciona a transferência Auto/Manual bumpless

Transferência de Automático para Manual: No momento da transferência de automático para manual, o valor de saída manual assume o último valor de saída calculado pelo modo automático.

Transferência de Manual para Automático: No momento da transferência de manual para automático, o valor de saída em manual é utilizado para inicializar o integrador que implementa o termo integral do PID. Isto garante a transferência bumbless apenas se o processo já estava estável e com PV = SV. Se o processo estava estável, a contribuição do termo derivativo é nula. Se o processo estava com PV = SV, a contribuição do termo proporcional é também nula. Portanto, nesta condição, todo o valor da saída de controle (MV) vem do termo integral, que é inicializado com o último valor aplicado à saída pelo controle manual.

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Última atualização: 2008-05-26 11:20


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

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Última atualização: 2008-05-26 11:21


O controlador apresenta uma mensagem de erro (Err2, Err4, ...) no display. O que isso quer dizer?

Estas mensagens indicam erros internos na conversão A/D do sinal de entrada do N1100 ou erro na ligação do sinal de entrada. Normalmente, são indicados os erros Err2, Err4 ou Err6.

Se o equipamento que apresenta este erro estava operando normalmente a algum tempo e passou a apresentar este erro, pode ter sido danificado e precisar retornar à fábrica para manutenção. Se um equipamento novo ou que tenha sido alterada a ligação do sinal de entrada começa a apresentar estes erros, é mais provável que a causa seja um erro na ligação do sensor.

Em qualquer um dos casos, revise as ligações elétricas do equipamento (principalmente do sinal de entrada), consultando o manual do equipamento. Se o problema persistir, entre em contato com nossa Assistência Técnica.

 

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Última atualização: 2011-04-26 13:34


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

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Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Tenho que fazer um motor DC inverter o sentido de rotação a cada X segundos. A inversão manual pode ser feita intercambiando dois fios na entrada do motor. Pergunta: Seria possivel controlar essa inversão através de um controlador Novus? Em caso afirmativo, qual seria o controlador que voces recomendariam? O motor DC em questão trabalha com 190 V e 120 W de potência em rotação máxima.

Nossos controladores N1100, N1200 e N2000, quando em modo manual de controle, podem ter a saída "ciclando" (liga/desliga) com um período definido pelo cliente.

Por exemplo: em um período de 10 segundos a saída permanece ligada por 2 segundos (20%) e desligada por 8 segundos (80%).

Imagine a saída como sendo um relé SPDT (com três contatos, NA, COMUM e NF). Se você conectar o fio referido em sua pergunta no COMUM deste relé, esse mesmo potencial elétrico estará ora em NA (saída ligada, 20%) e ora em NF (saída desligada, 80%).

Autor: : hamilton gomes da silva
Última atualização: 2008-09-17 08:31


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


O que ocorre quando o controlador está executando um programa de Rampas e Patamares e falta energia elétrica?

Hoje em dia, utilizamos a seguinte estratégia:

Ao retornar a energia elétrica, o controlador retorna ao início do último segmento que estava sendo executado e segue executando daí.

Dica:

No caso de haver um segmento com duração de 1 hora e, aos 59 minutos houver falta de energia, ao retornar a energia o controlador irá executar todo o segmento desde o início. Para evitar isto, pode-se fragmentar o segmento em porções menores, por exemplo, com 6 segmentos de 10 minutos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-10-08 09:53


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Existe a possibilidade de igualar temperaturas em zonas de aquecimento controladas por equipamentos diferentes a partir de um setpoint único?

Sim, alguns controladores da Novus contemplam essa possibilidade, sendo possível enviar um sinal de corrente (mA) a aparelhos que contemplem a entrada do sinal remoto. Nos controladores N1100 e N1200, deve-se colocar um resistor shunt de 100 ohms montado externamente junto aos terminais do controlador, conectado conforme a figura abaixo. Já nos controladores N2000 e N3000 não é necessário a colocação do shunt porque já incorporam o componente internamente. A configuração se dá através dos canais de I/O 3, I/O4 ou I/O 5 (N1100 e N1200) e também I/O6 (N2000 e N3000) quando utilizados como entrada digital e configurados com a função 8.

Conexão do shunt

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-07 08:54


Controladores e Indicadores » N2000-S

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como acionar as saídas a relé dos controladores via protocolo Modbus?

Não existe um comando dedicado para acionar diretamente as saídas digitais via rede Modbus. Para atuar nessas saídas (I/O 1, I/O 2, I/O 3, I/O 4 e I/O 5), é necessário um artifício, que consiste em configurar os alarmes para uma condição em que eles vão necessariamente ligar. Abaixo está um exemplo de como isso pode ser feito para o I/O 1 (relé 1), e entrada Termopar tipo K.

  • Programar I/O 1 = 1 (associa saída ao alarme 1)
  • Programar SP.A1 = -150 (configurar com valor mínimo da faixa do sensor)
  • Através de comando Modbus:
    • Programar Fu.A1 = Hi (escrever o valor 5 no endereço 35): esse comando liga a saída, pois existe uma probabilidade grande de a variável de processo estar acima de -150C, ligando o relé do I/O 1.
    • Programar FuA1 = OFF (escrever 0 no endereço 35): esse comando desliga a saída.
Analogamente, pode-se controlar via rede Modbus as saídas para os 3 alarmes restantes.

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Última atualização: 2008-05-28 13:15


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

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Última atualização: 2008-05-26 11:21


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Tenho que fazer um motor DC inverter o sentido de rotação a cada X segundos. A inversão manual pode ser feita intercambiando dois fios na entrada do motor. Pergunta: Seria possivel controlar essa inversão através de um controlador Novus? Em caso afirmativo, qual seria o controlador que voces recomendariam? O motor DC em questão trabalha com 190 V e 120 W de potência em rotação máxima.

Nossos controladores N1100, N1200 e N2000, quando em modo manual de controle, podem ter a saída "ciclando" (liga/desliga) com um período definido pelo cliente.

Por exemplo: em um período de 10 segundos a saída permanece ligada por 2 segundos (20%) e desligada por 8 segundos (80%).

Imagine a saída como sendo um relé SPDT (com três contatos, NA, COMUM e NF). Se você conectar o fio referido em sua pergunta no COMUM deste relé, esse mesmo potencial elétrico estará ora em NA (saída ligada, 20%) e ora em NF (saída desligada, 80%).

Autor: : hamilton gomes da silva
Última atualização: 2008-09-17 08:31


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N3000

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Quero usar o controlador apenas como estação de controle manual, retransmitindo em 4-20mA o valor do Set Point. Como faço isto?

Para ativar a retransmissão em 4-20mA do valor ajustado para o set point, selecione no parâmetro IO5 o valor 16 (saída 4-20mA) ou 15 (saída 0-20mA). Programe os valores de set point que devem produzir valor mínimo e máximo nos parâmetros SPLL e SPHL, respectivamente.

ATENÇÃO: Mesmo que você não esteja usando o controlador para medir o sinal de um sensor ou transdutor, deve-se garantir que a medida de PV não está em erro, pois esta condição desliga a saída IO5. Programe no parâmetro TYPE o valor 18 (entrada 0-5V), que não produzirá erro mesmo com os terminais de entrada desconectados.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:58


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como acionar as saídas a relé dos controladores via protocolo Modbus?

Não existe um comando dedicado para acionar diretamente as saídas digitais via rede Modbus. Para atuar nessas saídas (I/O 1, I/O 2, I/O 3, I/O 4 e I/O 5), é necessário um artifício, que consiste em configurar os alarmes para uma condição em que eles vão necessariamente ligar. Abaixo está um exemplo de como isso pode ser feito para o I/O 1 (relé 1), e entrada Termopar tipo K.

  • Programar I/O 1 = 1 (associa saída ao alarme 1)
  • Programar SP.A1 = -150 (configurar com valor mínimo da faixa do sensor)
  • Através de comando Modbus:
    • Programar Fu.A1 = Hi (escrever o valor 5 no endereço 35): esse comando liga a saída, pois existe uma probabilidade grande de a variável de processo estar acima de -150C, ligando o relé do I/O 1.
    • Programar FuA1 = OFF (escrever 0 no endereço 35): esse comando desliga a saída.
Analogamente, pode-se controlar via rede Modbus as saídas para os 3 alarmes restantes.

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Última atualização: 2008-05-28 13:15


Qual a equação que implementa o PID nos controladores da Novus e onde aparecem os parâmetros programados no controlador?

A equação abaixo é mais facilmente compreensível que a equação discretizada implementada nos controladores.
Considerando:

MV: Valor da variável de controle manipulada pelo controlador, ou seja, saída de controle
SP: Valor desejado para a variável controlada, ou seja, set point.
PV: Variável controlada no processo.
PB: Banda proporcional programada no parâmetro Pb do controlador
IR: Taxa de integração (reset) programada no parâmetro Ir do controlador
DT: Tempo derivativo programado no parâmetro Dt do controlador.
B: Valor programado no parâmetro Bias do controlador.
E: Erro (desvio) entre PV e SP, ou seja, E=SP-PV (ação reversa) ou E=PV-SP (ação direta)

A equação temporal contínua do PID é:
MV(t) = (100/PB) x [ E(t) + IR x Integral(E(t)) + DT x Derivada(E(t)) ] + B

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Última atualização: 2008-05-26 11:21


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

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Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


O que ocorre quando o controlador está executando um programa de Rampas e Patamares e falta energia elétrica?

Hoje em dia, utilizamos a seguinte estratégia:

Ao retornar a energia elétrica, o controlador retorna ao início do último segmento que estava sendo executado e segue executando daí.

Dica:

No caso de haver um segmento com duração de 1 hora e, aos 59 minutos houver falta de energia, ao retornar a energia o controlador irá executar todo o segmento desde o início. Para evitar isto, pode-se fragmentar o segmento em porções menores, por exemplo, com 6 segmentos de 10 minutos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-10-08 09:53


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Existe a possibilidade de igualar temperaturas em zonas de aquecimento controladas por equipamentos diferentes a partir de um setpoint único?

Sim, alguns controladores da Novus contemplam essa possibilidade, sendo possível enviar um sinal de corrente (mA) a aparelhos que contemplem a entrada do sinal remoto. Nos controladores N1100 e N1200, deve-se colocar um resistor shunt de 100 ohms montado externamente junto aos terminais do controlador, conectado conforme a figura abaixo. Já nos controladores N2000 e N3000 não é necessário a colocação do shunt porque já incorporam o componente internamente. A configuração se dá através dos canais de I/O 3, I/O4 ou I/O 5 (N1100 e N1200) e também I/O6 (N2000 e N3000) quando utilizados como entrada digital e configurados com a função 8.

Conexão do shunt

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-07 08:54


Controladores e Indicadores » N480i

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

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Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N1500

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Saída de retransmissão de PV ou SV com sinal em tensão

A saída analógica de retransmissão pode ser em corrente 0-20mA ou 4-20mA. Para se obter uma saída em tensão, é possível conectar um resistor de precisão (1%) entre os terminais da saída e selecionar o tipo de saída em corrente mais apropriado. A corrente será convertida para tensão de acordo com a lei de Ohm. Alguns exemplos:

  • Para obter saída 0-10 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 500 Ohms
  • Para obter saída 0-5 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
  • Para obter saída 1-5 Vcc: Selecione saída 4-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
O equipamento ao qual o sinal 0-10V será ligado deve ter alta impedância (>50.000 Ohms) para não comprometer a precisão. Caso seja necessário compensar a imprecisão do resistor na conversão de corrente para tensão, alterar a calibração da saída de retransmissão seguindo as instruções no manual. Este resistor pode ser inserido em fábrica no interior do aparelho mediante solicitação no pedido de compra.

 

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Última atualização: 2008-05-26 11:16


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Qual o tempo de resposta da saída 4-20mA do N1500 e N1500-LC?

A saída analógica 4-20mA tem tempo de resposta menor que 1 segundo.

Autor: : Rodrigo Zereu
Última atualização: 2008-12-15 11:49


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


¿Cómo se accede a los parámetros InLoC e InHIC del ciclo de calibración? (Uso el indicador con entrada 4 - 20 mA)

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2010-09-23 11:30


Controladores e Indicadores » N1500FT

Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Posso aplicar o N1500FT na medição de vazão de gases?

Não. Os gases sofrem mudança de volume quando submetidos à variação de temperatura ou pressão e essa variação precisa ser compensada. Para isso servem os computadores de vazão.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:20


O que são os caracteres à direita no parâmetro "Unit I"?

No parâmetro de unidade de vazão instantânea ("Unit I"), esses caracteres definem a base de tempo em que a vazão instantânea deve ser calculada: segundos ('s'), minutos ('m'), horas ('h') ou dias ('d'). Esses devem ser selecionados dentre essas opções, não podem ser modificados para outros caracteres quaisquer.

A ideia é permitir que se entre com unidades do tipo "lpm" (litros por minuto).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-20 17:08


Dataloggers Portáteis » Logbox-DA

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o tempo que o LogBox fica em Stand-by?

O LogBox sempre está em Stand-by (baixo consumo), somente "acorda" quando faz uma medição do sinal de entrada para fazer a aquisição ou quando está comunicando.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:21


Como fazer para desligar o LogBox após as aquisições (fazer com que o led pare de piscar) para indicar que está desligado?

O led sempre fica piscando para mostrar o status de funcionamento do LogBox, inclusive quando terminou de fazer as aquisições.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:23


Posso usar o aparelho na água a 1 m de profundidade?

Sim, mas fique atento às seguintes restrições:

Este aparelho foi projetado e testado para atender à norma IP67 (ou NEMA6). De acordo com o procedimento de teste da norma IP67, o aparelho deve ser selado contra o ingresso de água por 30 minutos a 1 m de profundidade. Estes testes de conformidade são executados durante o projeto do produto e são refeitos periodicamente em amostras de produção.
Como uma boa prática de engenharia, recomendamos não operar este produto no limite máximo da especificação. Via de regra, é melhor escolher um produto IP68 para operar em condições-limite da especificação IP67.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-12-03 09:49


Quais os limites para o uso da chave eletrônica interna, usada para o acionamento externo?

A chave eletrônica interna foi desenvolvida tendo em mente o acionamento de transmissores externos ao data logger, de forma a poupar energia quando estes transmissores forem alimentados através de baterias.

Esta chave é um circuito capaz de acionar fontes/baterias de até 35 Vcc e até 45 mA (suficientes para dois transmissores 4-20 mA).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-18 16:19


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


Dataloggers Portáteis » Logbox-AA

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Não estou conseguindo fazer a comunicação do LogBox-AA utilizando uma interface USB/Infravermelho de outro fabricante. Tem como o LogBox-AA se comunicar através de outra interface que não seja IR-Link3?

A comunicação entre o software do PC e o LogBox-AA somente pode ser feita através da interface IR-Link3.

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Última atualização: 2008-05-26 11:42


Entrada 4-20mA influenciando a entrada 0-50mV.

Uso um logbox universal com uma entrada 4-20mA e outra 0-50mV. Quando varia o sinal 4-20mA, os registros para o canal 0-50mV também variam, mesmo com o sinal de 50mV constante.

Este problema ocorre se a fonte de sinal ligado ao canal 0-50mV tem uma impedância de entrada alta. Reduza a impedância deste sinal até que o erro se torne desprezível para sua aplicação.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:42


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o tempo que o LogBox fica em Stand-by?

O LogBox sempre está em Stand-by (baixo consumo), somente "acorda" quando faz uma medição do sinal de entrada para fazer a aquisição ou quando está comunicando.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:21


Como fazer para desligar o LogBox após as aquisições (fazer com que o led pare de piscar) para indicar que está desligado?

O led sempre fica piscando para mostrar o status de funcionamento do LogBox, inclusive quando terminou de fazer as aquisições.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:23


Posso usar o aparelho na água a 1 m de profundidade?

Sim, mas fique atento às seguintes restrições:

Este aparelho foi projetado e testado para atender à norma IP67 (ou NEMA6). De acordo com o procedimento de teste da norma IP67, o aparelho deve ser selado contra o ingresso de água por 30 minutos a 1 m de profundidade. Estes testes de conformidade são executados durante o projeto do produto e são refeitos periodicamente em amostras de produção.
Como uma boa prática de engenharia, recomendamos não operar este produto no limite máximo da especificação. Via de regra, é melhor escolher um produto IP68 para operar em condições-limite da especificação IP67.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-12-03 09:49


Quais os limites para o uso da chave eletrônica interna, usada para o acionamento externo?

A chave eletrônica interna foi desenvolvida tendo em mente o acionamento de transmissores externos ao data logger, de forma a poupar energia quando estes transmissores forem alimentados através de baterias.

Esta chave é um circuito capaz de acionar fontes/baterias de até 35 Vcc e até 45 mA (suficientes para dois transmissores 4-20 mA).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-18 16:19


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


Dataloggers Portáteis » LogBox RHT

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


O que é "Ponto de Orvalho"?

Ponto de orvalho é a temperatura em que o ar se torna saturado de água e esta começa a condensar.

  • Na temperatura de orvalho, RH = 100%.
  • Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco está o ar.
  • É uma medida de umidade absoluta, ou seja, permanece constante em um sistema fechado mesmo que ocorram variações de temperatura.

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Umidade Relativa"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:15


O que é "Umidade Relativa"?

Poderíamos definir informalmente "umidade relativa" como a quantidade de água que está contida no ar em relação à quantidade de água que o ar poderia conter, o que depende fortemente da temperatura (por isso é relativa).

Uma definição mais precisa seria: Umidade relativa é a relação percentual entre a pressão de vapor de água e a pressão de saturação de vapor de água. onde:

  • "Pressão de Vapor de Água" está relacionada à quantidade de água (em estado gasoso) presente no ar. A pressão de vapor de água tem um valor máximo que depende da temperatura (ar quente pode reter mais água).
  • "Pressão de Saturação de Vapor de Água" define a máxima quantidade de água que o ar a uma dada temperatura pode conter (acima desta ocorre condensação).

A umidade relativa sofre influência da temperatura e da pressão do ambiente:

  • Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a umidade relativa diminui, devido ao aumento da pressão de saturação de vapor.
  • Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da pressão de vapor de água (Lei de Dalton).

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Ponto de Orvalho"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:14


Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

A temperatura é um fator muito importante em medição de umidade. Ela define a pressão de saturação de vapor de água. Uma pequena mudança no valor de temperatura, principalmente em altas umidades, tem um efeito significativo na umidade relativa, já que a pressão de saturação de vapor de água muda também. Isto é, a mudança na temperatura de 50°C para 51°C a 80%
de umidade relativa reduz a umidade para 76%.

Para comparar valores de umidade medidos por múltiplos equipamentos no mesmo ambiente é fundamental que todos estejam submetidos exatamente à mesma temperatura, condição difícil de ser obtida em ambientes comuns. A referência e o sensor devem ser colocados o mais próximo possível um ao outro, pois até em pequenas distâncias podem aparecer diferenças consideráveis em níveis de umidade e temperatura. Antes de obter uma medida, é preciso esperar o tempo necessário para as
condições de temperatura e umidade se estabilizarem. O efeito da temperatura na medida da umidade relativa é a principal fonte de erros de calibração.

Sensores de umidade utilizados como referência de calibração laboratorial têm alto custo e atingem precisões em torno de +/- 1,5% RH. Sensores de umidade capacitivos de alta qualidade têm uma precisão entre +/- 2% RH e +/- 3,5% RH. Sensores de umidade resistivos e sensores capacitivos de baixa qualidade têm precisão entre +/- 5% RH e +/- 10% RH.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 13:04


Minha aplicação requer que o sensor RHT seja exposto à condições extremas. Quais as implicações?

O sensor pode ser exposto à condições fora das "condições de operação normais" (ver figura a seguir), desde que não ultrapasse os limites das "condições de operação máximas".

Esta exposição fora das condições normais pode temporariamente causar um offset maior do que o especificado no manual (+- 3% U.R.). Ao retornar às condições normais, a calibração voltará lentamente ao estado normal. A fim de acelerar esta volta, os seguintes passos podem ser efetuados:

  • Com o aparelho desenergizado, retire a plaquinha do sensor (desrosqueie a cápsula e puxe a plaquinha para fora).
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 80 e 90 ºC e uma umidade relativa menor que 5% por, no mínimo, 24 horas.
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 20 e 30 ºC e uma umidade relativa maior que 74% por, no mínimo, 48 horas.
  • Recoloque a plaquinha no aparelho com cuidado.

Exposições prolongadas à condições extremas irão acelerar o envelhecimento do sensor.

Por fim, sugerimos que o sensor jamais deixe as condições de operação normais.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 13:07


Qual o tempo que o LogBox fica em Stand-by?

O LogBox sempre está em Stand-by (baixo consumo), somente "acorda" quando faz uma medição do sinal de entrada para fazer a aquisição ou quando está comunicando.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:21


Como fazer para desligar o LogBox após as aquisições (fazer com que o led pare de piscar) para indicar que está desligado?

O led sempre fica piscando para mostrar o status de funcionamento do LogBox, inclusive quando terminou de fazer as aquisições.

 

Autor: : edelpet schneider
Última atualização: 2008-10-17 12:23


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


O que posso utilizar para a limpeza do sensor RHT?

A limpeza do sensor RHT, quando necessária, deve ser feita com água. Não se deve usar outras substâncias, como etanol, acetona ou mesmo álcool isopropílico. Substâncias usadas para limpeza e solventes em geral podem causar desde deslocamentos nos valores medidos (às vezes temporários, mas na maioria das vezes permanentes) até dano ao sensor. Pistolas de ar também não são recomendadas. Lembre que sensores de umidade utilizam princípios químicos que os tornam mais sensíveis do que os sensores de temperatura, por exemplo.

No caso de aplicações em ambientes com muita poeira, recomendamos a utilização das nossas ponteiras de PTFE ou de bronze sinterizado, mais imunes a este tipo de ambientes.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-08-17 09:29


Obsoletos » DataLoggers » Pinguim

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


O que é "Ponto de Orvalho"?

Ponto de orvalho é a temperatura em que o ar se torna saturado de água e esta começa a condensar.

  • Na temperatura de orvalho, RH = 100%.
  • Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco está o ar.
  • É uma medida de umidade absoluta, ou seja, permanece constante em um sistema fechado mesmo que ocorram variações de temperatura.

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Umidade Relativa"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:15


O que é "Umidade Relativa"?

Poderíamos definir informalmente "umidade relativa" como a quantidade de água que está contida no ar em relação à quantidade de água que o ar poderia conter, o que depende fortemente da temperatura (por isso é relativa).

Uma definição mais precisa seria: Umidade relativa é a relação percentual entre a pressão de vapor de água e a pressão de saturação de vapor de água. onde:

  • "Pressão de Vapor de Água" está relacionada à quantidade de água (em estado gasoso) presente no ar. A pressão de vapor de água tem um valor máximo que depende da temperatura (ar quente pode reter mais água).
  • "Pressão de Saturação de Vapor de Água" define a máxima quantidade de água que o ar a uma dada temperatura pode conter (acima desta ocorre condensação).

A umidade relativa sofre influência da temperatura e da pressão do ambiente:

  • Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a umidade relativa diminui, devido ao aumento da pressão de saturação de vapor.
  • Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da pressão de vapor de água (Lei de Dalton).

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Ponto de Orvalho"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:14


Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

A temperatura é um fator muito importante em medição de umidade. Ela define a pressão de saturação de vapor de água. Uma pequena mudança no valor de temperatura, principalmente em altas umidades, tem um efeito significativo na umidade relativa, já que a pressão de saturação de vapor de água muda também. Isto é, a mudança na temperatura de 50°C para 51°C a 80%
de umidade relativa reduz a umidade para 76%.

Para comparar valores de umidade medidos por múltiplos equipamentos no mesmo ambiente é fundamental que todos estejam submetidos exatamente à mesma temperatura, condição difícil de ser obtida em ambientes comuns. A referência e o sensor devem ser colocados o mais próximo possível um ao outro, pois até em pequenas distâncias podem aparecer diferenças consideráveis em níveis de umidade e temperatura. Antes de obter uma medida, é preciso esperar o tempo necessário para as
condições de temperatura e umidade se estabilizarem. O efeito da temperatura na medida da umidade relativa é a principal fonte de erros de calibração.

Sensores de umidade utilizados como referência de calibração laboratorial têm alto custo e atingem precisões em torno de +/- 1,5% RH. Sensores de umidade capacitivos de alta qualidade têm uma precisão entre +/- 2% RH e +/- 3,5% RH. Sensores de umidade resistivos e sensores capacitivos de baixa qualidade têm precisão entre +/- 5% RH e +/- 10% RH.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 13:04


Posso usar o aparelho na água a 1 m de profundidade?

Sim, mas fique atento às seguintes restrições:

Este aparelho foi projetado e testado para atender à norma IP67 (ou NEMA6). De acordo com o procedimento de teste da norma IP67, o aparelho deve ser selado contra o ingresso de água por 30 minutos a 1 m de profundidade. Estes testes de conformidade são executados durante o projeto do produto e são refeitos periodicamente em amostras de produção.
Como uma boa prática de engenharia, recomendamos não operar este produto no limite máximo da especificação. Via de regra, é melhor escolher um produto IP68 para operar em condições-limite da especificação IP67.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-12-03 09:49


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


Obsoletos » DataLoggers » TagTemp

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Quais os modelos de Palm's são recomendados para comunicação com os equipamentos da linha Logbox (TagTemp, Logbox RHT, etc)?

Os equipamentos da linha Logbox podem comunicar-se com os seguintes dispositivos da Palm:

Palm III, Palm V e Palm M, Zire, Zire 21, 31, 71 e 72, Tungsten T, T2, T3, T5, C, E e E2, Palm Z22 e Palm TX.

Os dispositivos Palm Treo com PalmOS e com Windows Mobile não se encontram listados, pois oferecem incompatibilidade com os demais equipamentos da Palm.

Autor: : Epifanio
Última atualização: 2008-09-02 15:14


Posso usar o aparelho na água a 1 m de profundidade?

Sim, mas fique atento às seguintes restrições:

Este aparelho foi projetado e testado para atender à norma IP67 (ou NEMA6). De acordo com o procedimento de teste da norma IP67, o aparelho deve ser selado contra o ingresso de água por 30 minutos a 1 m de profundidade. Estes testes de conformidade são executados durante o projeto do produto e são refeitos periodicamente em amostras de produção.
Como uma boa prática de engenharia, recomendamos não operar este produto no limite máximo da especificação. Via de regra, é melhor escolher um produto IP68 para operar em condições-limite da especificação IP67.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-12-03 09:49


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


Obsoletos » DataLoggers » FieldLogger I/O

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


É possível alterar os set points de alarme do FieldLogger I/O sem utilizar o software Configurador?

Sim. Os registradores retentivos Modbus listados a seguir contém o valor do set point dos alarmes dos canais de entrada e podem ser acessados através de softwares supervisórios, por exemplo.

26 - Set point 0 do alarme do canal 1
27 - Set point 1 do alarme do canal 1
28 - Set point 0 do alarme do canal 2
29 - Set point 1 do alarme do canal 2
30 - Set point 0 do alarme do canal 3
31 - Set point 1 do alarme do canal 3
32 - Set point 0 do alarme do canal 4
33 - Set point 1 do alarme do canal 4
34 - Set point 0 do alarme do canal 5
35 - Set point 1 do alarme do canal 5
36 - Set point 0 do alarme do canal 6
37 - Set point 1 do alarme do canal 6
38 - Set point 0 do alarme do canal 7
39 - Set point 1 do alarme do canal 7
40 - Set point 0 do alarme do canal 8
41 - Set point 1 do alarme do canal 8

Obs.: Considera-se que a tabela de registradores inicia em 0 (zero).

Vale a pena salientar que só faz sentido configurar o set point dos canais que estão configurados como alarme.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:16


Perdi a senha do software Configurador do FieldLogger I/O. Como acessá-lo?

Se você configurou uma senha para limitar o acesso ao configurador e perdeu ela, poderá desativar a senha executando o configurador a partir do Prompt do MS-DOS ou pela Opção Executar do menu Iniciar.

Opção Executar:

Clique em Iniciar e então na opção Executar. Clique no botão Procurar para localizar o executável do software configurador, selecione o executável e clique em Abrir. Antes de executar o configurador adicione o parâmetro "/nopassword", como na imagem abaixo:

 


 

Janela Executar do Windows(r)

No Prompt do MS-DOS você pode fazer assim:

Abra o Prompt do MS-DOS e execute o seguinte comando:

"C:\Arquivos de programas\FieldChart\FLogger.exe" /nopassword

Onde "C:\Arquivos de Programas\FieldChart" é o diretório onde o software FieldChart está instalado.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:17


O FieldLogger I/O estava configurado para adquirir dados, porém faltou energia e eu não dispunha de baterias na entrada de alimentação auxiliar. O que vai acontecer quando a energia voltar?

O comportamento do FieldLogger I/O na volta da energia principal (e também no caso de o alimentarmos pela entrada auxiliar VBAT) vai depender fundamentalmente da configuração das aquisições:

  • Se as aquisições estão configuradas para iniciarem e terminarem com o acionamento e desacionamento, respectivamente, da entrada digital, o FieldLogger I/O vai continuar adquirindo os dados assim que a entrada digital for acionada (fechada) novamente.
  • No caso do sistema ter sido configurado para acabar segundo um horário determinado, o FieldLogger I/O verifica, assim que energizado, se o horário de término ainda não passou e se alguma aquisição já foi feita anteriormente. Se não há registro algum e se o horário de fim ainda não foi alcançado, o processo de aquisições é iniciado imediatamente. Caso contrário, as aquisições não são retomadas.
  • Se o processo de aquisições tiver sido configurado para terminar após um número determinado de intervalos base, o FieldLogger I/O verifica, assim que energizado, se existe algum registro já efetuado. Se não existir, o aparelho inicia as aquisições imediatamente. Se já haviam uma ou mais aquisições em memória, o processo é finalizado.
  • Algo semelhante acontece quando o FieldLogger I/O estiver configurado para não parar de adquirir (sobrescrever memória). Se anteriormente o FieldLogger I/O não tinha efetuado nenhuma aquisição em memória, o processo de aquisições é iniciado assim que o instrumento for energizado. Caso já haja algum dado registrado, o aparelho não efetua mais registros até que seja reconfigurado.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:15


Quanto tempo duram as baterias da alimentação auxiliar no FieldLogger I/O?

Depende da capacidade da bateria. O FieldLogger I/O consome tipicamente, no caso de estar apenas efetuando aquisições, a seguinte corrente para os correspondentes valores de tensão aplicados:

  • 6V → 20mA
  • 9V → 22mA
  • 12V → 23mA
  • 24V → 28,5mA

De posse da capacidade da bateria (em mAh) e com base nesses valores de consumo, pode-se ter uma idéia da autonomia do aparelho. Por exemplo, uma bateria de 9V com capacidade de 150mAh terá uma autonomia aproximada de (150 / 22 = ) 7 horas.

ATENÇÃO: A Novus não se responsabiliza pela perda de dados devido à descarga da bateria.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:13


Posso utilizar alimentação auxiliar e a entrada digital ao mesmo tempo?

Sim. Apesar de compartilharem um mesmo terminal de conexão (terminal 14), a entrada digital e a entrada de alimentação auxiliar não tem nenhuma influência mútua.

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Última atualização: 2008-05-26 13:24


Como diminuir a oscilação das leituras (como tornar as leituras mais estáveis)?

Inicialmente, deve-se fazer com que os cabos dos sensores não compartilhem o mesmo caminho (mesmas canaletas) dos cabos de alimentação.

Deve-se, sempre que possível, utilizar cabo blindado nos sensores, aterrando-se a malha (que NÃO deve ser ligada ao sensor). No caso de ser inviável o aterramento, pode-se ligar a malha ao terminal negativo do canal.

Na tela Diagnóstico do software Configurador, pode-se alterar o valor do filtro digital do FieldLogger I/O. Os valores válidos para o filtro vão de 0 a 9. Quanto maior o valor do filtro, maior a imunidade aos ruídos elétricos do sinal, porém mais lenta a resposta do instrumento a variações da entrada. Tipicamente, pode-se colocar um valor de filtro mais alto quando o sinal de entrada for temperatura ou outra grandeza que varie lentamente e um valor mais baixo quando o sinal for pressão ou outra grandeza que possa ter variações rápidas.

Por fim, deve-se verificar se a freqüência da rede local está corretamente configurada. Isto pode ser verificado pelo software Configurador na tela Diagnóstico. Para o Brasil e América do Norte a freqüência é de 60Hz, enquanto que para o restante da América do Sul e para a Europa a freqüência utilizada é de 50Hz.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:12


Por que os valores lidos dos sensores estão totalmente fora da faixa esperada?

As conexões dos sensores devem ser checadas, pois no caso de haver mal contato nos sensores, o seguinte pode acontecer:

  • Os canais com entrada em corrente (4-20mA e 4-20mA linearizáveis) apresentam o limite de escala inferior.
  • Os canais configurados como termopares, Pt100 e milivolt apresentam o limite de escala superior.

Deve-se verificar se os sensores de temperatura (termopares e Pt100) estão configurados com a unidade desejada (ºC ou ºF).

Ao efetuar a leitura dos canais de entrada por meio de um software supervisório, deve-se lembrar que o FieldLogger I/O envia o valor das entradas configuradas como Pt100 multiplicadas por 10. Assim, o aplicativo do supervisório deve ser configurado para dividir o valor lido (quando entrada Pt100) por 10, fazendo com que seja visualizado corretamente.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:11


Como saber se o FieldLogger I/O já terminou as aquisições?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:10


Como saber se o FieldLogger I/O já iniciou as aquisições?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:09


Como posso ler o estado da entrada digital?

A entrada digital é a entrada onde podemos controlar o início e o final de um processo de aquisições de forma indireta, condicionando as aquisições a alguma variável ou estado externo ao instrumento. Contudo, o usuário não pode ler o estado desta entrada através do FieldLogger I/O.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:09


No Configurador, por que a tela Aquisições está inacessível?

Esta tela fica acessível apenas quando é detectado no aparelho o hardware específico para aquisição de dados (relógio e memórias).

Nos modelos I/O Remoto, esta tela deve propositalmente permanecer inacessível, pois não contém este hardware. Nesse caso, a mensagem "Relógio e memórias não localizadas" será apresentada.

Contudo, se o seu FieldLogger é modelo Registrador (contém o hardware) e a tela permanece inacessível por algum motivo (relógio ou memória não localizadas), houve algum problema e a assistência técnica deve ser contactada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:07


Quais os passos para uma correta configuração do FieldLogger I/O?

Na configuração de um FieldLogger, recomenda-se os seguintes passos:

  1. Conectar a alimentação do aparelho e ligá-lo. Verificar se o led Logging começa a piscar após alguns instantes.
  2. Desligar o aparelho e conectar os cabo de comunicação serial e os sensores.
  3. Ligar novamente o FieldLogger e entrar no software Configurador (já instalado). Se o FieldLogger irá trabalhar em uma rede de instrumentos, ele deve, neste momento, estar conectado ponto-a-ponto com o computador. Se necessário alterar seus parâmetros de comunicação (baud rate 9600 e endereço 1), entrar no menu "Ferramentas", "FieldLogger" e "Busca Automática" e executar uma busca automática antes de modificar os parâmetros. Uma vez que os parâmetros de comunicação estejam adequados e o instrumento esteja operante, pode-se conectá-lo novamente à rede onde irá trabalhar.
  4. Efetuar a configuração dos canais de entrada (software Configurador, tela Canais) conforme os sensores estejam ligados ao instrumento. Aplicar a configuração.
  5. Na tela Diagnóstico, verificar se os valores lidos dos sensores estão coerentes. Se algum dos sensores estiver indicando um valor próximo do fundo de escala superior (para termopar, Pt100 e 0-50mV) ou inferior (para 4-20mA lineares ou linearizáveis) sem que o respectivo sinal de entrada esteja nesta faixa de valores, deve-se suspeitar que o sensor não esteja bem conectado.
  6. Com o aparelho desligado, efetuar o restante das ligações (relés, alimentação auxiliar – VBAT, entrada digital, …).
  7. Novamente no Configurador (e com o aparelho ligado), configurar o restante dos parâmetros (alarmes, parâmetros de aquisições e outros).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:06


Por que o relé foi acionado se a entrada não alcançou o set point de alarme especificado?

Deve-se verificar se o relé em questão está realmente configurado como relé de alarme ou se está configurado como saída digital, o que torna o seu acionamento indiferente ao estado dos canais de entrada.

Se estiver configurado como relé de alarme, verificar se algum outro canal não está utilizando o mesmo relé para acionar em uma determinada situação de alarme própria. Nesse caso, o relé será acionado em qualquer uma das situações (OU lógico) e permanecerá acionado até que nenhuma das situações de alarme esteja mais ocorrendo.

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Última atualização: 2008-05-26 13:32


No Configurador, o que são e para que servem as mensagens de Status do FieldLogger e Status dos Canais?

Estas são mensagens que informam algumas condições ou estados de comportamento do instrumento. Em ambos os casos, as mensagens podem ser compostas por mais de uma sinalização de estado, embora apenas uma seja visível na tela de cada vez. Para verificar se há outras sinalizações, deve-se clicar na respectiva mensagem.

As mensagens de Status do FieldLogger podem ser úteis para se verificar o estado atual do processo de aquisições, além de se poder detectar alguns erros do instrumento. Elas pode ser compostas das seguintes informações:

  1. Relógio não Localizado: Indica que o relógio de tempo real, necessário ao modelo Registrador, não foi encontrado no aparelho. Dessa forma, o FieldLogger I/O não é capaz de efetuar aquisições em memória local.
  2. Memórias E2PROM não localizadas: Indica que as memórias de aquisição, necessárias ao modelo Registrador, não foram encontradas no aparelho. Dessa forma, o FieldLogger I/O não é capaz de efetuar aquisições em memória local.
  3. Memórias E2PROM cheias: Indica que a memória disponível para aquisições já foi totalmente preenchida por aquisições.
  4. Primeira aquisição já foi efetuada: Indica que o processo de aquisições já iniciou.
  5. Todas as aquisições programadas já efetuadas: Indica que o processo de aquisições já foi terminado.
  6. Erro na conversão do auto-zero: Indica que o valor lido do zero do conversor A/D está fora da faixa especificada. Este erro deve ser reportado à assistência técnica.
  7. Erro na conversão do auto-span: Indica que o valor lido do fundo de escala do conversor A/D está fora da faixa especificada. Este erro deve ser reportado à assistência técnica.
  8. Erro na conversão da junta fria: Indica que o valor lido do sensor de junta fria está fora da faixa especificada. Este erro deve ser reportado à assistência técnica.

As mensagens de Status dos Canais informam condições de funcionamento relativas a cada canal. Estas mensagens podem ser úteis para se localizar erros de conexão/configuração dos canais. Sugere-se, quando aparecerem, verificar as conexões dos sensores (mal-contato, sensores em canais errados, sensores virados, …). São elas:

  1. Conversão muito baixa: Indica que o valor convertido é menor que a faixa de trabalho do conversor A/D (-5mV).
  2. Conversão muito alta: Indica que o valor convertido é maior que a faixa de trabalho do conversor A/D (+55mV).
  3. Valor negativo após calibração: Indica que, mesmo após a etapa de calibração do sinal convertido, ele continua muito baixo. O caso típico é quando o canal de entrada espera um sinal 4-20mA e a corrente de entrada é menor que os 4mA mínimos.
  4. Limite de linearização excedido: Indica que o valor da entrada foi superior ao limite de linearização do instrumento.
  5. Resistência do cabo Pt100 muito alta: Indica que a resistência do cabo Pt100 está alta demais em relação ao valor do próprio Pt100. Verificar sensores e conexões.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:05


Como fazer para que o FieldLogger I/O continue adquirindo mesmo que falte energia elétrica?

O FieldLogger dispõe de uma entrada de alimentação auxiliar, identificada por VBAT, onde pode-se conectar uma bateria ou outra fonte de energia auxiliar, de forma a manter o instrumento adquirindo os dados programados mesmo na falta da energia principal.

A tensão da bateria auxiliar pode ser de 6 a 24V. Recomenda-se, contudo, utilizar tensões mais próximas de 6V, a fim de evitar um aquecimento desnecessário no aparelho.

A conexão é feita na posição 14(-) e 15(+)

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Última atualização: 2010-12-28 13:12


No FieldLogger I/O, como utilizar os relés como saídas digitais?

Para que os relés sejam utilizados como saídas digitais (não podendo ser utilizados como relés de alarme), eles devem ser configurados pelo software Configurador, na tela de Canais.

Uma vez corretamente configurados, eles podem ser acionados/desacionados via serial, com o comando MODBUS-RTU 05h (Preset Single Coil).

O relé 1 (ALM1) possui o endereço 0, enquanto que o relé 2 (ALM2) possui o endereço 1. Atribuindo o valor 0000h no comando, o relé é desacionado. Para acionarmos o relé, devemos enviar o valor FF00h.

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Última atualização: 2010-12-28 13:07


Esqueci o endereço de comunicação do meu FieldLogger I/O. Como fazer para recuperá-lo?

Quando necessário, pode ser executada a Busca Automática, para isto, conecte o FieldLogger I/O ponto-a-ponto com o computador, isto é, sem outros aparelhos na rede, e execute a Busca Automática.

Desta forma, o configurador varrerá a rede até encontrar o FieldLogger I/O, e lerá automaticamente suas configurações.

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Última atualização: 2010-12-28 13:05


O FieldLogger I/O não comunica quando alimentado pela fonte auxiliar. O que está errado?

Não há erro algum.

A fonte auxiliar, conectada nos terminais 14 e 15, tem por função manter o aparelho efetuando as aquisições programadas mesmo na falta de energia elétrica. Contudo, durante a falta de energia elétrica (alimentação principal), a comunicação serial e o acionamento dos relés são desabilitados.

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Última atualização: 2010-12-28 13:04


O software Configurador não consegue se comunicar com o FieldLogger I/O. O que fazer?

Quando não se consegue comunicar com o FieldLogger I/O, algumas verificações devem ser feitas:

  • O Led "Logging" está piscando? Se não, deve se verificar a alimentação do aparelho, pois ele não está operando.
  • Os cabos D e D/ estão conectados corretamente?
  • O software Configurador, na tela Comunicação ou na tela Busca Automática, apresenta uma porta (COM) configurada? Se não, selecione a porta livre no seu PC e clique em Conectar. Se aparecer uma mensagem dizendo que foi impossível efetuar a conexão, verifique se há algum outro software (exemplos: supervisório, FieldChart, LogChart, ...) utilizando a respectiva porta serial. Em caso afirmativo, saia do software em questão e tente a conexão novamente.
  • Conecte o FieldLogger I/O ponto-a-ponto com o PC (sem outros aparelhos em rede). Em Busca Automática, clique em Procurar e após em Iniciar a Busca. Assim que o clique for dado, o led Rx do FieldLogger I/O deve começar a piscar. O led Tx deve piscar uma vez, indicando o final da procura e uma mensagem deve aparecer no PC indicando o sucesso da operação.

Algumas informações que são importantes sobre a comunicação e configuração do FieldLogger I/O:

  • Os aparelhos saem de fábrica com o endereço de rede 1 e baud rate 9600
  • Caso você tenha outro aparelho com essas configurações em sua rede, a configuração do FieldLogger I/O deve ser feita individualmente, isto é, em uma rede sem outros aparelhos.
  • Para efetuar a Busca Automática é altamente recomendável que não haja outros aparelhos na rede de comunicação.

 

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Última atualização: 2010-12-28 13:03


Quais são os requisitos de hardware e software necessários para rodar o software Configurador do FieldLogger I/O?

Os requisitos mínimos de sistema para executar o software Configurador são:

  • Windows 95©, Windows 98© ou superior;
  • Microcomputador 486 IBM-PC© compatível com 16 MB de RAM;
  • 2 MB de espaço livre em disco;
  • Monitor SVGA com resolução mínima de 640x480;
  • Porta Serial para o conversor RS485;
  • Mouse.

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Última atualização: 2010-12-28 13:02


No FieldLogger I/O, como devo conectar um Pt100 a dois fios?

Conecte o sensor entre o segundo e o terceiro terminal do canal (terminais mais à direita, também destinados à conexão dos termopares) e ligue um fio entre o primeiro e o segundo terminais do mesmo canal.

Por exemplo, para conectar um Pt100 a dois fios no canal 5, deve-se conectar o sensor entre os terminais 26 e 27 e um fio entre os terminais 25 e 26.

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Última atualização: 2010-12-28 13:01


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Como conseguir a indicação de termopares com décimo de grau no FieldLogger I/O?

Desde a versão 2.11, há a possibilidade de se configurar as entradas termopar com indicação com uma casa decimal (deve-se utilizar a versão 1.36 ou superior do software Configurador). A resolução do aparelho, contudo, permanece a mesma.
No caso do usuário já possuir um FieldLogger com uma versão mais antiga, pode-se utilizar um transmissor 4-20 mA configurado para ler termopares (possuímos vários modelos à disposição) e retransmitir esta informação ao FieldLogger I/O, que deve estar com os parâmetros de limites de indicação mínima e máxima adequados aos limites de transmissão utilizados pelo transmissor. Esta alternativa possui a vantagem de se conseguir isolação elétrica, no caso de utilizar-se transmissores isolados.
 
O novo modelo do FieldLogger possui maior resolução e indica décimos de grau sem problemas! 
Uma outra alternativa é a utilização de um DigiRail-2A, principalmente se o registro em memória local não for necessário.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 11:32


Como devo atualizar as horas no meu FieldLogger? Como evitar problemas com o horário de verão?

O relógio do FieldLogger é atualizado sempre que uma nova consiguração de Aquisições é aplicada. O relógio usado como referência para atualização do horário do FieldLogger é o relógio do computador onde o mesmo está conectado e onde o software de configuração está sendo executado. Assim, deve-se ter o cuidado de ajustar o relógio do computador antes de se aplicar uma configuração ao aparelho, de forma a não transmitir esse erro ao FieldLogger.
Para eliminar o erro do horário de verão, deve-se efetuar uma reconfiguração do aparelho. Recomendamos fazer o download dos dados antes, pois os mesmos serão perdidos nesta reconfiguração.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Porque a memória de registros é apagada quando aplicamos uma nova configuração no FieldLogger I/O?

O FieldLogger I/O apaga os dados sempre que o usuário aplica uma nova configuração. Isso é feito porque esta nova configuração pode ter alterado um ou mais parâmetros que iriam invalidar os dados já presentes em uma futura coleta. No momento da coleta, os dados presentes na memória são considerados como tendo sido adquiridos na configuração atual.

Exemplo: O FieldLogger I/O estava registrando dados de 2 canais e uma nova configuração foi aplicada aumentando o número de canais habilitados para 5. Ao se efetuar uma coleta após a aplicação da nova configuração, os dados antigos seriam considerados como sendo também pertencentes aos 5 canais, o que geraria um grande erro (valores misturados entre os canais, entre outros problemas).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 11:28


O novo FieldLogger substitui um conjunto “FieldLogger I/O (modelo antigo) + WS10”?

Não é uma questão de substituição, mas sim de complementação de funcionalidades.

O WS10 deve ser visto como uma “caixa de ferramentas” para integração de redes Modbus RTU à Ethernet ou Internet. Pode servir páginas HTML criadas pelo usuário, monitorar condições de alarme, enviar e-mails, realizar o registro histórico (limitado), transferir dados para servidores, conectar-se a um modem externo (convencional ou celular), entre tantos outros recursos. Por sua grande flexibilidade, tem configuração complexa e requer conhecimentos mais avançados de redes. Possui pequeno número de entradas e saídas, com funcionalidade limitada para entradas analógicas. Exatamente na limitação nas entradas analógicas é que se consagrou a dupla WS10 + FieldLogger I/O (modelo antigo).

O novo FieldLogger tem importantes diferenciais em relação ao WS10, como entradas e saídas mais ricas, maior memória para registro de dados, IHM opcional, configuração extremamente simplificada, entre muitas outras. Contudo, por enquanto, ele não permite que o usuário crie suas próprias páginas HTML e nem a conexão de um modem. Se estas duas limitações não forem importantes, provavelmente a melhor escolha é o novo modelo do FieldLogger!

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-06 11:30


Com o lançamento do novo modelo do FieldLogger, o que vai acontecer com o antigo?

O FieldLogger modelo antigo, agora rebatizado de "FieldLogger I/O", vai continuar sendo produzido enquanto houver interesse do mercado, principalmente para os usuários que já o possuem e desejam manter ou ampliar suas instalações.
Além disso, como de costume, o suporte ao modelo antigo segue normalmente.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-11 13:21


Posso substituir um FieldLogger I/O (modelo antigo) por um FieldLogger (modelo novo)?

O novo modelo do FieldLogger faz tudo o que o antigo fazia e muito mais! Contudo, há algumas diferenças, por exemplo:
  • Eles são fisicamente diferentes. O novo modelo é maior do que o antigo.
  • O software de configuração é diferente, cada modelo possui o seu próprio.
  • Os registradores Modbus são diferentes. As mesmas informações estão em registradores diferentes nos dois modelos.
Embora encorajemos a utilização do novo modelo pela sua riqueza de recursos, vale avaliar caso a caso se a reposição pelo modelo antigo é mais vantajosa.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 14:31


Aquisição, Registro e Supervisão » FieldLogger

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Qual o software que acompanha o novo FieldLogger?

Acompanha o FieldLogger um software gratuito que permite as seguintes funcionalidades:

  • Configuração do equipamento através de todas as interfaces disponíveis (USB, RS485 e Ethernet).
  • Coleta de dados de registro da memória do equipamento. Também permite visualizar e exportar os dados para formatos de arquivos populares (XLS, CSV, RTF, PDF, SuperView e FieldChart).
  • Leitura de diagnóstico e de canais de entrada em tempo-real.
A leitura de canais de entrada em tempo-real possui limitações de número de canais (até 6) e de tempo de visualização. Para maiores recursos de visualização, recomendamos utilizar um software SCADA, como o SuperView.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-07-27 14:48


Qual o tamanho da memória interna do novo FieldLogger?

O FieldLogger possui 2162688 bytes, o que resulta em um máximo de 512k registros. Os dados são registrados em formato "ponto flutuante", com cada dado registrado ocupando 4 bytes de memória.

O número de registros depende bastante do intervalo entre registros configurado. Intervalos enter registros iguais ou superiores a 30 segundos gravam, em cada instante de registro, dados extras para indicar o horário em que ocorreu o registro (timestamp), o que consome mais memória e faz com que a capacidade de registros total diminua. Dessa forma, o pior cenário possível em termos de utilização de memória é o registro de um único canal a intervalos lentos (maior ou igual a 30 s).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-06 11:28


Qual a distância máxima de um cabo Ethernet para ligarmos o equipamento a uma rede?

A distância máxima que se consegue com cabos do tipo par-trançado é de 100 metros por segmento. Se uma distância maior for necessária, devem-se criar novos segmentos com a inclusão de hubs, switches ou roteadores.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 14:21


Qual o tipo de cabo recomendado para ligar o equipamento a uma rede Ethernet?

Existem vários tipos de cabos Ethernet, sendo o mais comum o cabo do tipo par-trançado com um conector RJ-45. Dependendo da velocidade que se deseja (10M, 100M, 1G, 10G bit/s ou até mais), deve-se utilizar um cabo com uma categoria compatível. Para equipamentos que funcionam em redes de 10M e 100M bits/s (10/100), como é o caso, deve-se usar cabos "Cat 5" ou superior.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 10:57


É necessário um conversor USB/RS485 para o novo FieldLogger?

Um conversor USB/RS485 (ou RS232/RS485) só é necessário se deseja-se acessar o equipamento (configuração, coleta ou leitura de canais e status) através da interface RS485 (Modbus RTU escravo).

Se a interface USB ou a interface Ethernet forem usadas, o conversor não será necessário.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 11:01


O software FieldChart é compatível com o novo FieldLogger?

Sim, a partir da versão 1.90!

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-05-25 09:30


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares nos canais analógicos, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10".

Como o FieldLogger trabalha internamente com ponto flutuante, ele irá concentrar sua resolução na faixa especificada, seja ela qual for. Isso permite, por exemplo, que se defina uma faixa que vai de "2,000" a "2,050", sem perda de resolução!

O único ponto a se prestar atenção é a leitura dos canais por comandos Modbus via registradores do tipo inteiro (INT16). Nesse caso, a faixa possível de leitura fica entre -32768 e 32767. Para não prejudiccar a leitura, deve-se configurar tanto a faixa de indicação quanto as "casas decimais" com um valor que permita a leitura dentro da faixa.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 11:47


Posso acionar as saídas digitais e os relés via comandos Modbus?

Para que os relés e as saídas digitais sejam comandados via comandos Modbus (e não pelos alarmes internos do aparelho), eles devem ser configurados para tal pelo software Configurador, na tela de Canais Digitais.

Uma vez corretamente configurados, eles podem ser acionados/desacionados através do comando Modbus 05h (Preset Single Coil).

As saídas digitais possuem os endereços 0 a 7, enquanto que os relés possui os endereços 8 e 9. Atribuindo o valor 0000h no comando, o relé é desacionado. Para acionarmos o relé, devemos enviar o valor FF00h.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 13:12


O novo FieldLogger substitui um conjunto “FieldLogger I/O (modelo antigo) + WS10”?

Não é uma questão de substituição, mas sim de complementação de funcionalidades.

O WS10 deve ser visto como uma “caixa de ferramentas” para integração de redes Modbus RTU à Ethernet ou Internet. Pode servir páginas HTML criadas pelo usuário, monitorar condições de alarme, enviar e-mails, realizar o registro histórico (limitado), transferir dados para servidores, conectar-se a um modem externo (convencional ou celular), entre tantos outros recursos. Por sua grande flexibilidade, tem configuração complexa e requer conhecimentos mais avançados de redes. Possui pequeno número de entradas e saídas, com funcionalidade limitada para entradas analógicas. Exatamente na limitação nas entradas analógicas é que se consagrou a dupla WS10 + FieldLogger I/O (modelo antigo).

O novo FieldLogger tem importantes diferenciais em relação ao WS10, como entradas e saídas mais ricas, maior memória para registro de dados, IHM opcional, configuração extremamente simplificada, entre muitas outras. Contudo, por enquanto, ele não permite que o usuário crie suas próprias páginas HTML e nem a conexão de um modem. Se estas duas limitações não forem importantes, provavelmente a melhor escolha é o novo modelo do FieldLogger!

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-06 11:30


Com o lançamento do novo modelo do FieldLogger, o que vai acontecer com o antigo?

O FieldLogger modelo antigo, agora rebatizado de "FieldLogger I/O", vai continuar sendo produzido enquanto houver interesse do mercado, principalmente para os usuários que já o possuem e desejam manter ou ampliar suas instalações.
Além disso, como de costume, o suporte ao modelo antigo segue normalmente.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-11 13:21


Posso substituir um FieldLogger I/O (modelo antigo) por um FieldLogger (modelo novo)?

O novo modelo do FieldLogger faz tudo o que o antigo fazia e muito mais! Contudo, há algumas diferenças, por exemplo:
  • Eles são fisicamente diferentes. O novo modelo é maior do que o antigo.
  • O software de configuração é diferente, cada modelo possui o seu próprio.
  • Os registradores Modbus são diferentes. As mesmas informações estão em registradores diferentes nos dois modelos.
Embora encorajemos a utilização do novo modelo pela sua riqueza de recursos, vale avaliar caso a caso se a reposição pelo modelo antigo é mais vantajosa.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 14:31


Qual a taxa de varredura dos canais digitais?

Os canais digitais são lidos sob demanda, ou seja, sempre que forem necessários para o registro, para a conferência das situações de alarme ou para responder a uma solicitação externa (via Modbus ou página web). Dessa forma, não há uma taxa de varredura associada a esses canais, eles são lidos sempre que alguém quiser saber deles!

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-02-26 09:52


Tenho um escravo Modbus com uma variável de 32 bits. Como faço para lê-la pelo FieldLogger?

Os canais remotos do FieldLogger conseguem ler apenas variáveis de 16 bits, que correspondem a um registrador Modbus. Assim, devemos criar 2 canais remotos, um para a parte alta (16 bits mais significativos) e outro para a parte baixa (16 bits menos significativos). Depois, devemos criar um canal virtual que una os dois canais remotos, restaurando o valor original desejado.

Exemplo 1: Leitura das contagens de um DigiRail-4C (valor inteiro de 32 bits)
Pelo manual de comunicação do DigiRail-4C, vemos que as contagens do canal 1 estão nos registradores 18 (parte alta) e 19 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Contagem1" para ler o registrador 18 e o canal remoto "Contagem2" para ler o registrador 19. Após, criaremos o canal virtual "Contagem", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Contagem1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Contagem2". O operador deve ser "Int32ToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Exemplo 2: Leitura das contagens de um NC400-6 (valor em ponto flutuante de 32 bits)

Pelo manual de comunicação do NC400-6, vemos que as contagens do contador principal estão nos registradores 0 (parte alta) e 1 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Cont1" para ler o registrador 0 e o canal remoto "Cont2" para ler o registrador 1. Após, criaremos o canal virtual "Cont", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Cont1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Cont2". O operador deve ser "FloatToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-02-26 09:59


Como a IHM se comunica com o FieldLogger?

A IHM se comunica com o FieldLogger através de uma interface RS485. Isso permite que seja montada remotamente, através de um cabo, conforme informações do manual.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-03-14 17:23


Posso efetuar contagens nas entradas digitais do FieldLogger?

Sim! A partir da versão de firmware 1.10, o FieldLogger passou a efetuar contagem de pulsos, além de informar o estado das entradas (aberto/fechado).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-09-27 14:03


Quais tipos de pen drive posso usar no FieldLogger?

O FieldLogger somente aceita pen drives que utilizem o formato de arquivos FAT (FAT16 ou FAT32 - NTFS não é suportado), seja para a coleta de dados ou para a atualização de firmware.  Foram testados pen drives de até 16 Gbytes com sucesso!

É possível que um ou outro pen drive venha a não funcionar (não temos como garantir o funcionamento de todos os modelos) devido a pequenas diferenças de implementação do protocolo da interface USB dos mesmos.Recomendamos sempre o uso de marcas consagradas, como SanDisk ou Kingston.

Informações relacionadas:

Como descobrir qual o sistema de arquivos utilizado pelo pen drive ou cartão SD?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-30 08:45


Como descobrir qual o sistema de arquivos utilizado pelo pen drive ou cartão SD?

  1. Insira o pen drive (ou cartão SD) no computador.
  2. Abra o Windows Explorer e encontre o drive associado.
  3. Clique com o botão direito e selecione "Propriedades". A janela que irá se abrir informará qual o sistema de arquivos utilizado.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-30 08:30


Quais tipos de cartão SD posso usar no FieldLogger?

O FieldLogger somente aceita cartões SD que utilizem o formato de arquivos FAT (FAT16 ou FAT32 - NTFS não é suportado) para o registro de dados. Foram testados cartões de até 16 Gbytes com sucesso!

É possível que um ou outro cartão SD venha a não funcionar (não temos como garantir o funcionamento de todos os modelos). Recomendamos sempre o uso de marcas consagradas, como SanDisk ou Kingston. Se desejado, podemos fornecer o aparelho já com um cartão de 4G (consulte nossa força de vendas).

Informações relacionadas:

Como descobrir qual o sistema de arquivos utilizado pelo pen drive ou cartão SD?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-30 09:02


Ao ligar o FieldLogger há a indicação de erro (led STATUS piscando 3 vezes). O que está errado?

Se, ao energizar o FieldLogger, após alguns segundos o led STATUS começar a dar uma piscada tripla, isso indica que o relógio do equipamento está incorreto. Isso ocorre por causa da baixa tensão da bateria interna do relógio que, nesse caso, deve ser substituída (instruções para a substituição se encontram no manual).

Ao ser enviada a configuração para o aparelho, o relógio do mesmo é sincronizado com o relógio do computador e as piscadas cessam.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-30 09:26


Quando eu ligo a IHM recebo a mensagem "Access denied". Qual é o problema?

Isso pode ter uma das seguintes causas:

  1. O acesso pode ter sido restringido através do software de configuração (na aba "Configurações Gerais"). Nesse caso, altere o nível de acesso na configuração.
  2. A versão do FieldLogger está desatualizada. Para a IHM operar normalmente, o FieldLogger deve ter sido atualizado com a versão 1.01 ou superior. Se estiver desatualizada, pode-se baixar a última versão em www.fieldlogger.com.br (as instruções de como proceder estão no manual de instruções).

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-07-01 23:41


Por que a coleta via FTP não funciona?

Há quatro condições para que se faça a transferência de dados do FieldLogger através de FTP utilizando o mesmo como servidor (FTP server):
- Deve-se utilizar o FTP em modo passivo.
- Deve-se utilizar o padrão UNIX para o FTP.
- Não se pode utilizar mais do que uma transferência simultânea.
- Deve-se manter a mesma estrutura de pastas original do FieldLogger.

Tipicamente, o Internet Explorer não possui essas configurações, o que impede o funcionamento com esse programa. O Windows Explorer permite que se tranfiram arquivos, mas não pastas, o que faz com que não se consiga a mesma estrutura de pastas original.
Recomendamos para a coleta de dados o programa FileZilla FTP client (http://filezilla-project.org/download.php). Normalmente, basta configurar o número máximo de transferências simultâneas para "1" e ele está pronto para ser usado.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-08-01 17:31


Após ter atualizado a versão para 1.10, meu aplicativo não consegue mais se comunicar com o FieldLogger através de Modbus TCP! O que aconteceu?

Até essa versão, por não ter a função gateway, o FieldLogger respondia a qualquer endereço Modbus TCP. A partir da versão 1.10, o FieldLogger deve ser endereçado pelo ID (endereço) "255", não importa se estiver usando ou não a função gateway. Comandos com qualquer outro endereço, desde que a função gateway esteja habilitada, serão repassados para os escravos da rede RS485/Modbus RTU.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-10-10 01:10


Como posso aumentar a duração da bateria do relógio?

Há um problema de consumo na bateria do relógio relacionado ao FieldLogger, onde a mesma pode ser descarregada até 20 vezes mais rápido do que o esperado. ESTE PROBLEMA ESTÁ RESOLVIDO NOS EQUIPAMENTOS FABRICADOS A PARTIR DE NOVEMBRO DE 2011.

Segue abaixo dois modos de operação para contornar o problema:

PARA UM FieldLogger NOVO, AINDA COM A PELÍCULA ISOLADORA DA BATERIA:

  • Antes de remover a película, alimente o FieldLogger (terminais 25 e 26). Com o FieldLogger energizado e operando, remova a película isoladora da bateria.
  • Caso a película seja removida com o FieldLogger não alimentado, alimente-o o mais breve possível, mesmo que por um breve instante. Se a película foi removida muitas horas antes da primeira energização, substitua a bateria seguindo o próximo procedimento.
Observados um dos procedimentos acima, o FieldLogger pode ser ligado e desligado normalmente, devendo a bateria durar pelo menos 1 ano.

PARA UM FieldLogger EM QUE A BATERIA PRECISA SER SUBSTITUIDA:
  • Abra o FieldLogger e efetue a troca da bateria conforme instruções no manual do produto.
  • Feche o FieldLogger e alimente-o o mais breve possível, preferencialmente em poucos minutos.
Observado o procedimento acima, o FieldLogger pode ser ligado e desligado normalmente, devendo a bateria durar pelo menos 1 ano.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-10-24 14:01


Há um jeito mais fácil de ajustar os limites do gráfico (Chart) na IHM ou tenho que pressionar na tecla de incremento 200 vezes?

Sim, há!
Alguns parâmetros, como os limites do gráfico (Chart), possuem uma grande excursão, onde uma modificação drástica no valor demandaria apertar a tecla UP (incremento) ou DOWN (decremento) centenas de vezes. Para esses parâmetros, uma vez que estejam em modo de edição, pode-se utilizar a tecla LEFT para selecionar a dezena ou centena, sendo que o incremento ou decremento será feito apenas nesse dígito.
Maiores informações estão no manual, no capítulo sobre a IHM, seção "Tela Configuration".

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-03-15 19:31


Como configurar corretamente o timeout na função gateway do FieldLogger?

A função gateway do FieldLogger age como um multiplexador, ou seja, recebe até dez conexões simultâneas e as enfileira de modo a enviá-las, uma de cada vez, para o barramento RS485/Modbus-RTU.
Devido a esse enfileiramento das conexões do Modbus-TCP, o timeout dos mestres Modbus-TCP deve ser definido como sendo maior ou igual ao timeout do mestre RTU multiplicado pelo número de conexões Modbus-TCP a ser utilizadas.
Se o timeout do mestre Modbus-TCP estiver subdimensionado, poderá haver timeout na resposta ao invés do código de exceção Modbus "0x0B" (Gateway Target Device Failed to Respond) quando algum escravo estiver ausente.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-03-15 19:33


Como funciona a função "gateway" do FieldLogger?

Com a função gateway, comandos Modbus-TCP (rodando sobre Ethernet/TCP-IP), tanto de leitura quanto de escrita, podem ser transferidos do cliente (“mestre”) Modbus-TCP ao escravo da rede Modbus-RTU através do FieldLogger.

 

Ao receber um comando Modbus-TCP, cujo campo “ID” (identificador) seja “255”, o FieldLogger entende que o comando é para ele próprio e responde com a informação solicitada. Note que tanto a interface Ethernet quanto o protocolo Modbus-TCP devem ter sido habilitados na sua configuração.

Comando para o escravo

 

Ao receber um comando Modbus-TCP, cujo campo “ID” seja um número qualquer diferente de “255”, o FieldLogger entende que o comando é para um de seus escravos Modbus-RTU e repassa esse comando para a rede RS485. A resposta do escravo é repassada ao cliente Modbus-TCP que solicitou a informação.

Comando para o escravo

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-03-15 19:46


Quero ler o primeiro registrador do meu escravo Modbus através de um canal remoto. Devo usar o registrador "40001"?

Não! Conforme o documento "FieldLogger - Modbus", deve-se utilizar os endereços físicos Modbus. Dessa forma, o registrador retentivo "40001" deve ser referenciado como registrador "0" (primeiro registrador) e assim por diante.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-03-15 19:45


O que são os valores associados ao filtro digital?

A implementação do filtro digital nesse produto faz com que, a cada nova amostragem do sinal de entrada (conversão A/D de um certo canal), o resultado da conversão seja atualizado com a diferença entre o resultado anterior e o valor da nova amostra dividida pelo valor do filtro.
O filtro digital aceita valores que vão de "0" a "20". O valor "0" significa que o filtro não deve ser utilizado e o resultado da conversão sempre é o resultado da última amostra. A partir daí, quanto maior o valor do filtro, maior será o divisor, o que faz com que as amostras novas tenham um peso menor na composição do resultado.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-04-13 08:53


Não consigo ver o valor de nenhum canal na tela "Chart" da IHM! Por que?

A IHM do FieldLogger busca os canais "favoritos" (selecionados na tela "Favorites" da IHM) durante a inicialização da mesma. Se não houver nenhum "favorito" durante a fase de inicialização, nenhum canal será mostrado depois, mesmo que alguns canais sejam selecionados mais tarde.
Seus canais "favoritos" só serão visualizados depois da próxima inicialização, o que significa que a IHM deve ser desligada e novamente ligada.
Essa característica será revista na próxima versão de firmware da IHM (o firmware do FieldLogger não tem nada a ver com isso).

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-05-25 09:24


Canales remotos

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Pablo
Última atualização: 2013-01-22 10:50


Não consigo enviar e-mails com o FieldLogger! O que pode estar errado?

Verifique o seguinte:

  • Os e-mails dos destinatários foram digitados corretamente?
  • Os parâmetros do servidor de e-mails estão corretos? (IP, porta, etc)
  • O usuário usado para o envio dos e-mails é válido? A senha é a correta?
  • O alarme usado para testar o envio do e-mail está sendo acionado? Sugere-se associar também um relé ao mesmo alarme, pois pode-se ouvir quando o alarme ocorre. Outra alternativa é monitorar o alarme na tela de Diagnóstico do Configurador.
  • O servidor de e-mails utiliza o método de autenticação “AUTH LOGIN”? Esse método é o mais popular e é o único suportado pelo FieldLogger. Se o servidor não o suporta, sugere-se enviar e-mails sem autenticação.
  • Há acesso ao log do servidor de e-mails? Pode-se conseguir informações valiosas a respeito das tentativas de envio.

     

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2013-03-12 22:21


data export problem novus fieldlogger

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Heiko Huth
Última atualização: 2020-10-27 08:35


Obsoletos » DataLoggers » myPCLab

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Ao ligar o computador com múltiplos myPCLabs e/ou myPCProbes conectados, apenas um parece ser corretamente detectado. Por que?

Realmente, esse é um pequeno inconveniente relacionado aos drivers utilizados por estes aparelhos. Para que todos os aparelhos sejam perfeitamente reconhecidos e mapeados para portas seriais virtuais, deve-se desplugá-los e replugá-los nas respectivas portas USB ou simplesmente conectá-los às portas USB apenas depois do computador ter sido inicializado.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 15:16


Estou com problemas na instalação dos drivers com o Windows® Vista! O que pode estar acontecendo?

Se você, ao instalar os drivers para o myPCLab ou myPCProbe no Windows® Vista, recebe uma mensagem de erro na última etapa da instalação semelhante a esta:

O problema é que os drivers que você está tentando instalar não são compatíveis com o Vista. Você deve baixar os novos drivers (compatíveis) no site da Novus, na página do produto em questão, e efetuar novamente a instalação.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 13:51


É possível vincular o registro das variáveis à alguma condição de trigger?

Sim, contanto que se utilize a versão do software myPCLab para Windows versão 1.20 ou superior. Para tanto, deve-se:

  1. Configurar os aparelhos (myPCLab/myPCProbe) que se deseja utilizar
  2. Criar o ambiente de monitoração, tendo o cuidado de incluir em alguma janela a variável que servirá de "trigger" para o registro.
  3. Entrar em "Configurar leituras e histórico ...", habilitar o histórico e definir o arquivo para salvamento dos dados e a taxa de gravação.
  4. Na opção "Trigger do histórico", escolha a opção "Registra com trigger". Após, selecione a variável que deseja que seja utilizada como trigger e a condição da mesma, por exemplo, "maior ou igual a 30 graus", "menor ou igual a 20% RH". Ao ser atingida a condição para esta variável, será iniciado o registro em arquivo de todas as variáveis monitoradas. O registro continuará sendo efetuado enquanto a condição for satisfeita. Ao sair da condição, o registro cessa. Ao entrar novamente, o registro reinicia.

Detalhe: A monitoração (visualização das variáveis) segue normalmente indiferente da condição de trigger, que só vale para o registro em arquivo.

Caso específico: Como utilizar a entrada digital (canal 3) do myPCLab para controlar o registro das variáveis?

O processo é o mesmo. Na configuração do canal 3, deve-se escolher os valores associados aos níveis lógicos, que serão utilizados então na condição de trigger.

Por exemplo: Configura-se o nível lógico "0" para indicar "0" e o nível "1" para indicar "50". Se deseja-se que o registro ocorra sempre que a entrada digital seja fechada (nível lógico "0"), pode-se configurar a condição como "<= 25".

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Este produto possui compatibilidade com Universal Library para o Agilent Vee (HPVee)?

O myPCLab/myPCProbe não possui uma library específica para o HP VEE (Agilent VEE). Abaixo, sugestões para efetuar a comunicação de dados entre o HP VEE e o myPCLab/myPCProbe:

Se as novas versões do HP VEE já possuem implementadas o protocolo Modbus, se torna muito fácil: veja o Anexo 1 do manual do aparelho, seção "MODBUS RTU - MODO DE AUTO-ENVIO DESABILITADO". Se não possuem, pode-se utilizar um recurso que foi utilizado por um colega há muitos anos atrás, que é a criação de um comando "customizado", onde se deve entrar com os bytes referentes ao comando Modbus de leitura dos dados (ver Anexo 1 do manual). Uma última possibilidade é utilizar o modo de auto-envio, instruindo o HP VEE a varrer a porta serial onde está o aparelho periodicamente e separar os dados de interesse.

Configurando o modo de auto-envio: Deve-se, através do software myPCLab para Windows (que acompanha o produto), entrar na configuração do aparelho e habilitar a opção "Habilitar a opção de auto-envio", na aba "Geral". Após isso, deve-se configurar o software (por exemplo, o HyperTerminal) para ler dados da porta COM associada ao aparelho. Note que isso deve ser feito com o aparelho conectado à porta USB do micro, pois esta porta serial "virtual" só existe enquanto ele estiver conectado! A partir daí, o HyperTerminal mostrará, a cada nova varredura das entradas do aparelho, um string no formato descrito no Anexo 1 do manual, seção "ASCII - TEXTO DELIMITADO (MODO DE AUTO-ENVIO HABILITADO)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:52


Os valores indicados não parecem estar corretos! O que fazer?

Todos os aparelhos são calibrados na fábrica e respeitam a margem de erro especificada no manual. Detalhes a serem observados:
O aparelho tende a diminuir o erro da temperatura ambiente após 20 minutos ligado. Isso se reflete também nas entradas configuradas como termopar, por causa da compensação da junta fria.

Os canais 1, 2 e de temperatura ambiente oferecem um ajuste de offset para o usuário. Certifique-se que este valor não está piorando a indicação.

O myPCProbe possui ainda o recurso de calibração customizada, onde se pode inserir pontos de calibração diretamente na memória do aparelho, fazendo com que a indicação seja compensada através destes pontos. Dessa forma, o erro de indicação vai diminuindo à medida que se aproxima dos pontos inseridos, tornando-se nulo ao atingi-los.

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Última atualização: 2008-05-26 13:53


Como selecionar o valor ideal para o filtro do canal?

Cada canal possui um parâmetro de filtro, que pode ir de "0" a "20". Quanto maior o valor do filtro, mais imune a entrada fica em relação a oscilações e ruídos, porém mais lenta fica em relação a variações no sinal medido, ou seja, mais tempo leva entre a variação do sinal e a indicação efetiva desta variação.

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Última atualização: 2008-05-26 13:54


Quantos aparelhos eu posso conectar e utilizar ao mesmo tempo?

Teoricamente, pode-se conectar tantos aparelhos quantos forem as portas USB disponíveis no computador. Se forem necesárias mais portas, pode-se utilizar hubs USB.

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como verificar se o sistema operacional (Windows) detectou corretamente o aparelho?

Alguns segundos após a conexão (considerando que os drivers do aparelho já tenham sido corretamente instalados), pode-se ver o aparelho mapeado como uma porta serial entrando em "Painel de Controle", "Sistema", aba "Hardware", "Gerenciador de Dispositivos", no item "Portas (COM & LPT)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como saber a versão do software para Windows myPCLab?

Abra o software, clique no menu "Ajuda" e após em "Sobre...". A versão é apresentada na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:56


Como saber a versão de firmware do aparelho?

Conecte o aparelho à porta USB e entre no software Windows myPCLab. Clique no menu "Configuração" e após em "Configurar aparelho". Após abrir a janela, clique na aba "Diagnóstico". A versão é apresentada, junto com o número de série, na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Onde eu defino o endereço Modbus do aparelho?

Como cada aparelho é mapeado em uma porta serial diferente, pode-se dizer que ele é único no barramento Modbus daquela porta. Assim, o endereço Modbus não faz sentido e não precisa ser definido, pois qualquer comando Modbus que for enviado àquela porta será aceito pelo aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Como configurar os parâmetros da porta serial para operar o aparelho?

Este equipamento utiliza drivers para se apresentar como uma porta serial, mas na verdade opera através da USB. Dessa forma, a baud-rate, paridade, ou quaisquer outros parâmetros escolhidos não afetarão o desempenho da comunicação com o aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:58


Quero selecionar a porta serial (porta COM) do aparelho, mas ela não aparece na lista das portas disponíveis!

Os drivers que apresentam o aparelho como uma porta serial precisam do aparelho conectado para serem ativados. Assim, certifique-se que o aparelho esteja conectado na porta USB alguns segundos antes de tentar selecionar sua porta COM.

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Quero incluir o aparelho na minha rede Modbus. Como fazer?

Este aparelho utiliza drivers que fazem os aplicativos Windows o enxergarem como uma porta serial COM (porta serial virtual). Contudo, como a conexão física é USB, não é possível colocar o aparelho em um barramento ou rede. Da mesma forma, como cada aparelho é mapeado para uma porta serial distinta, não é possível nem mesmo utilizar uma mesma COM para ler mais de um aparelho.

Assim, para se utilizar um software supervisório (ou outro que simule um mestre Modbus) para ler dados de um certo aparelho, deve-se escolher a porta serial do mesmo (porta COM mapeada exclusivamente para ele através do driver).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 13:59


Como configurar o aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

Embora a leitura dos valores medidos pelo aparelho possa ser feita através de outros softwares, comunicando via Modbus RTU, a configuração dos aparelhos deve ser feita somente através do software fornecido (myPCLab).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:00


É possível ler os dados do aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

É possível se o software desejado efetuar comunicação como mestre no protocolo Modbus RTU (configurar os aparelhos desabilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab).
Também é possível se o software desejado aceitar a leitura de parâmetros em formato ASCII configurável, permitindo definir separadores e delimitadores dos campos. Nesse caso, deve-se configurar os aparelhos habilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:01


Não consigo instalar os drivers do aparelho! Qual o problema?

  • O aparelho deve ser instalado apenas em computadores com Windows XP ou Windows 2000.
  • O usuário deve estar logado com direitos de administrador para que os drivers do aparelho possam ser instalados.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:01


O que é a compensação do efeito da rede elétrica?

É a alteração nos tempos da conversão A/D para diminuir a interferência do sinal de 60 Hz (ou 50 Hz, conforme o país) da rede elétrica nas medições do aparelho. Como este aparelho tende a não ser utilizado em ambientes de chão-de-fábrica, este efeito tende a ser menor. Recomenda-se utilizar apenas se necessário, uma vez que torna a varredura dos canais mais lenta.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:02


Quando eu conecto o myPCLab à porta USB o led dá umas piscadas. Isto é normal?

Sim. Ao serem carregados os drivers do aparelho, o mesmo é reinicializado, resultando em algumas piscadas no led do mesmo.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:03


Posso utilizar o myPCLab e o myPCProbe em máquinas com Linux?

Infelizmente, não possuímos drivers para Linux para estes aparelhos. Atualmente, há drivers disponíveis apenas para Windows XP e Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-06-06 15:09


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Por que o myPCLab/myPCProbe não funciona no Windows XP com SP3?

Ao lançar o Service Pack 3 para o Windows XP, a Microsoft alterou alguns drivers usados pelo myPCLab e o myPCProbe, resultando no não-funcionamento destes aparelhos quando instalado o SP3. Não há erro na instalação dos drivers dos aparelhos e nem na instalação do aplicativo, porém há erro nas tentativas de comunicação com o aparelho.

Para garantir o funcionamento dos aparelhos com este Service Pack, deve ser utilizada a versão 1.22 do software myPCLab (ou superior). Basta fazer o download da última versão, desinstalar qualquer versão previamente instalada e instalar a nova.

Contudo, ainda existe uma chance de não funcionar! Se a sua instalação do Windows possui o "WFP" (Windows File Protection) habilitado, é necessário rodar o programa "hotfix" (download no link abaixo), gentilmente cedido por nosso cliente Erik Jessen, da Loligo Systems, Dinamarca.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-28 11:01


Como faço para instalar os drivers no Windows Vista®?

O anexo a seguir mostra passo-a-passo como efetuar a instalação dos drivers do myPCLab/myPCProbe no Windows Vista®.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-09-01 13:56


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Obsoletos » DataLoggers » myPCProbe

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


O que é "Ponto de Orvalho"?

Ponto de orvalho é a temperatura em que o ar se torna saturado de água e esta começa a condensar.

  • Na temperatura de orvalho, RH = 100%.
  • Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco está o ar.
  • É uma medida de umidade absoluta, ou seja, permanece constante em um sistema fechado mesmo que ocorram variações de temperatura.

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Umidade Relativa"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:15


O que é "Umidade Relativa"?

Poderíamos definir informalmente "umidade relativa" como a quantidade de água que está contida no ar em relação à quantidade de água que o ar poderia conter, o que depende fortemente da temperatura (por isso é relativa).

Uma definição mais precisa seria: Umidade relativa é a relação percentual entre a pressão de vapor de água e a pressão de saturação de vapor de água. onde:

  • "Pressão de Vapor de Água" está relacionada à quantidade de água (em estado gasoso) presente no ar. A pressão de vapor de água tem um valor máximo que depende da temperatura (ar quente pode reter mais água).
  • "Pressão de Saturação de Vapor de Água" define a máxima quantidade de água que o ar a uma dada temperatura pode conter (acima desta ocorre condensação).

A umidade relativa sofre influência da temperatura e da pressão do ambiente:

  • Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a umidade relativa diminui, devido ao aumento da pressão de saturação de vapor.
  • Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da pressão de vapor de água (Lei de Dalton).

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Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Ponto de Orvalho"?

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Última atualização: 2008-06-05 10:14


Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

A temperatura é um fator muito importante em medição de umidade. Ela define a pressão de saturação de vapor de água. Uma pequena mudança no valor de temperatura, principalmente em altas umidades, tem um efeito significativo na umidade relativa, já que a pressão de saturação de vapor de água muda também. Isto é, a mudança na temperatura de 50°C para 51°C a 80%
de umidade relativa reduz a umidade para 76%.

Para comparar valores de umidade medidos por múltiplos equipamentos no mesmo ambiente é fundamental que todos estejam submetidos exatamente à mesma temperatura, condição difícil de ser obtida em ambientes comuns. A referência e o sensor devem ser colocados o mais próximo possível um ao outro, pois até em pequenas distâncias podem aparecer diferenças consideráveis em níveis de umidade e temperatura. Antes de obter uma medida, é preciso esperar o tempo necessário para as
condições de temperatura e umidade se estabilizarem. O efeito da temperatura na medida da umidade relativa é a principal fonte de erros de calibração.

Sensores de umidade utilizados como referência de calibração laboratorial têm alto custo e atingem precisões em torno de +/- 1,5% RH. Sensores de umidade capacitivos de alta qualidade têm uma precisão entre +/- 2% RH e +/- 3,5% RH. Sensores de umidade resistivos e sensores capacitivos de baixa qualidade têm precisão entre +/- 5% RH e +/- 10% RH.

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Última atualização: 2008-05-26 13:04


Minha aplicação requer que o sensor RHT seja exposto à condições extremas. Quais as implicações?

O sensor pode ser exposto à condições fora das "condições de operação normais" (ver figura a seguir), desde que não ultrapasse os limites das "condições de operação máximas".

Esta exposição fora das condições normais pode temporariamente causar um offset maior do que o especificado no manual (+- 3% U.R.). Ao retornar às condições normais, a calibração voltará lentamente ao estado normal. A fim de acelerar esta volta, os seguintes passos podem ser efetuados:

  • Com o aparelho desenergizado, retire a plaquinha do sensor (desrosqueie a cápsula e puxe a plaquinha para fora).
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 80 e 90 ºC e uma umidade relativa menor que 5% por, no mínimo, 24 horas.
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 20 e 30 ºC e uma umidade relativa maior que 74% por, no mínimo, 48 horas.
  • Recoloque a plaquinha no aparelho com cuidado.

Exposições prolongadas à condições extremas irão acelerar o envelhecimento do sensor.

Por fim, sugerimos que o sensor jamais deixe as condições de operação normais.

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Última atualização: 2008-05-26 13:07


Ao ligar o computador com múltiplos myPCLabs e/ou myPCProbes conectados, apenas um parece ser corretamente detectado. Por que?

Realmente, esse é um pequeno inconveniente relacionado aos drivers utilizados por estes aparelhos. Para que todos os aparelhos sejam perfeitamente reconhecidos e mapeados para portas seriais virtuais, deve-se desplugá-los e replugá-los nas respectivas portas USB ou simplesmente conectá-los às portas USB apenas depois do computador ter sido inicializado.

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Última atualização: 2008-05-26 15:16


Estou com problemas na instalação dos drivers com o Windows® Vista! O que pode estar acontecendo?

Se você, ao instalar os drivers para o myPCLab ou myPCProbe no Windows® Vista, recebe uma mensagem de erro na última etapa da instalação semelhante a esta:

O problema é que os drivers que você está tentando instalar não são compatíveis com o Vista. Você deve baixar os novos drivers (compatíveis) no site da Novus, na página do produto em questão, e efetuar novamente a instalação.

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Última atualização: 2008-05-26 13:51


É possível vincular o registro das variáveis à alguma condição de trigger?

Sim, contanto que se utilize a versão do software myPCLab para Windows versão 1.20 ou superior. Para tanto, deve-se:

  1. Configurar os aparelhos (myPCLab/myPCProbe) que se deseja utilizar
  2. Criar o ambiente de monitoração, tendo o cuidado de incluir em alguma janela a variável que servirá de "trigger" para o registro.
  3. Entrar em "Configurar leituras e histórico ...", habilitar o histórico e definir o arquivo para salvamento dos dados e a taxa de gravação.
  4. Na opção "Trigger do histórico", escolha a opção "Registra com trigger". Após, selecione a variável que deseja que seja utilizada como trigger e a condição da mesma, por exemplo, "maior ou igual a 30 graus", "menor ou igual a 20% RH". Ao ser atingida a condição para esta variável, será iniciado o registro em arquivo de todas as variáveis monitoradas. O registro continuará sendo efetuado enquanto a condição for satisfeita. Ao sair da condição, o registro cessa. Ao entrar novamente, o registro reinicia.

Detalhe: A monitoração (visualização das variáveis) segue normalmente indiferente da condição de trigger, que só vale para o registro em arquivo.

Caso específico: Como utilizar a entrada digital (canal 3) do myPCLab para controlar o registro das variáveis?

O processo é o mesmo. Na configuração do canal 3, deve-se escolher os valores associados aos níveis lógicos, que serão utilizados então na condição de trigger.

Por exemplo: Configura-se o nível lógico "0" para indicar "0" e o nível "1" para indicar "50". Se deseja-se que o registro ocorra sempre que a entrada digital seja fechada (nível lógico "0"), pode-se configurar a condição como "<= 25".

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Este produto possui compatibilidade com Universal Library para o Agilent Vee (HPVee)?

O myPCLab/myPCProbe não possui uma library específica para o HP VEE (Agilent VEE). Abaixo, sugestões para efetuar a comunicação de dados entre o HP VEE e o myPCLab/myPCProbe:

Se as novas versões do HP VEE já possuem implementadas o protocolo Modbus, se torna muito fácil: veja o Anexo 1 do manual do aparelho, seção "MODBUS RTU - MODO DE AUTO-ENVIO DESABILITADO". Se não possuem, pode-se utilizar um recurso que foi utilizado por um colega há muitos anos atrás, que é a criação de um comando "customizado", onde se deve entrar com os bytes referentes ao comando Modbus de leitura dos dados (ver Anexo 1 do manual). Uma última possibilidade é utilizar o modo de auto-envio, instruindo o HP VEE a varrer a porta serial onde está o aparelho periodicamente e separar os dados de interesse.

Configurando o modo de auto-envio: Deve-se, através do software myPCLab para Windows (que acompanha o produto), entrar na configuração do aparelho e habilitar a opção "Habilitar a opção de auto-envio", na aba "Geral". Após isso, deve-se configurar o software (por exemplo, o HyperTerminal) para ler dados da porta COM associada ao aparelho. Note que isso deve ser feito com o aparelho conectado à porta USB do micro, pois esta porta serial "virtual" só existe enquanto ele estiver conectado! A partir daí, o HyperTerminal mostrará, a cada nova varredura das entradas do aparelho, um string no formato descrito no Anexo 1 do manual, seção "ASCII - TEXTO DELIMITADO (MODO DE AUTO-ENVIO HABILITADO)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:52


Os valores indicados não parecem estar corretos! O que fazer?

Todos os aparelhos são calibrados na fábrica e respeitam a margem de erro especificada no manual. Detalhes a serem observados:
O aparelho tende a diminuir o erro da temperatura ambiente após 20 minutos ligado. Isso se reflete também nas entradas configuradas como termopar, por causa da compensação da junta fria.

Os canais 1, 2 e de temperatura ambiente oferecem um ajuste de offset para o usuário. Certifique-se que este valor não está piorando a indicação.

O myPCProbe possui ainda o recurso de calibração customizada, onde se pode inserir pontos de calibração diretamente na memória do aparelho, fazendo com que a indicação seja compensada através destes pontos. Dessa forma, o erro de indicação vai diminuindo à medida que se aproxima dos pontos inseridos, tornando-se nulo ao atingi-los.

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Última atualização: 2008-05-26 13:53


Como selecionar o valor ideal para o filtro do canal?

Cada canal possui um parâmetro de filtro, que pode ir de "0" a "20". Quanto maior o valor do filtro, mais imune a entrada fica em relação a oscilações e ruídos, porém mais lenta fica em relação a variações no sinal medido, ou seja, mais tempo leva entre a variação do sinal e a indicação efetiva desta variação.

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Última atualização: 2008-05-26 13:54


Quantos aparelhos eu posso conectar e utilizar ao mesmo tempo?

Teoricamente, pode-se conectar tantos aparelhos quantos forem as portas USB disponíveis no computador. Se forem necesárias mais portas, pode-se utilizar hubs USB.

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como verificar se o sistema operacional (Windows) detectou corretamente o aparelho?

Alguns segundos após a conexão (considerando que os drivers do aparelho já tenham sido corretamente instalados), pode-se ver o aparelho mapeado como uma porta serial entrando em "Painel de Controle", "Sistema", aba "Hardware", "Gerenciador de Dispositivos", no item "Portas (COM & LPT)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como saber a versão do software para Windows myPCLab?

Abra o software, clique no menu "Ajuda" e após em "Sobre...". A versão é apresentada na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:56


Como saber a versão de firmware do aparelho?

Conecte o aparelho à porta USB e entre no software Windows myPCLab. Clique no menu "Configuração" e após em "Configurar aparelho". Após abrir a janela, clique na aba "Diagnóstico". A versão é apresentada, junto com o número de série, na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Onde eu defino o endereço Modbus do aparelho?

Como cada aparelho é mapeado em uma porta serial diferente, pode-se dizer que ele é único no barramento Modbus daquela porta. Assim, o endereço Modbus não faz sentido e não precisa ser definido, pois qualquer comando Modbus que for enviado àquela porta será aceito pelo aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Como configurar os parâmetros da porta serial para operar o aparelho?

Este equipamento utiliza drivers para se apresentar como uma porta serial, mas na verdade opera através da USB. Dessa forma, a baud-rate, paridade, ou quaisquer outros parâmetros escolhidos não afetarão o desempenho da comunicação com o aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:58


Quero selecionar a porta serial (porta COM) do aparelho, mas ela não aparece na lista das portas disponíveis!

Os drivers que apresentam o aparelho como uma porta serial precisam do aparelho conectado para serem ativados. Assim, certifique-se que o aparelho esteja conectado na porta USB alguns segundos antes de tentar selecionar sua porta COM.

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Quero incluir o aparelho na minha rede Modbus. Como fazer?

Este aparelho utiliza drivers que fazem os aplicativos Windows o enxergarem como uma porta serial COM (porta serial virtual). Contudo, como a conexão física é USB, não é possível colocar o aparelho em um barramento ou rede. Da mesma forma, como cada aparelho é mapeado para uma porta serial distinta, não é possível nem mesmo utilizar uma mesma COM para ler mais de um aparelho.

Assim, para se utilizar um software supervisório (ou outro que simule um mestre Modbus) para ler dados de um certo aparelho, deve-se escolher a porta serial do mesmo (porta COM mapeada exclusivamente para ele através do driver).

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Última atualização: 2008-05-26 13:59


Como configurar o aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

Embora a leitura dos valores medidos pelo aparelho possa ser feita através de outros softwares, comunicando via Modbus RTU, a configuração dos aparelhos deve ser feita somente através do software fornecido (myPCLab).

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Última atualização: 2008-05-26 14:00


É possível ler os dados do aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

É possível se o software desejado efetuar comunicação como mestre no protocolo Modbus RTU (configurar os aparelhos desabilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab).
Também é possível se o software desejado aceitar a leitura de parâmetros em formato ASCII configurável, permitindo definir separadores e delimitadores dos campos. Nesse caso, deve-se configurar os aparelhos habilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab.

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Última atualização: 2008-05-26 14:01


Não consigo instalar os drivers do aparelho! Qual o problema?

  • O aparelho deve ser instalado apenas em computadores com Windows XP ou Windows 2000.
  • O usuário deve estar logado com direitos de administrador para que os drivers do aparelho possam ser instalados.

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Última atualização: 2008-05-26 14:01


O que é a compensação do efeito da rede elétrica?

É a alteração nos tempos da conversão A/D para diminuir a interferência do sinal de 60 Hz (ou 50 Hz, conforme o país) da rede elétrica nas medições do aparelho. Como este aparelho tende a não ser utilizado em ambientes de chão-de-fábrica, este efeito tende a ser menor. Recomenda-se utilizar apenas se necessário, uma vez que torna a varredura dos canais mais lenta.

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Última atualização: 2008-05-26 14:02


Posso utilizar o myPCLab e o myPCProbe em máquinas com Linux?

Infelizmente, não possuímos drivers para Linux para estes aparelhos. Atualmente, há drivers disponíveis apenas para Windows XP e Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-06-06 15:09


Por que o myPCLab/myPCProbe não funciona no Windows XP com SP3?

Ao lançar o Service Pack 3 para o Windows XP, a Microsoft alterou alguns drivers usados pelo myPCLab e o myPCProbe, resultando no não-funcionamento destes aparelhos quando instalado o SP3. Não há erro na instalação dos drivers dos aparelhos e nem na instalação do aplicativo, porém há erro nas tentativas de comunicação com o aparelho.

Para garantir o funcionamento dos aparelhos com este Service Pack, deve ser utilizada a versão 1.22 do software myPCLab (ou superior). Basta fazer o download da última versão, desinstalar qualquer versão previamente instalada e instalar a nova.

Contudo, ainda existe uma chance de não funcionar! Se a sua instalação do Windows possui o "WFP" (Windows File Protection) habilitado, é necessário rodar o programa "hotfix" (download no link abaixo), gentilmente cedido por nosso cliente Erik Jessen, da Loligo Systems, Dinamarca.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-28 11:01


O que posso utilizar para a limpeza do sensor RHT?

A limpeza do sensor RHT, quando necessária, deve ser feita com água. Não se deve usar outras substâncias, como etanol, acetona ou mesmo álcool isopropílico. Substâncias usadas para limpeza e solventes em geral podem causar desde deslocamentos nos valores medidos (às vezes temporários, mas na maioria das vezes permanentes) até dano ao sensor. Pistolas de ar também não são recomendadas. Lembre que sensores de umidade utilizam princípios químicos que os tornam mais sensíveis do que os sensores de temperatura, por exemplo.

No caso de aplicações em ambientes com muita poeira, recomendamos a utilização das nossas ponteiras de PTFE ou de bronze sinterizado, mais imunes a este tipo de ambientes.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-08-17 09:29


Como faço para instalar os drivers no Windows Vista®?

O anexo a seguir mostra passo-a-passo como efetuar a instalação dos drivers do myPCLab/myPCProbe no Windows Vista®.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-09-01 13:56


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Aquisição, Registro e Supervisão » DigiRail - 2A, 2R e 4C

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:06


Por que o DigiConfig não me deixa escolher livremente uma combinação de paridade e número de stop bits? O aparelho configurado vai funcionar em uma rede fora das combinações oferecidas?

A norma Modbus define que ao se utilizar paridade (tanto par quanto ímpar) seja enviado apenas 1 stop bit. Por outro lado, ao não se utilizar paridade (paridade = nenhuma), devem ser enviados 2 stop bits. Isso garante que sempre serão transmitidos 11 bits ("1 start + 8 dados + 1 paridade + 1 stop" ou "1 start + 8 dados + 2 stop"). Dessa forma, o número de stop bits depende da paridade selecionada. Atualmente, todos os nossos aparelhos com comunicação Modbus tem sido desenvolvidos de modo a respeitar esta característica, ou seja, eles permitem ser configurados como '8N2' (8 bits de dados - sem paridade - 2 stop bits), '8O1' (8 bits de dados - paridade ímpar - 1 stop bit) ou '8E1' (8 bits de dados - paridade par - 1 stop bit).

Em redes já existentes com aparelhos configurados com '8N1' (8 bits de dados - sem paridade - 1 stop bit), ainda muito utilizada, nossos aparelhos deverão ser configurados como '8N2' (garantimos a compatibilidade).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-30 10:07


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Como zerar as contagens dos canais de entrada do DigiRail-4C?

As contagens são zeradas através da escrita nos 4 bits menos significativos do registrador retentivo ("holding register") 17, conforme o manual de comunicação do aparelho .
Se, ao invés de zerar a contagem, é desejado que as mesmas iniciem em um valor diferente, deve-se escrever este valor inicial no registrador respectivo do canal de contagem desejado (ver registradores 26 a 33).

Exemplo: Zerar contagens dos canais 1 e 3.
    1) Escrever "0" nos registradores 26, 27, 30 e 31. Isso não é necessário cada vez que se deseja zerar as contagens, basta que se faça uma vez.
    2) Escrever o valor "5" no registrador 17. Dessa forma, os canais 1 e 3 (bits 0 e 2 - "5" decimal = "00000101" binário) assumem o valor dos registradores de preset, que, no caso, são "0". A contagem segue normalmente a partir daí. Os canais 2 e 4 seguem contando normalmente.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-11-20 10:52


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Como posso usar contatos secos no DigiRail-4C?

Para utilizar entradas do tipo "contato seco" (relés, por exemplo) no DigiRail-4C, é preciso "molhá-los", ou seja, colocá-los em série com uma fonte de tensão.

Sugere-se utilizar a mesma fonte de tensão usada para alimentar o aparelho. Embora o uso da mesma fonte de tensão nas entradas tenda a eliminar a isolação que há internamente no aparelho, o uso de contato seco tem a característica de ser naturalmente isolado.

Segue uma figura que demonstra as ligações sugeridas.

Using Dry Contacts With DigiRail-4C

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-09 08:46


O DigiRail-4C segura as contagens em uma falta de energia?

Não, o DigiRail-4C não possui bateria para segurar as contagens no caso de interrupções de energia.

Se isso for importante, sugerimos que seja feito periodicamente em um software supervisório.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-10-21 10:27


Tenho um escravo Modbus com uma variável de 32 bits. Como faço para lê-la pelo FieldLogger?

Os canais remotos do FieldLogger conseguem ler apenas variáveis de 16 bits, que correspondem a um registrador Modbus. Assim, devemos criar 2 canais remotos, um para a parte alta (16 bits mais significativos) e outro para a parte baixa (16 bits menos significativos). Depois, devemos criar um canal virtual que una os dois canais remotos, restaurando o valor original desejado.

Exemplo 1: Leitura das contagens de um DigiRail-4C (valor inteiro de 32 bits)
Pelo manual de comunicação do DigiRail-4C, vemos que as contagens do canal 1 estão nos registradores 18 (parte alta) e 19 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Contagem1" para ler o registrador 18 e o canal remoto "Contagem2" para ler o registrador 19. Após, criaremos o canal virtual "Contagem", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Contagem1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Contagem2". O operador deve ser "Int32ToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Exemplo 2: Leitura das contagens de um NC400-6 (valor em ponto flutuante de 32 bits)

Pelo manual de comunicação do NC400-6, vemos que as contagens do contador principal estão nos registradores 0 (parte alta) e 1 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Cont1" para ler o registrador 0 e o canal remoto "Cont2" para ler o registrador 1. Após, criaremos o canal virtual "Cont", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Cont1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Cont2". O operador deve ser "FloatToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-02-26 09:59


Erro na leitura da calibração para pt100 e 4 a 20 mA

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : André Maurício
Última atualização: 2016-03-30 07:57


Conversores & Gateways » DigiGate

Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:06


Por que o DigiConfig não me deixa escolher livremente uma combinação de paridade e número de stop bits? O aparelho configurado vai funcionar em uma rede fora das combinações oferecidas?

A norma Modbus define que ao se utilizar paridade (tanto par quanto ímpar) seja enviado apenas 1 stop bit. Por outro lado, ao não se utilizar paridade (paridade = nenhuma), devem ser enviados 2 stop bits. Isso garante que sempre serão transmitidos 11 bits ("1 start + 8 dados + 1 paridade + 1 stop" ou "1 start + 8 dados + 2 stop"). Dessa forma, o número de stop bits depende da paridade selecionada. Atualmente, todos os nossos aparelhos com comunicação Modbus tem sido desenvolvidos de modo a respeitar esta característica, ou seja, eles permitem ser configurados como '8N2' (8 bits de dados - sem paridade - 2 stop bits), '8O1' (8 bits de dados - paridade ímpar - 1 stop bit) ou '8E1' (8 bits de dados - paridade par - 1 stop bit).

Em redes já existentes com aparelhos configurados com '8N1' (8 bits de dados - sem paridade - 1 stop bit), ainda muito utilizada, nossos aparelhos deverão ser configurados como '8N2' (garantimos a compatibilidade).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-30 10:07


Qual versão do DigiConfig deve ser usada para configurar o DigiGate?

Para a correta configuração do DigiGate, deve ser usada a versão 1.31 (ou superior) do DigiConfig.

Sempre recomendamos a utilização da última versão dos softwares.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-08-07 16:37


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Quantos escravos Modbus eu posso conectar ao DigiGate?

O DigiGate tem capacidade de ler e escrever até 121 registradores (121 de leitura e outros 121 de escrita – não necessariamente os mesmos). Esses registradores podem estar distribuídos livremente entre um ou vários escravos, ou seja, em um limite poderiam ser lidos 121 registradores de um único aparelho e , no outro limite, poderiam ser lidos 1 registrador de 121 aparelhos diferentes (nesse caso, é claro, haveria o problema de provavelmente excedermos o limite de escravos em uma rede RS485, o qual poderia-se contornar, por exemplo, com repetidores RS485).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-01-25 10:17


Qual versão do Profibus DP é atendida pelo DigiGate?

Atualmente, o DigiGate atende à versão DP-V0.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-02 17:29


Obsoletos » Conversores & Gateways » WebServer WS10

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

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Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

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Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Gostaria de ver um exemplo de configuração dos arquivos internos do WS-10 de leitura de umidade e temperatura e mostrando as leituras numa página HTML tal qual o exemplo do web site da Novus.

O arquivo anexo contém todos os arquivos de configuração do WS10 que serve as informações climáticas em nosso web site. O WS10 recebe 3 sinais 4-20 mA: tempertura, umidade relativa e pressão atmosférica. Estes valores são convertidos para unidade de engenharia, apresentados em página HTML, registrados periodicamente em memória não-volátil e transferidos periodicamente para um servidor interno à nossa rede, onde o histórico de longo prazo é mantido.

Estes exemplos podem ser utilizados livremente em aplicações com nosso Web Server WS10.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:07


Como posso expandir o número de entradas analógicas do WS10? É possível usar o Datalogger para esta função usando o Modbus RTU?

É possível expandir o número de entradas analógicas do WS10 utilizando entradas remotas ModBus RTU. A Novus oferece dois produtos que podem ser utilizados também para esta função, o FieldLogger com oito entradas universais e o DigiRail 2A com duas. Também é possível expandir as entradas e saídas digitais utilizando os produtos DigiRail 2R e DigiRail 4C.

Autor: : rodrigo zereu
Última atualização: 2008-07-09 16:26


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Como declarar para o WS10 variáveis a serem lidas da rede Modbus? Mais especificamente, como declaro as variáveis de temperatura e umidade do N322-RHT para serem lidas pelo WS10?

A declaração de equipamentos e variáveis Modbus RTU a serem lidas pelo WS10 é feita no arquivo de configuração MODBUS.CFG. Abaixo um exemplo de uma parte deste arquivo que comunica com um N322-RHT no endereço Modbus 1 e lê as variáveis de temperatura e umidade. Consulte o manual do WS10 para informações mais completas sobre a configuração da rede Modbus mestre. Consulte os manuais do N322-RHT para informações adicionais sobre a funcionalidade opcional de comunicação Modbus.

Na seção CONFIG são definidos os parâmetros de configuração da porta de comunicação serial do WS10. Na seção DEVICES são definidos os equipamentos presentes na rede e as variáveis de interesse dentro de cada equipamento. Neste exemplo foi definido que há um equipamento na rede Modbus com endereço 1, que recebeu o nome "RHT". Duas variáveis serão lidas deste equipamento: "RH" e "Temp".

[Config]
Scanrate=50
Serial=1
Flowctrl=2
De485=1
Baudrate=9600
Parity=0
Wordlen=8
Stopbits=1
Responsedelay=100
Bytetimeout=80
FrameDelay=10
Retries=2
[Devices]
<RHT>
Address=1
RH=3
TEMP=4

 

Autor: : marcos dillenburg
Última atualização: 2008-11-05 22:50


Gostaria de saber como configurar o WebServer da Novus, de tal modo que eu possa utilizar a saída de relé, para acionar uma solenóide por 10 segundos, em intervalos de 5 em 5 minutos. Desde já obrigado.

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2010-08-20 13:06


Qual a distância máxima de um cabo Ethernet para ligarmos o equipamento a uma rede?

A distância máxima que se consegue com cabos do tipo par-trançado é de 100 metros por segmento. Se uma distância maior for necessária, devem-se criar novos segmentos com a inclusão de hubs, switches ou roteadores.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 14:21


Qual o tipo de cabo recomendado para ligar o equipamento a uma rede Ethernet?

Existem vários tipos de cabos Ethernet, sendo o mais comum o cabo do tipo par-trançado com um conector RJ-45. Dependendo da velocidade que se deseja (10M, 100M, 1G, 10G bit/s ou até mais), deve-se utilizar um cabo com uma categoria compatível. Para equipamentos que funcionam em redes de 10M e 100M bits/s (10/100), como é o caso, deve-se usar cabos "Cat 5" ou superior.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 10:57


O novo FieldLogger substitui um conjunto “FieldLogger I/O (modelo antigo) + WS10”?

Não é uma questão de substituição, mas sim de complementação de funcionalidades.

O WS10 deve ser visto como uma “caixa de ferramentas” para integração de redes Modbus RTU à Ethernet ou Internet. Pode servir páginas HTML criadas pelo usuário, monitorar condições de alarme, enviar e-mails, realizar o registro histórico (limitado), transferir dados para servidores, conectar-se a um modem externo (convencional ou celular), entre tantos outros recursos. Por sua grande flexibilidade, tem configuração complexa e requer conhecimentos mais avançados de redes. Possui pequeno número de entradas e saídas, com funcionalidade limitada para entradas analógicas. Exatamente na limitação nas entradas analógicas é que se consagrou a dupla WS10 + FieldLogger I/O (modelo antigo).

O novo FieldLogger tem importantes diferenciais em relação ao WS10, como entradas e saídas mais ricas, maior memória para registro de dados, IHM opcional, configuração extremamente simplificada, entre muitas outras. Contudo, por enquanto, ele não permite que o usuário crie suas próprias páginas HTML e nem a conexão de um modem. Se estas duas limitações não forem importantes, provavelmente a melhor escolha é o novo modelo do FieldLogger!

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-06 11:30


Obsoletos » Calibradores & Multi-Medidores » SmartMeter

Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Conversores & Gateways » Conversor USB-i485

Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:06


No conversor ISO485-2 é possível converter RS232 para RS485. E o contrário (converter RS485 para RS232), pode ser feito? (Exemplo: Tenho um controlador com saída RS232 e quero ligá-lo numa rede RS485, posso usar o conversor ISO485-2?) E o conversor USB-i485?

O conversor ISO485-2 (RS485-RS232) pode ser usado para a conversão "reversa" (RS232-RS485). A única condição é que o sinal DTR deve estar com uma tensão positiva (em torno de +10V) o que, para a RS232, normalmente significa estar em nível lógico "0".

O conversor USB-i485 não pode ser usado para conversão "reversa", ou seja, funciona apenas como conversor USB para RS485.

Vale lembrar que tanto o modelo ISO485-2 quanto o USB-i485 efetuam a conversão para RS422.

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Última atualização: 2008-09-29 16:18


Quais os formatos aceitáveis dos bytes de dados que podem ser transmitidos pelo USB-i485?

O USB-i485 suporta bytes com 7 ou 8 bits de dados, com 1 ou 2 bits de parada, e com as seguintes paridades: nenhuma, par, ímpar, marca e espaço.

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Última atualização: 2008-05-26 14:10


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Obsoletos » Transmissores de Temperatura » TxBlock e TxRail

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Porque não é possível configurar o transmissor para Termopar tipo T de 0 a 80º C, se o sensor é de -60 a 360ºC ?

Não é possível realizar esta configuração pois a excursão mínima limitada para este tipo de sensor é 100°C, conforme mostra o manual do produto na seguinte tabela: 


Tipo de Sensor
Faixa Máxima de Medição Faixa Mínima de Medição de:
Termopar K 0 a 1370 °C 100 °C
Termopar J 0 a 760 °C 100 °C
Termopar R 0 a 1760 °C 400 °C
Termopar S 0 a 1760 °C 400 °C
Termopar T 0 a 400 °C 100 °C
Termopar N 0 a 1300 °C 100 °C
Termopar E 0 a 720 °C 100 °C
Pt100 -200 a 650 °C 40 °C
Tensão 0 a 50 mV 5 mV

Esta limitação é imposta pois não há resolução disponível na entrada do equipamento para atingir requisitos mínimos de precisão quando operando em faixas com excursão menores que esta.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:13


Porque não conseguimos configurar o Tx block para Termopar tipo T de 0 a 80º C, se o sensor é de -60 a 360ºC ?

A configuração de faixas de trabalho nos transmissores TxBlock e TxRail é limitada a uma faixa mínima, no intuito de evitar perda de resolução com o estreitamento da faixa. No caso do termopar tipo T a faixa mínima é de 100ºC.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:14


Como efetuar a calibração utilizando o software TxConfig?

Verifique o documento em anexo.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:18


Não consigo comunicar com o transmissor usando um notebook. Já liguei a bateria no TxConfig e mesmo assim não tive sucesso

Em alguns modelos de Notebook ou desktop, pode ser impossível a comunicação. Isto ocorre pois estes computadores não respeitam os níveis de tensão originais da RS232. O mesmo problema ocorre quando utilizados conversores USB para RS232. Pode ser feita uma tentativa:

Verifique que no manual há mais de uma forma de ligar o TxConfig ao transmissor. Ligue o TxConfig ao transmissor alimentado pelo loop (ver figura no manual). Tente a comunicação.

Para o TxBlock ou TxRail, se na condição anterior a comunicação não foi possível, deslige o terminal 6 do TxConfig do terminal 6 do TxBlock/TxRail e conecte ao terminal 1. Tente novamente a comunicação.

Se em nenhuma das condições acima a comunicação operar, não será possível a utilização deste computador para configuração do transmissor. Favor informar o resultado de seus testes para que possamos no futuro melhorar o desempenho com estes modelos de notebook.

A Novus está desenvolvendo a versão USB do TxConfig. A previsão de disponibilidade comercial é para o segundo semestre de 2008.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:20


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Transmissores de Temperatura » TxIsoBlock e TxIsoRail

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Como efetuar a calibração utilizando o software TxConfig?

Verifique o documento em anexo.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:18


Não consigo comunicar com o transmissor usando um notebook. Já liguei a bateria no TxConfig e mesmo assim não tive sucesso

Em alguns modelos de Notebook ou desktop, pode ser impossível a comunicação. Isto ocorre pois estes computadores não respeitam os níveis de tensão originais da RS232. O mesmo problema ocorre quando utilizados conversores USB para RS232. Pode ser feita uma tentativa:

Verifique que no manual há mais de uma forma de ligar o TxConfig ao transmissor. Ligue o TxConfig ao transmissor alimentado pelo loop (ver figura no manual). Tente a comunicação.

Para o TxBlock ou TxRail, se na condição anterior a comunicação não foi possível, deslige o terminal 6 do TxConfig do terminal 6 do TxBlock/TxRail e conecte ao terminal 1. Tente novamente a comunicação.

Se em nenhuma das condições acima a comunicação operar, não será possível a utilização deste computador para configuração do transmissor. Favor informar o resultado de seus testes para que possamos no futuro melhorar o desempenho com estes modelos de notebook.

A Novus está desenvolvendo a versão USB do TxConfig. A previsão de disponibilidade comercial é para o segundo semestre de 2008.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:20


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Transmissores de Temperatura » Temp-WM e Temp-DM

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

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Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Como efetuar a calibração utilizando o software TxConfig?

Verifique o documento em anexo.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:18


Não consigo comunicar com o transmissor usando um notebook. Já liguei a bateria no TxConfig e mesmo assim não tive sucesso

Em alguns modelos de Notebook ou desktop, pode ser impossível a comunicação. Isto ocorre pois estes computadores não respeitam os níveis de tensão originais da RS232. O mesmo problema ocorre quando utilizados conversores USB para RS232. Pode ser feita uma tentativa:

Verifique que no manual há mais de uma forma de ligar o TxConfig ao transmissor. Ligue o TxConfig ao transmissor alimentado pelo loop (ver figura no manual). Tente a comunicação.

Para o TxBlock ou TxRail, se na condição anterior a comunicação não foi possível, deslige o terminal 6 do TxConfig do terminal 6 do TxBlock/TxRail e conecte ao terminal 1. Tente novamente a comunicação.

Se em nenhuma das condições acima a comunicação operar, não será possível a utilização deste computador para configuração do transmissor. Favor informar o resultado de seus testes para que possamos no futuro melhorar o desempenho com estes modelos de notebook.

A Novus está desenvolvendo a versão USB do TxConfig. A previsão de disponibilidade comercial é para o segundo semestre de 2008.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:20


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Transmissores de Umidade & Temperatura » RHT-WM e RHT-DM

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

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Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


O que é "Ponto de Orvalho"?

Ponto de orvalho é a temperatura em que o ar se torna saturado de água e esta começa a condensar.

  • Na temperatura de orvalho, RH = 100%.
  • Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco está o ar.
  • É uma medida de umidade absoluta, ou seja, permanece constante em um sistema fechado mesmo que ocorram variações de temperatura.

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Umidade Relativa"?

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Última atualização: 2008-06-05 10:15


O que é "Umidade Relativa"?

Poderíamos definir informalmente "umidade relativa" como a quantidade de água que está contida no ar em relação à quantidade de água que o ar poderia conter, o que depende fortemente da temperatura (por isso é relativa).

Uma definição mais precisa seria: Umidade relativa é a relação percentual entre a pressão de vapor de água e a pressão de saturação de vapor de água. onde:

  • "Pressão de Vapor de Água" está relacionada à quantidade de água (em estado gasoso) presente no ar. A pressão de vapor de água tem um valor máximo que depende da temperatura (ar quente pode reter mais água).
  • "Pressão de Saturação de Vapor de Água" define a máxima quantidade de água que o ar a uma dada temperatura pode conter (acima desta ocorre condensação).

A umidade relativa sofre influência da temperatura e da pressão do ambiente:

  • Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a umidade relativa diminui, devido ao aumento da pressão de saturação de vapor.
  • Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da pressão de vapor de água (Lei de Dalton).

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Ponto de Orvalho"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:14


Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

A temperatura é um fator muito importante em medição de umidade. Ela define a pressão de saturação de vapor de água. Uma pequena mudança no valor de temperatura, principalmente em altas umidades, tem um efeito significativo na umidade relativa, já que a pressão de saturação de vapor de água muda também. Isto é, a mudança na temperatura de 50°C para 51°C a 80%
de umidade relativa reduz a umidade para 76%.

Para comparar valores de umidade medidos por múltiplos equipamentos no mesmo ambiente é fundamental que todos estejam submetidos exatamente à mesma temperatura, condição difícil de ser obtida em ambientes comuns. A referência e o sensor devem ser colocados o mais próximo possível um ao outro, pois até em pequenas distâncias podem aparecer diferenças consideráveis em níveis de umidade e temperatura. Antes de obter uma medida, é preciso esperar o tempo necessário para as
condições de temperatura e umidade se estabilizarem. O efeito da temperatura na medida da umidade relativa é a principal fonte de erros de calibração.

Sensores de umidade utilizados como referência de calibração laboratorial têm alto custo e atingem precisões em torno de +/- 1,5% RH. Sensores de umidade capacitivos de alta qualidade têm uma precisão entre +/- 2% RH e +/- 3,5% RH. Sensores de umidade resistivos e sensores capacitivos de baixa qualidade têm precisão entre +/- 5% RH e +/- 10% RH.

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Última atualização: 2008-05-26 13:04


Minha aplicação requer que o sensor RHT seja exposto à condições extremas. Quais as implicações?

O sensor pode ser exposto à condições fora das "condições de operação normais" (ver figura a seguir), desde que não ultrapasse os limites das "condições de operação máximas".

Esta exposição fora das condições normais pode temporariamente causar um offset maior do que o especificado no manual (+- 3% U.R.). Ao retornar às condições normais, a calibração voltará lentamente ao estado normal. A fim de acelerar esta volta, os seguintes passos podem ser efetuados:

  • Com o aparelho desenergizado, retire a plaquinha do sensor (desrosqueie a cápsula e puxe a plaquinha para fora).
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 80 e 90 ºC e uma umidade relativa menor que 5% por, no mínimo, 24 horas.
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 20 e 30 ºC e uma umidade relativa maior que 74% por, no mínimo, 48 horas.
  • Recoloque a plaquinha no aparelho com cuidado.

Exposições prolongadas à condições extremas irão acelerar o envelhecimento do sensor.

Por fim, sugerimos que o sensor jamais deixe as condições de operação normais.

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Última atualização: 2008-05-26 13:07


Como efetuar a calibração utilizando o software TxConfig?

Verifique o documento em anexo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:18


Não consigo comunicar com o transmissor usando um notebook. Já liguei a bateria no TxConfig e mesmo assim não tive sucesso

Em alguns modelos de Notebook ou desktop, pode ser impossível a comunicação. Isto ocorre pois estes computadores não respeitam os níveis de tensão originais da RS232. O mesmo problema ocorre quando utilizados conversores USB para RS232. Pode ser feita uma tentativa:

Verifique que no manual há mais de uma forma de ligar o TxConfig ao transmissor. Ligue o TxConfig ao transmissor alimentado pelo loop (ver figura no manual). Tente a comunicação.

Para o TxBlock ou TxRail, se na condição anterior a comunicação não foi possível, deslige o terminal 6 do TxConfig do terminal 6 do TxBlock/TxRail e conecte ao terminal 1. Tente novamente a comunicação.

Se em nenhuma das condições acima a comunicação operar, não será possível a utilização deste computador para configuração do transmissor. Favor informar o resultado de seus testes para que possamos no futuro melhorar o desempenho com estes modelos de notebook.

A Novus está desenvolvendo a versão USB do TxConfig. A previsão de disponibilidade comercial é para o segundo semestre de 2008.

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Última atualização: 2008-05-26 14:20


Qual a diferença de pressão que a haste do transmissor RHT-DM pode suportar quando inserido em um duto pressurizado?

Não recomendamos que o transmissor RHT-DM seja utilizado neste tipo de aplicação. Para medição de umidade e temperatura em dutos pressurizados, temos agora o transmissor RHT-Sensor Remoto Vedado, que suporta até 10 bar. Para maiores informações deste modelo, entre em contato com nosso setor comercial.

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Última atualização: 2008-10-03 10:15


Como faço para que o transmissor RHT retransmita ponto de orvalho?

Para utilizar o RHT transmitindo ponto de orvalho ao invés de umidade relativa, é necessário seguir os seguintes passos:

  • Conecte o aparelho na interface TxConfig e execute o software.
  • O software irá reconhecer o modelo RHT, ler sua configuração e disponibilizá-la ao usuário.
  • No menu "Opções", deve-se entrar na opção "Medida de Umidade" (disponível apenas quando detectado aparelho modelo RHT) e selecionar a opção "Ponto de Orvalho". Neste momento, os valores das escalas serão convertidos para a unidade de ponto de orvalho, ou seja, graus (Celsius ou Farenheit, conforme selecionado).
  • Proceder com o restante da configuração e enviá-la o aparelho, através do botão "Enviar Configuração".

Se a opção "Medida de Umidade" não aparece mesmo sendo detectado o transmissor RHT corretamente, a versão do software TxConfig provavelmente é antiga e não suporta esta funcionalidade. Neste caso, faça o download da última versão e a respectiva atualização.

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Última atualização: 2008-05-26 14:26


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


O que posso utilizar para a limpeza do sensor RHT?

A limpeza do sensor RHT, quando necessária, deve ser feita com água. Não se deve usar outras substâncias, como etanol, acetona ou mesmo álcool isopropílico. Substâncias usadas para limpeza e solventes em geral podem causar desde deslocamentos nos valores medidos (às vezes temporários, mas na maioria das vezes permanentes) até dano ao sensor. Pistolas de ar também não são recomendadas. Lembre que sensores de umidade utilizam princípios químicos que os tornam mais sensíveis do que os sensores de temperatura, por exemplo.

No caso de aplicações em ambientes com muita poeira, recomendamos a utilização das nossas ponteiras de PTFE ou de bronze sinterizado, mais imunes a este tipo de ambientes.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-08-17 09:29


Tenho um transmissor de temperatura TEMP-VM. Quais são os bornes de ligação da alimentação 12-30 Vdc?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2010-11-18 10:11


Alterando a ponteira do sensor mudamos o grau de proteção dele?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Jose Paulo Souza
Última atualização: 2021-05-17 20:08


Transmissores de Pressão » Huba 510 & 511

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Qual a diferença entre pressão relativa e pressão absoluta?

Pressão Atmosférica é a pressão exercida pela atmosfera terrestre, medida em um barômetro. Ao
nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg.

Pressão Absoluta é medida em relação ao vácuo absoluto. É equivalente à soma da pressão medida com um manômetro (pressão relativa), mais a pressão atmosférica.

Pressão Relativa é medida em relação à pressão atmosférica.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:29


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Transmissores de Pressão » Huba 691 & 692

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Qual a diferença entre pressão relativa e pressão absoluta?

Pressão Atmosférica é a pressão exercida pela atmosfera terrestre, medida em um barômetro. Ao
nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg.

Pressão Absoluta é medida em relação ao vácuo absoluto. É equivalente à soma da pressão medida com um manômetro (pressão relativa), mais a pressão atmosférica.

Pressão Relativa é medida em relação à pressão atmosférica.

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Última atualização: 2008-05-26 14:29


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Transmissores de Pressão » Huba 694 & 604

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Alguns dos equipamentos da Novus possuem fonte para excitação de transmissores. Quantos transmissores podem ser alimentados por esta fonte?

Os seguintes equipamentos possuem fonte auxiliar:

  • N480i-RF
  • N1500
  • N2000
  • N2000S
  • N3000
Esta fonte possui tensão de 24 Vcc e corrente especificada de 25 mA, o que é suficiente para alimentar 1 transmissor.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:25


Como evitar problemas na instalação devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que há mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais é comum a eles, ou seja, os terminais negativo ("-") dos canais estão internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na ligação para que não haja interferência entre eles.

A forma correta de ligação é sempre deixar o instrumento de medição (com os terras comuns) "por último" no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimentação. Isso evita que haja interferência das diferentes correntes nos canais de entrada.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:19


Qual a diferença entre pressão relativa e pressão absoluta?

Pressão Atmosférica é a pressão exercida pela atmosfera terrestre, medida em um barômetro. Ao
nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg.

Pressão Absoluta é medida em relação ao vácuo absoluto. É equivalente à soma da pressão medida com um manômetro (pressão relativa), mais a pressão atmosférica.

Pressão Relativa é medida em relação à pressão atmosférica.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:29


Como saber qual a corrente relacionada a uma determinada leitura da entrada?

Para calcular a corrente gerada por um transmissor, pode-se usar a seguinte fórmula:
 
    Corrente = ((SinalEntrada x (20 - 4)) / (HiLim - LoLim)) + 4
 
Exemplo: No caso de utilizar um transmissor de temperatura que mede de 0 (4 mA) a 120 ºC (20 mA) e este estar medindo 25 ºC, a corrente será de:
    Corrente = ((25 x 16) / (120 - 0)) + 4 = 7,33 mA

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-19 14:08


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Obsoletos » N320

Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Termostatos » N321

Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Termostatos » N321R

Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Termostatos » N322

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Termostatos » N322T

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

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Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Termostatos » N322-RHT

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


O que é "Ponto de Orvalho"?

Ponto de orvalho é a temperatura em que o ar se torna saturado de água e esta começa a condensar.

  • Na temperatura de orvalho, RH = 100%.
  • Quanto menor a temperatura de orvalho, mais seco está o ar.
  • É uma medida de umidade absoluta, ou seja, permanece constante em um sistema fechado mesmo que ocorram variações de temperatura.

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Umidade Relativa"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:15


O que é "Umidade Relativa"?

Poderíamos definir informalmente "umidade relativa" como a quantidade de água que está contida no ar em relação à quantidade de água que o ar poderia conter, o que depende fortemente da temperatura (por isso é relativa).

Uma definição mais precisa seria: Umidade relativa é a relação percentual entre a pressão de vapor de água e a pressão de saturação de vapor de água. onde:

  • "Pressão de Vapor de Água" está relacionada à quantidade de água (em estado gasoso) presente no ar. A pressão de vapor de água tem um valor máximo que depende da temperatura (ar quente pode reter mais água).
  • "Pressão de Saturação de Vapor de Água" define a máxima quantidade de água que o ar a uma dada temperatura pode conter (acima desta ocorre condensação).

A umidade relativa sofre influência da temperatura e da pressão do ambiente:

  • Se em um sistema fechado a temperatura aumenta, a umidade relativa diminui, devido ao aumento da pressão de saturação de vapor.
  • Se em um sistema fechado a pressão do ar aumenta, a umidade relativa também aumenta, devido ao aumento da pressão de vapor de água (Lei de Dalton).

Links relacionados:

Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

O que é "Ponto de Orvalho"?

Autor: :
Última atualização: 2008-06-05 10:14


Como a umidade relativa é afetada pela temperatura?

A temperatura é um fator muito importante em medição de umidade. Ela define a pressão de saturação de vapor de água. Uma pequena mudança no valor de temperatura, principalmente em altas umidades, tem um efeito significativo na umidade relativa, já que a pressão de saturação de vapor de água muda também. Isto é, a mudança na temperatura de 50°C para 51°C a 80%
de umidade relativa reduz a umidade para 76%.

Para comparar valores de umidade medidos por múltiplos equipamentos no mesmo ambiente é fundamental que todos estejam submetidos exatamente à mesma temperatura, condição difícil de ser obtida em ambientes comuns. A referência e o sensor devem ser colocados o mais próximo possível um ao outro, pois até em pequenas distâncias podem aparecer diferenças consideráveis em níveis de umidade e temperatura. Antes de obter uma medida, é preciso esperar o tempo necessário para as
condições de temperatura e umidade se estabilizarem. O efeito da temperatura na medida da umidade relativa é a principal fonte de erros de calibração.

Sensores de umidade utilizados como referência de calibração laboratorial têm alto custo e atingem precisões em torno de +/- 1,5% RH. Sensores de umidade capacitivos de alta qualidade têm uma precisão entre +/- 2% RH e +/- 3,5% RH. Sensores de umidade resistivos e sensores capacitivos de baixa qualidade têm precisão entre +/- 5% RH e +/- 10% RH.

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Última atualização: 2008-05-26 13:04


Minha aplicação requer que o sensor RHT seja exposto à condições extremas. Quais as implicações?

O sensor pode ser exposto à condições fora das "condições de operação normais" (ver figura a seguir), desde que não ultrapasse os limites das "condições de operação máximas".

Esta exposição fora das condições normais pode temporariamente causar um offset maior do que o especificado no manual (+- 3% U.R.). Ao retornar às condições normais, a calibração voltará lentamente ao estado normal. A fim de acelerar esta volta, os seguintes passos podem ser efetuados:

  • Com o aparelho desenergizado, retire a plaquinha do sensor (desrosqueie a cápsula e puxe a plaquinha para fora).
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 80 e 90 ºC e uma umidade relativa menor que 5% por, no mínimo, 24 horas.
  • Deixe a plaquinha do sensor exposta a um ambiente com uma temperatura entre 20 e 30 ºC e uma umidade relativa maior que 74% por, no mínimo, 48 horas.
  • Recoloque a plaquinha no aparelho com cuidado.

Exposições prolongadas à condições extremas irão acelerar o envelhecimento do sensor.

Por fim, sugerimos que o sensor jamais deixe as condições de operação normais.

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Última atualização: 2008-05-26 13:07


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

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Última atualização: 2008-05-26 14:34


Quantos metros pode ser estendido o cabo do sensor RHT-PROBE?

A novus garante o funcionamento do sensor utilizando um cabo de até 6 metros. Entretanto existe aplicações que o cabo foi estendido até 15 metros onde o cliente teve todos os cuidados em relação a interferências eletromagnéticas.

Autor: :
Última atualização: 2013-06-14 15:01


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Como declarar para o WS10 variáveis a serem lidas da rede Modbus? Mais especificamente, como declaro as variáveis de temperatura e umidade do N322-RHT para serem lidas pelo WS10?

A declaração de equipamentos e variáveis Modbus RTU a serem lidas pelo WS10 é feita no arquivo de configuração MODBUS.CFG. Abaixo um exemplo de uma parte deste arquivo que comunica com um N322-RHT no endereço Modbus 1 e lê as variáveis de temperatura e umidade. Consulte o manual do WS10 para informações mais completas sobre a configuração da rede Modbus mestre. Consulte os manuais do N322-RHT para informações adicionais sobre a funcionalidade opcional de comunicação Modbus.

Na seção CONFIG são definidos os parâmetros de configuração da porta de comunicação serial do WS10. Na seção DEVICES são definidos os equipamentos presentes na rede e as variáveis de interesse dentro de cada equipamento. Neste exemplo foi definido que há um equipamento na rede Modbus com endereço 1, que recebeu o nome "RHT". Duas variáveis serão lidas deste equipamento: "RH" e "Temp".

[Config]
Scanrate=50
Serial=1
Flowctrl=2
De485=1
Baudrate=9600
Parity=0
Wordlen=8
Stopbits=1
Responsedelay=100
Bytetimeout=80
FrameDelay=10
Retries=2
[Devices]
<RHT>
Address=1
RH=3
TEMP=4

 

Autor: : marcos dillenburg
Última atualização: 2008-11-05 22:50


O que posso utilizar para a limpeza do sensor RHT?

A limpeza do sensor RHT, quando necessária, deve ser feita com água. Não se deve usar outras substâncias, como etanol, acetona ou mesmo álcool isopropílico. Substâncias usadas para limpeza e solventes em geral podem causar desde deslocamentos nos valores medidos (às vezes temporários, mas na maioria das vezes permanentes) até dano ao sensor. Pistolas de ar também não são recomendadas. Lembre que sensores de umidade utilizam princípios químicos que os tornam mais sensíveis do que os sensores de temperatura, por exemplo.

No caso de aplicações em ambientes com muita poeira, recomendamos a utilização das nossas ponteiras de PTFE ou de bronze sinterizado, mais imunes a este tipo de ambientes.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-08-17 09:29


Termostatos » N323

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:34


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Temporizadores e Contadores » NT240

Com relação ao pulso do reset, qual é o tempo minimo para o NT240 entender que realmente é um pulso de reset e não um ruido qualquer?

Para garantir que o pulso de RESET seja compreendido pelo aparelho, é necessário que este dure pelo menos 10 ms. Contudo, isso não quer dizer que um pulso mais curto (inclusive um ruído) não seja reconhecido como pulso de RESET.

O mesmo ocorre para o pulso de HOLD.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:37


A fonte de tensão auxiliar de 12Vcc/50mA do NT240 é isolada dos terminais de entrada?

Não. A fonte de 12 Vdc não é isolada dos terminais de entrada. O terminal negativo da fonte (8) está ligado internamente ao terminal comum da entrada - GND (12).

Normalmente sensores de proximidade têm seus terminais de saída e alimentação não isolados eletricamente. Como são dispositivos tipicamente utilizados juntamente com o NT240, o fato de fonte e entrada no temporizador não serem islolados não representa um problema na grande maioria da aplicações.

Também não é isolado do terminal negativo da saída pulso (6) do temporizador.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:37


Temporizadores e Contadores » NC400-6

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


O NC-400-6 não liga ao ser energizado. O que fazer?

A bateria interna de lítio pode estar fraca.

Abra o aparelho, puxando-o do painel. Retire a bateria, coloque-o novamente no painel e energize novamente. Se ele ligar, a bateria estava fraca. Substitua a bateria por outra de mesmo modelo - CR2032.
Se o problema persistir, contate a nossa assistência técnica.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:38


O NC400-6 possui função de freqüencímetro?

Não. A versão atual do NC400-6 não possui a função de freqüencímetro.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:39


Como fazer para simular números negativos no NC400-6

O NC400-6 na sua concepção não trabalha com números negativos. Quando uma contagem decrementa o contador, quando este está em zero, o sinal OVFL é acendindo e o valor mostrado fica travado em zero.

Utilizando a função de offset, pode-se iniciar o equipamento em um valor acima de zero. Este valor inicial pode ser utilizado como um zero virtual para o processo. O contador, ao ser decrementado desse valor, acende o sinal de MIN indicando que o valor encontra-se abaixo do valor do offset, e no caso do zero virtual, é negativo.

Essa forma de indicação não faz o contador mostrar números negativos na tela do contador. Entretanto, pode resolver muitos casos onde o processo precisa que o contador mostre um valor abaixo do valor inicial. Além disso ele ainda apresenta uma indicação ao usuário da ocorrência desse estado.

Vale lembrar também que o valor de offset é o valor que o contador será carregado ao ser resetado, no caso de contagem progressiva, ou o valor onde o SP2.c atuará, no caso de contagem regressiva.

Autor: : Gustavo Ilha
Última atualização: 2008-06-09 15:25


O que muda no contador NC400-6 com o teclado novo?

O NC400-6 agora possui teclado novo. A tecla que possuía a seta para baixo agora possui a seta para a direita.
A modificação foi motivada por uma inconsistência entre a função da tecla e seu respectivo desenho. A tecla possui a função de navegar entre os dígitos (indo para o próximo a direita) quando se utiliza a configuração dígito a dígito. Além disso ela é utilizada na PV para deslocar o ponto decimal para a direita.
Por esses motivos o desenho mais indicado para ela é o de uma seta para direita, tornando a utilização do equipamento torna-se mais intuitiva.
Cabe lembrar que as funcionalidades do equipamento não foram alteradas, portanto a versão do mesmo permanece a mesma.
As figuras do equipamento nos devidos lugares (manual, site, folhetos, catálogos) já foram ajustados para o novo design.

Autor: : Gustavo Ilha
Última atualização: 2008-06-25 17:43


Perdi/esqueci a senha do aparelho. O que devo fazer?

Em caso de esquecimento/perda da senha do NC400-6, pode-se utilizar a "senha mestra".
A senha mestra, que permite ao usuário definir uma nova senha para o NC400-6, utiliza o número de série deste equipamento. Ela é igual aos 4 últimos dígitos do número de série.

Exemplo:

A senha mestra de um equipamento com número de série 87123465 é: 3 4 6 5

Como utilizar a senha mestra
1- Inserir a senha mestra no parâmetro PASS
2- No parâmetro PAS.C inserir uma nova senha.
3- Utilizar a nova senha.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-09-29 16:27


Tenho um escravo Modbus com uma variável de 32 bits. Como faço para lê-la pelo FieldLogger?

Os canais remotos do FieldLogger conseguem ler apenas variáveis de 16 bits, que correspondem a um registrador Modbus. Assim, devemos criar 2 canais remotos, um para a parte alta (16 bits mais significativos) e outro para a parte baixa (16 bits menos significativos). Depois, devemos criar um canal virtual que una os dois canais remotos, restaurando o valor original desejado.

Exemplo 1: Leitura das contagens de um DigiRail-4C (valor inteiro de 32 bits)
Pelo manual de comunicação do DigiRail-4C, vemos que as contagens do canal 1 estão nos registradores 18 (parte alta) e 19 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Contagem1" para ler o registrador 18 e o canal remoto "Contagem2" para ler o registrador 19. Após, criaremos o canal virtual "Contagem", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Contagem1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Contagem2". O operador deve ser "Int32ToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Exemplo 2: Leitura das contagens de um NC400-6 (valor em ponto flutuante de 32 bits)

Pelo manual de comunicação do NC400-6, vemos que as contagens do contador principal estão nos registradores 0 (parte alta) e 1 (parte baixa). Devemos então criar o canal remoto "Cont1" para ler o registrador 0 e o canal remoto "Cont2" para ler o registrador 1. Após, criaremos o canal virtual "Cont", com o primeiro operando (Canal 1) referenciando o canal remoto "Cont1" e o segundo operando (Canal 2) referenciando o canal remoto "Cont2". O operador deve ser "FloatToFloat", que fará a junção dos dois canais remotos e colocará o resultado no canal virtual.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-02-26 09:59


Controladores e Indicadores » N1500-LC

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Saída de retransmissão de PV ou SV com sinal em tensão

A saída analógica de retransmissão pode ser em corrente 0-20mA ou 4-20mA. Para se obter uma saída em tensão, é possível conectar um resistor de precisão (1%) entre os terminais da saída e selecionar o tipo de saída em corrente mais apropriado. A corrente será convertida para tensão de acordo com a lei de Ohm. Alguns exemplos:

  • Para obter saída 0-10 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 500 Ohms
  • Para obter saída 0-5 Vcc: Selecione saída 0-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
  • Para obter saída 1-5 Vcc: Selecione saída 4-20 mA e conecte um resistor de 250 Ohms
O equipamento ao qual o sinal 0-10V será ligado deve ter alta impedância (>50.000 Ohms) para não comprometer a precisão. Caso seja necessário compensar a imprecisão do resistor na conversão de corrente para tensão, alterar a calibração da saída de retransmissão seguindo as instruções no manual. Este resistor pode ser inserido em fábrica no interior do aparelho mediante solicitação no pedido de compra.

 

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:16


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Qual o tempo de resposta da saída 4-20mA do N1500 e N1500-LC?

A saída analógica 4-20mA tem tempo de resposta menor que 1 segundo.

Autor: : Rodrigo Zereu
Última atualização: 2008-12-15 11:49


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


É possível a certificação do N1500LC no Inmetro? A Novus já fez esse trabalho ou existe algum caso de clientes que o fizeram?

Para uma certificação no INMETRO (aprovação de modelo – Metrologia Legal), o indicador N1500LC deve ser certificado juntamente com a balança que ele vai ser instalado, conforme determina a Portaria do INMETRO 236 de Aprovação do Regulamento Técnico referente à Fabricação e Utilização de Instrumentos de Pesagem Não Automáticos. Pois no caso de equipamentos como a balança, existe a fiscalização do INMETRO, onde o produto deve ter um selo do Inmetro e deve estar lacrado, sugiro verificar onde você pretende utilizar o nosso indicador (processo).

 

Autor: : Marcos Vargas
Última atualização: 2009-04-27 09:41


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Controladores e Indicadores » N1500-G

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Possuo um Controlador Programável (CLP) lendo o sinal de um transmissor 4-20 mA. É possível obter uma indicação local desta variável?

Sim. O normal é colocar um indicador em série com o transmissor, ou seja, o sinal 4-20 mA que vem do transmissor passa também pela entrada 4-20 mA do indicador.

Contando que estejam isolados (situação normal, principalmente em transmissores alimentados pelo loop),  esta topologia irá funcionar, agregando a funcionalidade de indicação local ao processo. Entretanto, sugerimos que o fabricante do CLP seja contactado para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da ligação dos aparelhos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-02-03 10:06


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Como conectar células de carga ao N1500G?

Para conexão de células de carga ao N1500G, deve-se antes considerar a sensibilidade da célula, para então determinar o tipo de entrada a ser configurado no indicador.

Geralmente células de carga apresentam uma sensibilidade de 2mV/V de alimentação, que representa o seu sinal no fundo de escala.

Logo, para uma alimentação de 10V, temos 20mV de fundo de escala para a sensibilidade exemplificada anteriormente.Para 24V, temos uma fundo de escala de 48mV.

No 1500G está disponível o tipo de entrada 20mV. Para 48mV podemos configurá-lo para 50mV e então compensar essa diferença nos limites de indicação.

Na figura se pode visualizar as conexões, quando se utiliza a fonte de 10Vdc ou 24Vdc do N1500G.

 Conexão célula de carga ao N1500G

 

Autor: : Edison Gomes
Última atualização: 2011-06-02 16:40


Softwares » LogChart II

Há um erro quando tento salvar um arquivo de monitoração ou de histórico. Qual será o problema?

  1. O nome do arquivo possui caracteres "proibidos". O sistema operacional Windows, independente da versão (98, XP, Vista, etc.), não permite que se utilize os seguintes caracteres no nome dos arquivos: \ / ? : * " > < |
  2. O nome do arquivo junto com todo o caminho da pasta (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.txt) ultrapassou 260 caracteres. Isso também não é permitido pelo Windows.
  3. O caminho de um arquivo, ao ser importado pelo ambiente salvo em outro computador, não é mais o mesmo. Por exemplo, imagine um ambiente que é salvo e, junto com ele, um nome de arquivo (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.hst). Este ambiente, ao ser aberto em outro computador, vai carregar o mesmo nome do arquivo. Contudo, neste computador, pode ser que não exista o caminho "C:\Arquivos de Programas\" (seja "D:\Arquivos de Programas\").
  4. O usuário não possui permissão para escrita no caminho (pasta) desejado. No Windows, usuários não-administradores podem não ter permissão para salvar arquivos em algumas pastas. Para maiores detalhes, contacte o administrador da sua rede.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:46


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Utilizar mais de um Logbox RHT LCD com o LogChart II

Gostaria de saber se é possível utilizar mais de um Logbox RHT LCD com o software LogChart II? Estou encontrando dificuldades para configurar 2 Logbox RHT LCD.
Mais informações: http://www.ucs/lpha

Autor: : Leonardo R. Motta
Última atualização: 2009-04-08 17:34


Posso comunicar com meu data logger usando a interface IrDA do meu PC?

Não. O único meio do PC se comunicar com a família LogBox é usando a interface IR-Link3.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-05-19 13:20


Os softwares da Novus são compatíveis com o Windows Vista®?

Sim, nossos software são compatíveis com o Windows Vista. Porém, não há como garantir compatibilidade com as versões de sistema operacional de 64 bits, tanto do Windows XP quanto do Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-14 17:35


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Softwares » FieldChart

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Perdi a senha do software Configurador do FieldLogger I/O. Como acessá-lo?

Se você configurou uma senha para limitar o acesso ao configurador e perdeu ela, poderá desativar a senha executando o configurador a partir do Prompt do MS-DOS ou pela Opção Executar do menu Iniciar.

Opção Executar:

Clique em Iniciar e então na opção Executar. Clique no botão Procurar para localizar o executável do software configurador, selecione o executável e clique em Abrir. Antes de executar o configurador adicione o parâmetro "/nopassword", como na imagem abaixo:

 


 

Janela Executar do Windows(r)

No Prompt do MS-DOS você pode fazer assim:

Abra o Prompt do MS-DOS e execute o seguinte comando:

"C:\Arquivos de programas\FieldChart\FLogger.exe" /nopassword

Onde "C:\Arquivos de Programas\FieldChart" é o diretório onde o software FieldChart está instalado.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:17


Tenho um equipamento com saída RS485 e protocolo Modbus RTU. É possível ler os registradores deste equipamento com o software FieldChart?

O FieldChart foi desenvolvido somente para equipamentos Novus, portanto, com ele não é possível ler variáveis de outros equipamentos que utilizem o protocolo Modbus RTU.

O software de supervisão SCADA Superview permite leitura de variáveis de qualquer equipamento que utilize o protocolo Modbus RTU. Assim, para a sua aplicação, esta seria a escolha indicada.

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Última atualização: 2008-05-26 14:44


Há um erro quando tento salvar um arquivo de monitoração ou de histórico. Qual será o problema?

  1. O nome do arquivo possui caracteres "proibidos". O sistema operacional Windows, independente da versão (98, XP, Vista, etc.), não permite que se utilize os seguintes caracteres no nome dos arquivos: \ / ? : * " > < |
  2. O nome do arquivo junto com todo o caminho da pasta (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.txt) ultrapassou 260 caracteres. Isso também não é permitido pelo Windows.
  3. O caminho de um arquivo, ao ser importado pelo ambiente salvo em outro computador, não é mais o mesmo. Por exemplo, imagine um ambiente que é salvo e, junto com ele, um nome de arquivo (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.hst). Este ambiente, ao ser aberto em outro computador, vai carregar o mesmo nome do arquivo. Contudo, neste computador, pode ser que não exista o caminho "C:\Arquivos de Programas\" (seja "D:\Arquivos de Programas\").
  4. O usuário não possui permissão para escrita no caminho (pasta) desejado. No Windows, usuários não-administradores podem não ter permissão para salvar arquivos em algumas pastas. Para maiores detalhes, contacte o administrador da sua rede.

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Última atualização: 2008-05-26 14:46


Existe possibilidade de além do alarme sonoro, disparar um email ou uma mensagem para celular no caso de medições fora do padrão normal?

O FieldChart não possui essas funcionalidades.

A notificação de alarmes por email está disponível no Superview (software supervisório).

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Última atualização: 2008-05-26 14:47


O FieldChart permite a alteração dos dados do gráfico?

Não, o FieldChart não permite que o usuário altere os valores das leituras em um arquivo histórico.

Para que o usuário possa manipular estes dados, o FieldChart permite a exportação dos arquivos históricos para arquivos texto(.txt) ou para planilhas eletrônicas(.xls). Desta forma o usuário poderá alterar livremente os dados em um outro software.

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Última atualização: 2008-05-26 14:48


Como configurar uma monitoração (aquisições on-line)?

Siga os seguintes passos:

  1. Configurar os dispositivos (equipamentos) da rede de comunicação. Para isto entre no menu Dispositivo, item Configurar. Selecione a porta serial, o baud rate e para cada dispositivo, o endereço de rede, o tipo de equipamento e o rótulo. Clique em OK;
  2. Configurar as penas do gráfico de monitoração. Para isto entre no menu Dispositivo, item Monitorar. Forneça um título para o gráfico e selecione um dispositivo para cada pena do gráfico no campo Nome;
  3. Se a primeira opção escolhida for um FieldLogger, o software irá perguntar se deve preencher todas as penas para cada canal deste equipamento. Se a opção escolhida for SIM, serão lidos todas as informações dos tags habilitados no FieldLogger, se este estiver já conectado. Se a opção for NÃO, esta pena será apenas configurada. Se quiser ler o tag e sua unidade do FieldLogger, basta clicar sobre o campo Dispositivo na pena respectiva. A seleção de um dispositivo pelo Nome automaticamente coloca o tipo no campo Dispositivo e disponibiliza as opções de leitura no campo Parâmetros;
  4. Forneça os tags, as unidades e os pontos decimais. Se o equipamento for FieldLogger, a leitura pode ser feita clicando-se no campo Dispositivo. Se forem outros, devem ser fornecidos;
  5. Configure as constantes, se desejado. Estas constantes são penas virtuais para agir como valores de referência;
  6. Selecione o arquivo histórico, se necessário. Aqui se permite escolher o caminho e nome do arquivo e a taxa de gravação dos valores em segundos;
  7. Clique em Aplicar. As aquisições iniciarão imediatamente.**
O inicio automático depende da configuração da comunicação do FieldChart. Ela deve estar atribuida como Comunicação Automática, pois se estiver como Comunicação Manual, serão habilitados dois botões de Play/Stop para o controle do início da comunicação.

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Última atualização: 2008-05-26 14:50


Como modificar a cor das constantes de uma monitoração?

Através do botão “Constantes” que fica abaixo da área de informações das penas (canto inferior esquerdo da janela de monitoração).

Este botão abrirá a seguinte janela:

Com ela, você pode alterar o valor e estilos das duas penas constantes.

Estas constantes são salvas no arquivo histórico. 

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Última atualização: 2008-05-26 14:51


Como eu modifico as cores das penas?

Para modificar a cor de qualquer pena, dê um duplo clique na área de informações dela.

Nesta janela, você poderá configurar as preferências de visualização da pena(cor, estilo, largura...) e também as preferências dos dois alarmes(Hi e Low), tais como valores, som e reconhecimento.

Atenção: as cores das penas não são salvas no arquivo histórico.

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Última atualização: 2008-05-26 14:52


O FieldChart grava as cores e estilos de penas no arquivo histórico?

Não.

O FieldChart não grava estes dados no arquivo histórico(.hst), porém, eles são gravados no arquivo de monitoração(.mon), juntamente com os valores de alarmes e constantes.

Além destas preferências, o arquivo de Monitoração guarda o nome do arquivo histórico onde são guardados dados da monitoração, equipamentos e ocorrência de alarmes.

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Última atualização: 2008-05-26 14:53


O FieldChart está apresentando erro de comunicação. O que pode estar acontecendo?

Caso você tenha problemas de comunicação com o FieldChart, siga as seguintes etapas:

  1. Verifique se o cabo serial está corretamente conectado;
  2. Certifique-se de que não há mais de um equipamento conectado na rede com o mesmo endereço de comunicação;
  3. Verifique se a porta de comunicação e o baud rate do PC estão configurados corretamente;
  4. Verifique se não existe conflito de periféricos no Windows (placa modem, placa de rede, placa de som, etc). Verifique as configurações de IRQ e das portas;
  5. Verifique se na seção [boot] do SYSTEM.INI no diretório do Windows está comm.drv=comm.drv;
  6. Se estiver utilizando o Windows NT, verifique se o desempenho do computador para aplicativos do primeiro plano está com máxima ou média prioridade (Seção Desempenho no ícone Sistema do Painel de Controle).

Se nenhuma das etapas anteriores resolveu o problema, tente:

  1. Utilizar outra porta serial do PC;
  2. Executar a opção "Busca Automática" com a porta de comunicação e o baud rate dos equipamentos;
  3. Instalar o FieldChart em outro PC e tentar comunicar com o equipamento.

 

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Última atualização: 2008-05-26 14:59


Como efetuar a conexão do FieldChart com a rede de comunicação ModBus?

A conexão do FieldChart utiliza um conversor RS485 conectado à porta serial do computador (Porta COM).

Dependendo do computador se encontra diversos tipos de conectores, os mais comuns são o DB25(em máquinas mais antigas) e, nos computadores mais novos, DB9. Ainda temos a possibilidade da porta USB.

O protocolo ModBus roda usualmente em uma rede fisica RS485. Evite usar conversores USB/RS232 entre conversores RS485 e um conversor RS232. Esta combinação está sujeita a algumas falhas e incompatibilidades que são muito difíceis de pesquisar e solucionar. Se possível use um conversor USB para RS485. Ao usar conversores USB, verifique a porta COM usada por ele no painel de controle do Windows. Verifique o manual do conversor para informações sobre o número das portas COM.

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Última atualização: 2008-05-26 15:00


Quais são os requisitos mínimos de sistema requeridos pelo FieldChart?

Os requisitos mínimos de sistema para executar o software são:

  • Windows 95©, Windows 98© ou superior;
  • Microcomputador 486 IBM-PC© compatível com 16 MB de RAM;
  • 15 MB de espaço livre em disco;
  • Monitor SVGA com resolução mínima de 640x480;
  • Porta Serial para o conversor RS485;
  • Mouse.

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Última atualização: 2008-05-26 15:01


Não consigo fazer o registro, o que estou fazendo errado?

Para fazer o registro do FieldChart você deve seguir os seguintes passos:

  1. Conecte o equipamento cujo número de série se encontra na "Liberação de uso de software" à porta serial com o conversor RS-485 no computador onde o FieldChart foi instalado;
  2. Energize o equipamento;
  3. Configure a comunicação do FieldChart com o equipamento.(menu: DispositivoConfigurar).É importante salientar que o aparelho DEVE estar configurado no endereço 1 da rede, senão o FieldChart não será registrado;
  4. Entre no menu Ajuda, item Registro;
  5. Digite a chave(Senha) de registro fornecida pela "Liberação de uso de software";
  6. Finalmente, clique em Registrar.

Apartir deste momento o FieldChart irá operar registrado, o que retira todas as mensagens de indicação de versão DEMO.

É necessário que o aparelho que foi registrado com o FieldChart esteja no endereço 1 da rede, pois caso contrário, o software voltará a operar em modo DEMO.

Existem duas opções de Registro do FieldChart:

  1. 64 Canais: onde o FieldChart opera com até 8 graficos simultaneamente;
  2. Canais: nesta licença o FieldChart opera apenas com 1 gráfico de monitoração.

Em sua versão DEMO o FieldChart tem as seguintes restrições:

  1. Leituras e registro on-line(histórico): O software fará as leituras e o registro por apenas 10 minutos.
  2. Coleta de dados da memória do FieldLogger: Apenas as 200 primeiras aquisições serão coletadas, contudo, nenhuma aquisição será perdida, elas continuarão na memória do aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 15:04


Não consigo abrir o arquivo de histórico. Quais são as possíveis causas?

Se você não consegue abrir um arquivo, alguns fatores podem ter ocorrido:

  1. Queda de energia ou desligamento incorreto do computador durante a monitoração.
  2. Manipulação do arquivo por parte do usuário, corrompendo assim o arquivo.
ATENÇÃO: A Novus não se responsabiliza pela perda de dados devido à manipulação do arquivo ou quanto a queda de energia.

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Última atualização: 2008-05-26 15:05


É possível utilizar equações de correção no FieldChart?

Não é possível.

O FieldLogger e o FieldChart não têm a capacidade de incorporar equação para correção de sinais não lineares. Somente termopares são linearizados pelo FieldLogger.

Uma opção é coletar os dados do FieldLogger com o FieldChart, exportar o arquivo com as aquisições para uma planilha ou texto(Excel, Lotus 123), onde a equação de linearização pode ser aplicada aos valores medidos.

Se um programa de supervisão é utilizado (Elipse, Fix, ...), a equação pode também ser implementada como um script dentro destes programas.

O Superview, até o momento, também não suporta esta funcionalidade.

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Última atualização: 2008-05-26 15:06


Porque o FieldChart é lento ao monitorar muitos equipamentos?

Alguns motivos podem ocasionar a lentidão na monitoração de uma rede de comunicação grande, dentre eles:

  • A comunicação ModBus RTU é uma comunicação serial, isto é, não possibilita que requisitemos duas leituras ao mesmo tempo, o que nos força a ler uma tag de cada vez.
  • O FieldChart não faz leituras de registradores em bloco, ele faz a leitura individual dos registradores.
  • Se a rede apresenta algum aparelho com problemas, o FieldChart tenta ler esta variável 3 vezes, e então ele passa pra próxima da lista, atrasando mais ainda a leitura.
  • Por causa da leitura serial o software usa intensivamente a porta serial (porta COM).
  • Se o arquivo histórico fica muito grande, pode deixar a aquisição lenta.

Para solucionar o problema de lentidão podem ser tomadas algumas providências:

  • Revisão da rede para encontrar algum aparelho que esteja causando problemas de comunicação.
  • Se a monitoração faz uma aquisição de tempo(intervalo) relativamente alto, pode ser aumentado também o tempo da taxa de amostragem, no menu DispositivoConfigurarAvançadoIntervalo de Aquisições. Desta forma, o software irá comunicar mais pausadamente, usando menos a comunicação serial, o que pode dar a impressão de que ele está "mais leve".
  • Evitar o uso de softwares pesados ou manipulação de arquivos muito grandes.
  • A configuração da máquina onde o FieldChart está rodando também pode influenciar na lentidão do sistema.

 

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Última atualização: 2008-05-26 15:08


É possível instalar o FieldChart no Windows 64 bits?

Até o momento, a versão 1.74 (versão atual) não se encontra disponível para a versão 64 bits do Windows.

Autor: : Epifanio Dinis Benitez
Última atualização: 2008-10-10 09:47


Existe alguma maneira de exportar os arquivos *.hst que são gerados pelo FieldChart para *.txt, sem ser pelo proprio FieldChart ?

Não é possível realizar essa ação, pois o formato do arquivo HST (histórico do FieldChart) não é aberto.
Esta característica permite que o FieldChart possa fazer parte de processos inspecionados por agências reguladoras.

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2008-11-24 08:30


Como conseguir a indicação de termopares com décimo de grau no FieldLogger I/O?

Desde a versão 2.11, há a possibilidade de se configurar as entradas termopar com indicação com uma casa decimal (deve-se utilizar a versão 1.36 ou superior do software Configurador). A resolução do aparelho, contudo, permanece a mesma.
No caso do usuário já possuir um FieldLogger com uma versão mais antiga, pode-se utilizar um transmissor 4-20 mA configurado para ler termopares (possuímos vários modelos à disposição) e retransmitir esta informação ao FieldLogger I/O, que deve estar com os parâmetros de limites de indicação mínima e máxima adequados aos limites de transmissão utilizados pelo transmissor. Esta alternativa possui a vantagem de se conseguir isolação elétrica, no caso de utilizar-se transmissores isolados.
 
O novo modelo do FieldLogger possui maior resolução e indica décimos de grau sem problemas! 
Uma outra alternativa é a utilização de um DigiRail-2A, principalmente se o registro em memória local não for necessário.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-12-28 11:32


Como devo atualizar as horas no meu FieldLogger? Como evitar problemas com o horário de verão?

O relógio do FieldLogger é atualizado sempre que uma nova consiguração de Aquisições é aplicada. O relógio usado como referência para atualização do horário do FieldLogger é o relógio do computador onde o mesmo está conectado e onde o software de configuração está sendo executado. Assim, deve-se ter o cuidado de ajustar o relógio do computador antes de se aplicar uma configuração ao aparelho, de forma a não transmitir esse erro ao FieldLogger.
Para eliminar o erro do horário de verão, deve-se efetuar uma reconfiguração do aparelho. Recomendamos fazer o download dos dados antes, pois os mesmos serão perdidos nesta reconfiguração.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Os softwares da Novus são compatíveis com o Windows Vista®?

Sim, nossos software são compatíveis com o Windows Vista. Porém, não há como garantir compatibilidade com as versões de sistema operacional de 64 bits, tanto do Windows XP quanto do Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-14 17:35


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Como ler informações de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Ler HardKey”
4. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
 
 
Informação  Valor  Descrição 
 Número de série  12345678  Este é o número de identificação de seu Novus HardKey. Guarde este número, pois o mesmo será necessário caso deseje alterar a licença ou identificar o produto para o suporte técnico.
 Código do produto SuperView  O código do produto é o nome do software para o qual a licença de utilização foi gerada. 
 Modo de operação Modo completo  Este é modo de operação para o qual a licença de utilização foi gerada. 
 Número de licenças remotas Este número representa a quantidade de clientes remotos que podem conectar-se a um servidor SuperView simultâneamente. 

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:35


Como atualizar a licença de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Carregar arquivo de licença”
4. Selecione o arquivo contendo a licença (extensão .LIC) e clique em Abrir
OBS: Verifique se as informações exibidas na tela correspondem à licença que será gravada 
5. Após o carregamento do arquivo, as informações de licença serão exibidas conforme imagem abaixo
 
  
 
6. Clique no botão “Gravar informações”
7. Se a gravação ocorreu com sucesso a informação de Status irá indicar:
 
  

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:37


Como fazer o backup da licença de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Ler HardKey”
4. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
  
 
5. Clique no botão “Exportar informações”
6. Digite um nome para o arquivo de licença e clique em Abrir
7. Se a exportação ocorreu com sucesso a informação de Status irá indicar:
 
  

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:39


Como verificar se o seu Novus HardKey está funcionando?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Veja se a luz indicadora de seu Novus HardKey está verde conforme imagem abaixo
 
3. Abra o software Novus HardKey
4. Clique no botão “Ler HardKey”
5. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
  
 
6. Se o seu Novus HardKey não registrar o software, indicar algum erro ou apresentar mal funcionamento, entre em contato com o suporte técnico e informe o número de série do mesmo. 
 

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:42


O software FieldChart é compatível com o novo FieldLogger?

Sim, a partir da versão 1.90!

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-05-25 09:30


Para ler os registradores dos equipamentos da Novus posso usar o FieldChart ou o SuperView. E para escrever nos registradores qual software devo utilizar?

Destes softwares, apenas o SuperView oferece o recurso de escrita para registradores Modbus.

Basta referenciar o registrador de leitura a uma caixa de texto, na tela da aplicação. Para habilitar sua escrita deve-se selecionar “SIM”, no campo “EDITÁVEL” das propriedades deste objeto.

Quando rodar a aplicação efetuar um clique no objeto, para possibilitar a escrita.

Também pode-se efetuar escrita por botões de acionamento. Selecione “escrever em um conjunto de Tags” no campo função e após selecione um valor fixo ou de uma outra Tag para ser escrita, no momento do acionamento.

Ainda é possível a escrita através de fórmulas, onde o resultado de operações pode ser atualizado no registrador.

Observe que existem registradores que permitem ou não a escrita. Favor consultar a documentação referente a cada produto, específica da parte de comunicação Modbus.


 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-03-21 17:48


Após troca de máquina onde estava instalado e registrado FieldLogger/FieldChart perdemos o registro do mesmo, e por ter sido feito à algum tempo pela gestão anterior do Departamento de Tecnologia não temos a "senha" de registro do equipamento, como proceder para recuperar o registro do equipamento?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Oscar Chavez
Última atualização: 2013-07-31 23:26


Senha do programa

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : RODRIGO PEREIRA
Última atualização: 2017-12-30 01:08


Softwares » Superview

Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Tenho um equipamento com saída RS485 e protocolo Modbus RTU. É possível ler os registradores deste equipamento com o software FieldChart?

O FieldChart foi desenvolvido somente para equipamentos Novus, portanto, com ele não é possível ler variáveis de outros equipamentos que utilizem o protocolo Modbus RTU.

O software de supervisão SCADA Superview permite leitura de variáveis de qualquer equipamento que utilize o protocolo Modbus RTU. Assim, para a sua aplicação, esta seria a escolha indicada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:44


Há um erro quando tento salvar um arquivo de monitoração ou de histórico. Qual será o problema?

  1. O nome do arquivo possui caracteres "proibidos". O sistema operacional Windows, independente da versão (98, XP, Vista, etc.), não permite que se utilize os seguintes caracteres no nome dos arquivos: \ / ? : * " > < |
  2. O nome do arquivo junto com todo o caminho da pasta (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.txt) ultrapassou 260 caracteres. Isso também não é permitido pelo Windows.
  3. O caminho de um arquivo, ao ser importado pelo ambiente salvo em outro computador, não é mais o mesmo. Por exemplo, imagine um ambiente que é salvo e, junto com ele, um nome de arquivo (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.hst). Este ambiente, ao ser aberto em outro computador, vai carregar o mesmo nome do arquivo. Contudo, neste computador, pode ser que não exista o caminho "C:\Arquivos de Programas\" (seja "D:\Arquivos de Programas\").
  4. O usuário não possui permissão para escrita no caminho (pasta) desejado. No Windows, usuários não-administradores podem não ter permissão para salvar arquivos em algumas pastas. Para maiores detalhes, contacte o administrador da sua rede.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:46


Existe possibilidade de além do alarme sonoro, disparar um email ou uma mensagem para celular no caso de medições fora do padrão normal?

O FieldChart não possui essas funcionalidades.

A notificação de alarmes por email está disponível no Superview (software supervisório).

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:47


Onde posso encontrar informações sobre como construir uma aplicação básica no Superview?

O pacote Superview conta com um Manual que explica passo-a-passo como construir uma aplicação básica no Superview. Faça o download do pacote Superview no site da Novus.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 15:10


Utilização do software SUPERVIEW com equipamentos não fabricados pela NOVUS

O SUPERVIEW é um software de supervisão desenvolvido pela NOVUS para uso preferencial com os equipamentos de nossa fabricação. Nesta condição a configuração da comunicação é simplificada e nosso cliente conta com a garantia de compatibilidade entre software e hardware. O SUPERVIEW permite também a conexão e comunicação com equipamentos MODBUS de outros fabricantes pelo uso do TAG tipo CUSTOM. Para estes casos de uso não podemos garantir a compatibilidade entre o SUPERVIEW e equipamentos de terceiros e nem oferecer suporte técnico que requeira conhecimento técnico destes equipamentos. A NOVUS garante que cumpre as especificações e boas práticas de implementação do protocolo de comunicação MODBUS e recomenda que dúvidas referentes à comunicação entre o SUPERVIEW e equipamentos de terceiros sejam esclarecidas com o fabricante destes equipamentos.
 
Oferecemos ainda algumas sugestões que podem facilitar a solução do problema ou ainda permitir que a causa do problema seja isolada e mais facilmente solucionada:
 
  1. Faça uma configuração mínima do Superview para comunicar com um único equipamento, lendo um único TAG deste.

  2. Desconecte todos os demais equipamentos da rede MODBUS.

  3. Utilize os LEDs Tx e Rx usualmente presentes nos conversores USB<->RS485 ou RS232<->RS485 para verificar se o Superview está enviando a requisição Modbus (LED Tx pisca) e se o equipamento MODBUS responde (LED Rx pisca). 

  4. Se o SUPERVIEW não envia requisição Modbus, verifique a configuração da porta COM e o funcionamento do conversor para RS485.

  5. Se o SUPERVIEW envia a requisição Modbus mas o equipamento não responde, verifique a correta construção e conexão do cabo RS485 e a configuração de endereçamento e parâmetros de comunicação no SUPERVIEW e no equipamento.

  6. Se o equipamento responde mas o SUPERVIEW apresenta o valor de erro do TAG, provavelmente o equipamento está respondendo uma mensagem de erro. Verifique se o comando MODBUS e a faixa de endereço solicitada são suportados pelo equipamento.

  7. Se o equipamento responde mas o valor apresentado no TAG não corresponde ao valor esperado, verifique a configuração do TAG no SUPERVIEW e a documentação de comunicação do equipamento. Verifique também se o endereço correto está sendo acessado. Atenção, o protocolo Modbus tem diferentes formas de endereçamento (por exemplo, o holding register no endereço zero é apresentado como endereço 40001 por alguns fabricantes de equipamentos).

  8. Se você tem um equipamento da NOVUS ou outro equipamento Modbus que você conhece e sabe que funciona, tente primeiro fazer este operar no Superview. Isto será particularmente útil se você está usando pela primeira vez o Superview ou não conhece bem o equipamento que não está operando.

  9. Existem programas para PC-Windows que simulam escravos Modbus e são úteis para isolar se o problema está no mestre (Superview) ou escravo (equipamentos). Estes programas não são ferramentas oficiais de homologação de compatibilidade com o protocolo Modbus. Segue referência para um destes programas:
Modbus Poll (mestre) e Modbus Slave (escravo):
 
Esperamos estar contribuindo não só para a solução do problema, mas também para um melhor entendimento dos procedimentos de mitigação de problemas em redes RS485 – Modbus. 

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2008-12-05 10:34


Como configurar um Tag Físico para leitura de Set Point (SP ou SV) para sensor Pt100 nos equipamentos N1100 e N1200?

Para realizar a leitura de Set Point (SP ou SV) quando o sensor configurado é o Pt100 é necessário utilizar as seguintes configurações:

 

Lendo SV do equipamento N1100:

 

  • No equipamento:
    • Configure o tipo de Sensor para "type 6" (-199.9 a 530.0)
  • Na configuração do Tag:
    • Parâmetro: SV
    • Casas decimais: 1
    • Limite inferior do Tag: -2000
    • Limite superior do Tag: 5300
    • Limite inferior de visualização: -200
    • Limite superior de visualização: 530

 

 

Lendo SP do equipamento N1200:

 

  • No equipamento:
    • Configure o tipo de Sensor para "Pt" (-200 a 850.0)
  • Na configuração do Tag:
    • Parâmetro: SP
    • Casas decimais: 1
    • Limite inferior do Tag: -2000
    • Limite superior do Tag: 8500
    • Limite inferior de visualização: -200
    • Limite superior de visualização: 850

 

 

Esta configuração permitirá ler e escrever na variável de Set Point com uma casa decimal.

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2008-12-18 15:44


Qual o numero máximo de tags que posso criar no SuperView?

O SuperView não impõe limitação na quantidade de Tags que podem ser criados. O usuário pode criar e utilizar a quantidade de Tags que desejar, independente da licença de uso adquirida.

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2009-01-14 13:12


Quantos relés podem ser acionados via SuperView?

No SuperView, cada relé de equipamento Modbus é representado através de um Tag Físico ou Custom. Por não haver imposição de limites para a quantidade de Tags de uma aplicação SuperView, também não há limites para a quantidade de relés a serem acionados.

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2009-01-20 11:44


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Os softwares da Novus são compatíveis com o Windows Vista®?

Sim, nossos software são compatíveis com o Windows Vista. Porém, não há como garantir compatibilidade com as versões de sistema operacional de 64 bits, tanto do Windows XP quanto do Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-14 17:35


Há algum exemplo de utilização das tarefas no SuperView?

Segue um exemplo:

Imagine a seguinte situação: O SuperView está monitorando uma rede em que há um DigiRail-2A e um DigiRail-4C. Deseja-se que a faixa máxima dos canais de entrada do DigiRail-2A sejam iguais a "100" quando a entrada 1 do DigiRail-4C for igual a "0", e que sejam iguais a "300" quando a mesma entrada do DigiRail-4C for igual a "1".

Neste tipo de situação, o melhor é usar as tarefas do SuperView. Crie duas tarefas com condicionais de valores: uma para quando o DigiRail-4C for igual a "0" (seta a faixa máxima do DigiRail-2A para "100") e outra para quando a entrada do DigiRail-4C for igual a "1" (seta a faixa máxima do DigiRail-2A para "300"). Configure as tarefas com os intervalos de atualizações desejados (1 segundo, por exemplo) e, a cada intervalo, as tarefas vão testar as condições: a tarefa que entrar em condição verdadeira, é executada!

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-10-20 17:20


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Como registrar o SuperView com o Novus HardKey?

Para registrar o SuperView com o Novus HardKey basta conectá-lo a uma porta USB de seu computador e executar o SuperView.

O Novus HardKey é plug&play e não necessita de instalação de drivers. 

Caso o SuperView não reconheça o HardKey e não consiga ser registrado, instale o software do Novus HardKey que acompanha ao SuperView e siga as instruções da documentação ou entre em contato com o suporte técnico da Novus.

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2003-09-29 21:52


Como ler informações de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Ler HardKey”
4. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
 
 
Informação  Valor  Descrição 
 Número de série  12345678  Este é o número de identificação de seu Novus HardKey. Guarde este número, pois o mesmo será necessário caso deseje alterar a licença ou identificar o produto para o suporte técnico.
 Código do produto SuperView  O código do produto é o nome do software para o qual a licença de utilização foi gerada. 
 Modo de operação Modo completo  Este é modo de operação para o qual a licença de utilização foi gerada. 
 Número de licenças remotas Este número representa a quantidade de clientes remotos que podem conectar-se a um servidor SuperView simultâneamente. 

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:35


Como atualizar a licença de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Carregar arquivo de licença”
4. Selecione o arquivo contendo a licença (extensão .LIC) e clique em Abrir
OBS: Verifique se as informações exibidas na tela correspondem à licença que será gravada 
5. Após o carregamento do arquivo, as informações de licença serão exibidas conforme imagem abaixo
 
  
 
6. Clique no botão “Gravar informações”
7. Se a gravação ocorreu com sucesso a informação de Status irá indicar:
 
  

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:37


Como fazer o backup da licença de seu Novus HardKey?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Abra o software Novus HardKey
3. Clique no botão “Ler HardKey”
4. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
  
 
5. Clique no botão “Exportar informações”
6. Digite um nome para o arquivo de licença e clique em Abrir
7. Se a exportação ocorreu com sucesso a informação de Status irá indicar:
 
  

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:39


Como verificar se o seu Novus HardKey está funcionando?

1. Conecte o seu Novus HardKey em uma porta USB do computador
2. Veja se a luz indicadora de seu Novus HardKey está verde conforme imagem abaixo
 
3. Abra o software Novus HardKey
4. Clique no botão “Ler HardKey”
5. Se a leitura foi realizada com sucesso, aparecerá a seguinte tela
 
  
 
6. Se o seu Novus HardKey não registrar o software, indicar algum erro ou apresentar mal funcionamento, entre em contato com o suporte técnico e informe o número de série do mesmo. 
 

Autor: : epifanio diniz benitez
Última atualização: 2010-08-11 22:42


Para ler os registradores dos equipamentos da Novus posso usar o FieldChart ou o SuperView. E para escrever nos registradores qual software devo utilizar?

Destes softwares, apenas o SuperView oferece o recurso de escrita para registradores Modbus.

Basta referenciar o registrador de leitura a uma caixa de texto, na tela da aplicação. Para habilitar sua escrita deve-se selecionar “SIM”, no campo “EDITÁVEL” das propriedades deste objeto.

Quando rodar a aplicação efetuar um clique no objeto, para possibilitar a escrita.

Também pode-se efetuar escrita por botões de acionamento. Selecione “escrever em um conjunto de Tags” no campo função e após selecione um valor fixo ou de uma outra Tag para ser escrita, no momento do acionamento.

Ainda é possível a escrita através de fórmulas, onde o resultado de operações pode ser atualizado no registrador.

Observe que existem registradores que permitem ou não a escrita. Favor consultar a documentação referente a cada produto, específica da parte de comunicação Modbus.


 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-03-21 17:48


Mails y Alarmas

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Marcos Jordan
Última atualização: 2012-01-04 13:37


Mails y Alarmas

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Marcos Jordan
Última atualização: 2012-01-04 13:38


Simular en Superview

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Haddi Pacheco
Última atualização: 2021-08-24 19:09


Softwares » DigiConfig

Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 14:06


Por que o DigiConfig não me deixa escolher livremente uma combinação de paridade e número de stop bits? O aparelho configurado vai funcionar em uma rede fora das combinações oferecidas?

A norma Modbus define que ao se utilizar paridade (tanto par quanto ímpar) seja enviado apenas 1 stop bit. Por outro lado, ao não se utilizar paridade (paridade = nenhuma), devem ser enviados 2 stop bits. Isso garante que sempre serão transmitidos 11 bits ("1 start + 8 dados + 1 paridade + 1 stop" ou "1 start + 8 dados + 2 stop"). Dessa forma, o número de stop bits depende da paridade selecionada. Atualmente, todos os nossos aparelhos com comunicação Modbus tem sido desenvolvidos de modo a respeitar esta característica, ou seja, eles permitem ser configurados como '8N2' (8 bits de dados - sem paridade - 2 stop bits), '8O1' (8 bits de dados - paridade ímpar - 1 stop bit) ou '8E1' (8 bits de dados - paridade par - 1 stop bit).

Em redes já existentes com aparelhos configurados com '8N1' (8 bits de dados - sem paridade - 1 stop bit), ainda muito utilizada, nossos aparelhos deverão ser configurados como '8N2' (garantimos a compatibilidade).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-30 10:07


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Os softwares da Novus são compatíveis com o Windows Vista®?

Sim, nossos software são compatíveis com o Windows Vista. Porém, não há como garantir compatibilidade com as versões de sistema operacional de 64 bits, tanto do Windows XP quanto do Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-14 17:35


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Obsoletos » DataLoggers » myPCLab » myPCLab

Estou com problemas na instalação dos drivers com o Windows® Vista! O que pode estar acontecendo?

Se você, ao instalar os drivers para o myPCLab ou myPCProbe no Windows® Vista, recebe uma mensagem de erro na última etapa da instalação semelhante a esta:

O problema é que os drivers que você está tentando instalar não são compatíveis com o Vista. Você deve baixar os novos drivers (compatíveis) no site da Novus, na página do produto em questão, e efetuar novamente a instalação.

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Última atualização: 2008-05-26 13:51


É possível vincular o registro das variáveis à alguma condição de trigger?

Sim, contanto que se utilize a versão do software myPCLab para Windows versão 1.20 ou superior. Para tanto, deve-se:

  1. Configurar os aparelhos (myPCLab/myPCProbe) que se deseja utilizar
  2. Criar o ambiente de monitoração, tendo o cuidado de incluir em alguma janela a variável que servirá de "trigger" para o registro.
  3. Entrar em "Configurar leituras e histórico ...", habilitar o histórico e definir o arquivo para salvamento dos dados e a taxa de gravação.
  4. Na opção "Trigger do histórico", escolha a opção "Registra com trigger". Após, selecione a variável que deseja que seja utilizada como trigger e a condição da mesma, por exemplo, "maior ou igual a 30 graus", "menor ou igual a 20% RH". Ao ser atingida a condição para esta variável, será iniciado o registro em arquivo de todas as variáveis monitoradas. O registro continuará sendo efetuado enquanto a condição for satisfeita. Ao sair da condição, o registro cessa. Ao entrar novamente, o registro reinicia.

Detalhe: A monitoração (visualização das variáveis) segue normalmente indiferente da condição de trigger, que só vale para o registro em arquivo.

Caso específico: Como utilizar a entrada digital (canal 3) do myPCLab para controlar o registro das variáveis?

O processo é o mesmo. Na configuração do canal 3, deve-se escolher os valores associados aos níveis lógicos, que serão utilizados então na condição de trigger.

Por exemplo: Configura-se o nível lógico "0" para indicar "0" e o nível "1" para indicar "50". Se deseja-se que o registro ocorra sempre que a entrada digital seja fechada (nível lógico "0"), pode-se configurar a condição como "<= 25".

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Este produto possui compatibilidade com Universal Library para o Agilent Vee (HPVee)?

O myPCLab/myPCProbe não possui uma library específica para o HP VEE (Agilent VEE). Abaixo, sugestões para efetuar a comunicação de dados entre o HP VEE e o myPCLab/myPCProbe:

Se as novas versões do HP VEE já possuem implementadas o protocolo Modbus, se torna muito fácil: veja o Anexo 1 do manual do aparelho, seção "MODBUS RTU - MODO DE AUTO-ENVIO DESABILITADO". Se não possuem, pode-se utilizar um recurso que foi utilizado por um colega há muitos anos atrás, que é a criação de um comando "customizado", onde se deve entrar com os bytes referentes ao comando Modbus de leitura dos dados (ver Anexo 1 do manual). Uma última possibilidade é utilizar o modo de auto-envio, instruindo o HP VEE a varrer a porta serial onde está o aparelho periodicamente e separar os dados de interesse.

Configurando o modo de auto-envio: Deve-se, através do software myPCLab para Windows (que acompanha o produto), entrar na configuração do aparelho e habilitar a opção "Habilitar a opção de auto-envio", na aba "Geral". Após isso, deve-se configurar o software (por exemplo, o HyperTerminal) para ler dados da porta COM associada ao aparelho. Note que isso deve ser feito com o aparelho conectado à porta USB do micro, pois esta porta serial "virtual" só existe enquanto ele estiver conectado! A partir daí, o HyperTerminal mostrará, a cada nova varredura das entradas do aparelho, um string no formato descrito no Anexo 1 do manual, seção "ASCII - TEXTO DELIMITADO (MODO DE AUTO-ENVIO HABILITADO)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:52


Os valores indicados não parecem estar corretos! O que fazer?

Todos os aparelhos são calibrados na fábrica e respeitam a margem de erro especificada no manual. Detalhes a serem observados:
O aparelho tende a diminuir o erro da temperatura ambiente após 20 minutos ligado. Isso se reflete também nas entradas configuradas como termopar, por causa da compensação da junta fria.

Os canais 1, 2 e de temperatura ambiente oferecem um ajuste de offset para o usuário. Certifique-se que este valor não está piorando a indicação.

O myPCProbe possui ainda o recurso de calibração customizada, onde se pode inserir pontos de calibração diretamente na memória do aparelho, fazendo com que a indicação seja compensada através destes pontos. Dessa forma, o erro de indicação vai diminuindo à medida que se aproxima dos pontos inseridos, tornando-se nulo ao atingi-los.

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Última atualização: 2008-05-26 13:53


Como selecionar o valor ideal para o filtro do canal?

Cada canal possui um parâmetro de filtro, que pode ir de "0" a "20". Quanto maior o valor do filtro, mais imune a entrada fica em relação a oscilações e ruídos, porém mais lenta fica em relação a variações no sinal medido, ou seja, mais tempo leva entre a variação do sinal e a indicação efetiva desta variação.

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Última atualização: 2008-05-26 13:54


Quantos aparelhos eu posso conectar e utilizar ao mesmo tempo?

Teoricamente, pode-se conectar tantos aparelhos quantos forem as portas USB disponíveis no computador. Se forem necesárias mais portas, pode-se utilizar hubs USB.

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como verificar se o sistema operacional (Windows) detectou corretamente o aparelho?

Alguns segundos após a conexão (considerando que os drivers do aparelho já tenham sido corretamente instalados), pode-se ver o aparelho mapeado como uma porta serial entrando em "Painel de Controle", "Sistema", aba "Hardware", "Gerenciador de Dispositivos", no item "Portas (COM & LPT)".

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Última atualização: 2008-05-26 13:55


Como saber a versão do software para Windows myPCLab?

Abra o software, clique no menu "Ajuda" e após em "Sobre...". A versão é apresentada na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:56


Como saber a versão de firmware do aparelho?

Conecte o aparelho à porta USB e entre no software Windows myPCLab. Clique no menu "Configuração" e após em "Configurar aparelho". Após abrir a janela, clique na aba "Diagnóstico". A versão é apresentada, junto com o número de série, na parte inferior da janela.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Onde eu defino o endereço Modbus do aparelho?

Como cada aparelho é mapeado em uma porta serial diferente, pode-se dizer que ele é único no barramento Modbus daquela porta. Assim, o endereço Modbus não faz sentido e não precisa ser definido, pois qualquer comando Modbus que for enviado àquela porta será aceito pelo aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:57


Como configurar os parâmetros da porta serial para operar o aparelho?

Este equipamento utiliza drivers para se apresentar como uma porta serial, mas na verdade opera através da USB. Dessa forma, a baud-rate, paridade, ou quaisquer outros parâmetros escolhidos não afetarão o desempenho da comunicação com o aparelho.

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Última atualização: 2008-05-26 13:58


Quero selecionar a porta serial (porta COM) do aparelho, mas ela não aparece na lista das portas disponíveis!

Os drivers que apresentam o aparelho como uma porta serial precisam do aparelho conectado para serem ativados. Assim, certifique-se que o aparelho esteja conectado na porta USB alguns segundos antes de tentar selecionar sua porta COM.

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Última atualização: 2008-05-26 14:55


Quero incluir o aparelho na minha rede Modbus. Como fazer?

Este aparelho utiliza drivers que fazem os aplicativos Windows o enxergarem como uma porta serial COM (porta serial virtual). Contudo, como a conexão física é USB, não é possível colocar o aparelho em um barramento ou rede. Da mesma forma, como cada aparelho é mapeado para uma porta serial distinta, não é possível nem mesmo utilizar uma mesma COM para ler mais de um aparelho.

Assim, para se utilizar um software supervisório (ou outro que simule um mestre Modbus) para ler dados de um certo aparelho, deve-se escolher a porta serial do mesmo (porta COM mapeada exclusivamente para ele através do driver).

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Última atualização: 2008-05-26 13:59


Como configurar o aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

Embora a leitura dos valores medidos pelo aparelho possa ser feita através de outros softwares, comunicando via Modbus RTU, a configuração dos aparelhos deve ser feita somente através do software fornecido (myPCLab).

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Última atualização: 2008-05-26 14:00


É possível ler os dados do aparelho através de outro software que não o fornecido (myPCLab)?

É possível se o software desejado efetuar comunicação como mestre no protocolo Modbus RTU (configurar os aparelhos desabilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab).
Também é possível se o software desejado aceitar a leitura de parâmetros em formato ASCII configurável, permitindo definir separadores e delimitadores dos campos. Nesse caso, deve-se configurar os aparelhos habilitando o modo de auto-envio na guia "Geral", através do software myPCLab.

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Última atualização: 2008-05-26 14:01


Não consigo instalar os drivers do aparelho! Qual o problema?

  • O aparelho deve ser instalado apenas em computadores com Windows XP ou Windows 2000.
  • O usuário deve estar logado com direitos de administrador para que os drivers do aparelho possam ser instalados.

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Última atualização: 2008-05-26 14:01


O que é a compensação do efeito da rede elétrica?

É a alteração nos tempos da conversão A/D para diminuir a interferência do sinal de 60 Hz (ou 50 Hz, conforme o país) da rede elétrica nas medições do aparelho. Como este aparelho tende a não ser utilizado em ambientes de chão-de-fábrica, este efeito tende a ser menor. Recomenda-se utilizar apenas se necessário, uma vez que torna a varredura dos canais mais lenta.

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Última atualização: 2008-05-26 14:02


Quando eu conecto o myPCLab à porta USB o led dá umas piscadas. Isto é normal?

Sim. Ao serem carregados os drivers do aparelho, o mesmo é reinicializado, resultando em algumas piscadas no led do mesmo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:03


Há um erro quando tento salvar um arquivo de monitoração ou de histórico. Qual será o problema?

  1. O nome do arquivo possui caracteres "proibidos". O sistema operacional Windows, independente da versão (98, XP, Vista, etc.), não permite que se utilize os seguintes caracteres no nome dos arquivos: \ / ? : * " > < |
  2. O nome do arquivo junto com todo o caminho da pasta (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.txt) ultrapassou 260 caracteres. Isso também não é permitido pelo Windows.
  3. O caminho de um arquivo, ao ser importado pelo ambiente salvo em outro computador, não é mais o mesmo. Por exemplo, imagine um ambiente que é salvo e, junto com ele, um nome de arquivo (como C:\Arquivos de Programas\nome_do_arquivo.hst). Este ambiente, ao ser aberto em outro computador, vai carregar o mesmo nome do arquivo. Contudo, neste computador, pode ser que não exista o caminho "C:\Arquivos de Programas\" (seja "D:\Arquivos de Programas\").
  4. O usuário não possui permissão para escrita no caminho (pasta) desejado. No Windows, usuários não-administradores podem não ter permissão para salvar arquivos em algumas pastas. Para maiores detalhes, contacte o administrador da sua rede.

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Última atualização: 2008-05-26 14:46


Posso utilizar o myPCLab e o myPCProbe em máquinas com Linux?

Infelizmente, não possuímos drivers para Linux para estes aparelhos. Atualmente, há drivers disponíveis apenas para Windows XP e Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-06-06 15:09


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Por que o myPCLab/myPCProbe não funciona no Windows XP com SP3?

Ao lançar o Service Pack 3 para o Windows XP, a Microsoft alterou alguns drivers usados pelo myPCLab e o myPCProbe, resultando no não-funcionamento destes aparelhos quando instalado o SP3. Não há erro na instalação dos drivers dos aparelhos e nem na instalação do aplicativo, porém há erro nas tentativas de comunicação com o aparelho.

Para garantir o funcionamento dos aparelhos com este Service Pack, deve ser utilizada a versão 1.22 do software myPCLab (ou superior). Basta fazer o download da última versão, desinstalar qualquer versão previamente instalada e instalar a nova.

Contudo, ainda existe uma chance de não funcionar! Se a sua instalação do Windows possui o "WFP" (Windows File Protection) habilitado, é necessário rodar o programa "hotfix" (download no link abaixo), gentilmente cedido por nosso cliente Erik Jessen, da Loligo Systems, Dinamarca.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-28 11:01


Os softwares da Novus são compatíveis com o Windows Vista®?

Sim, nossos software são compatíveis com o Windows Vista. Porém, não há como garantir compatibilidade com as versões de sistema operacional de 64 bits, tanto do Windows XP quanto do Vista.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-07-14 17:35


Como faço para instalar os drivers no Windows Vista®?

O anexo a seguir mostra passo-a-passo como efetuar a instalação dos drivers do myPCLab/myPCProbe no Windows Vista®.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-09-01 13:56


O myPCLab funciona com as edições 64 bits do Windows®?

O MyPCLab só é compatível com Windows XP, Vista e 7, todos de 32 bits.
Para utilização com sistemas mais modernos, recomendamos a utilização de máquinas virtuais que simulem um sistema operacional e hardware compatíveis com os acima mencionados.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-04-09 19:19


Comunicação com Labview

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Regis Almir Rohde
Última atualização: 2012-05-14 10:43


Termostatos » N323R

É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Como aumentar a taxa de amostragem dos canais de entrada?

Primeiramente, é necessário que se saiba enquadrar bem o termo "taxa de amostragem", "taxa de leituras", "taxa de aquisições" ou "taxa de registros". Há três formas de se associar estes termos, conforme o contexto:

  • taxa de varredura dos canais de entrada feita pelo aparelho (lê o canal 1, depois lê o canal 2, etc., salvando os valores lidos em uma tabela local),
  • taxa de registro dos dados lidos das entradas na memória local (salva os valores atuais das leituras dos canais na memória do aparelho)
  • taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial (de quanto em quanto tempo há um comando Modbus que lê os valores atuais das entradas do aparelho).
Conforme o aparelho, nem todas as opções se aplicam.

Regras para se aumentar a taxa de amostragem interna do aparelho
No caso do aparelho possuir mais de um canal de entrada, mas estar usando apenas um canal, convém desabilitar os demais. Quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Lembre também que a varredura dos canais varia conforme a configuração dos tipos de entrada. Por exemplo, um canal configurado como Pt100, por ter que fazer uma conversão extra para a compensação da resistência do cabo, leva duas vezes mais tempo do que o mesmo canal configurado como 4-20 mA.

myPCLab/myPCProbe
Se nenhum dos canais está configurado como termopar e a monitoração do canal de "temperatura ambiente" não é importante, este canal deve ser desabilitado. Como já foi mencionado, quanto menos canais estiverem habilitados, mais rápida a varredura das entradas/taxa de amostragem.
Outro recurso para aumentar a taxa de amostragem é diminuir a resolução do A/D (na aba "Geral" da tela de configuração do aparelho). O efeito colateral, obviamente, é a perda de resolução, mas cabe ao usuário avaliar se isto chega a representar um problema.

Regras para se aumentar a taxa de registro/aquisição interna do aparelho (memória local)
Isto é um parâmetro configurável do aparelho, basta alterá-lo para diminuir o intervalo entre as aquisições (ver o manual do produto e/ou a ajuda do software de configuração). No caso de aparelhos alimentados com bateria (por exemplo, linha LogBox), é importante salientar que o consumo aumenta proporcionalmente à taxa de aquisições.

FieldLogger I/O
No caso de se desejar que um canal possua uma taxa de registro na memória local (aparelho) mais rápida que outro, é possível configurar os "multiplicadores de intervalo", no software Configurador. Inicialmente, deve-se configurar o "intervalo base entre aquisições" com o valor da entrada mais rápida. Após, para este canal, deve-se configurar o multiplicador como "1". Para os demais canais (mais lentos), deve-se configurar o multiplicador com um valor maior que "1".

Vale sempre lembrar que não adianta termos uma taxa de registro mais rápida que a taxa de amostragem interna do aparelho, pois teremos o registro de dados repetidos.

Regras para se aumentar a taxa de leitura das entradas do aparelho pela comunicação serial
Este é um parâmetro configurado no software de monitoração (supervisório) e pode ser aumentado segundo algumas regras de bom-senso:

  • Quanto menos aparelhos estiverem na rede de comunicação, mais rápida pode ser a varredura dos mesmos.
  • Quanto mais rápida a velocidade de comunicação (baud rate), menos tempo leva o envio dos comandos e suas respostas e mais rápida fica a varredura.

Também nesse caso, não adianta termos uma varredura dos aparelhos mais rápida que a taxa de amostragem interna dos mesmos, pois teremos a leitura de dados repetidos.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:27


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Sensor NTC

O sensor utilizado por Novus em sua linha de termostatos eletrônicos tem as seguintes especificações:

Termistor NTC; R25= 10.0; B= 3435 K ( 25º/85º); 1 %

Dissipation factor (mW/ ºC)= 2

Thermal time constant (s)*3= 15

Operating temp. range(ºC)= -50 / +110

Rated power at 25 º C (mW)= 10

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Última atualização: 2008-05-26 14:31


Características gerais do termostato com RS-485

O termostato consegue trabalhar em redes configuradas tanto para 1 stop bit como para 2 stop bits, sem a necessidade de configuração do usuário. Características gerais:

  • Interface serial não isolada.
  • Velocidade fixa: 9600 bps.
  • Bits de dados: 8
  • Paridade: Nenhuma
  • Stop Bits: 1 ou 2 (funciona automaticamente de acordo com a rede sem necessidade de configuração do aparelho).

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Última atualização: 2008-05-26 14:32


Como recalibrar o termostato?

Como recalibrar o termostato:

Para versões de firmware 1.74 e superiores execute os seguintes passos:

  1. Navegue até o ciclo de calibração.
  2. Altere o valor da tela FAC para "1".

Após esse procedimento são retornados os valores de calibração de fabrica.

Para versões de firmware 1.63 e inferiores execute os seguintes passos:

Aparelhos utilizando o sensor NTC podem ser calibrados facilmente com dois resistores ( 1200 OHM e 120K OHM):

  1. Utilizando um resistor de 120K OHM, ajustar o offset (tela CAL) até obter a indicação de -32 ºC.
  2. Utilizando um resistor de 1200 OHM, ajustar o ganho (tela CAH) até obter a indicação de 92 ºC.

Repetir os 2 passos anteriores até não ser necessário novo ajuste.

Para outros sensores utilize os valores da tabela abaixo

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Última atualização: 2008-05-26 14:34


Acessórios » TxIsoLoop

Qual o tipo de isolação galvânica do TxIsoLoop?

Este aparelho utiliza isolação via transformador.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-12-12 09:54


Como posso duplicar meu sinal 4-20 mA?

Utilizando um transmissor isolado TxIsoLoop.
Se a sua aplicação necessita que a informação do loop 4-20 mA seja lida por dois aparelhos diferentes sem ter problemas com o terra comum das entradas, por exemplo, esta é a solução!

Com o TxIsoLoop-1, podemos ler o mesmo valor de corrente em dois equipamentos distintos (RL1 e RL2), conforme a figura a seguir:
TxIsoLoop-1 connection

Se deseja-se isolar os dois equipamentos da fonte geradora do 4-20 mA, pode-se usar um TxIsoLoop-2 (duplo), conforme segue:
TxIsoLoop-2 connection

IMPORTANTE: A fonte de alimentação geradora do 4-20 mA deverá ser capaz de prover tensão suficiente! Maiores detalhes no manual do produto.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-09-10 19:11


Termostatos » N323-RHT

O que posso utilizar para a limpeza do sensor RHT?

A limpeza do sensor RHT, quando necessária, deve ser feita com água. Não se deve usar outras substâncias, como etanol, acetona ou mesmo álcool isopropílico. Substâncias usadas para limpeza e solventes em geral podem causar desde deslocamentos nos valores medidos (às vezes temporários, mas na maioria das vezes permanentes) até dano ao sensor. Pistolas de ar também não são recomendadas. Lembre que sensores de umidade utilizam princípios químicos que os tornam mais sensíveis do que os sensores de temperatura, por exemplo.

No caso de aplicações em ambientes com muita poeira, recomendamos a utilização das nossas ponteiras de PTFE ou de bronze sinterizado, mais imunes a este tipo de ambientes.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-08-17 09:29


Controladores e Indicadores » N1200

Como funciona o ajuste dos parâmetros de calibração iterativa?

Na grande maioria dos controladores o parâmetros xxLL edita diretamente o offset, enquanto que o parâmetro xxHL edita diretamente o ganho. Seja tanto da saída como da entrada.

Para as entradas:
Enquanto se está editando o offset ou o ganho, o valor de PV é alterado no display inferior das telas que contem estes parâmetros. O processo de calibração é iterativo, ou seja, deve-se ajustar o offset quando o sinal está próximo do início da faixa e o ganho quando o sinal está próximo do fim até que a leitura esteja correta tanto no início como no final do intervalo de entrada que está sendo lido.

No caso da saída (corrente):
O valor de MV deve ser manipulado em modo manual. Enquanto monitora-se a saída, deve-se aplicar em MV um valor próximo a 0% para alterar o offset e um valor próximo a 100% e alterar o ganho. Também é um método iterativo, devendo ser repetido até que os valores aplicados a MV relativos ao início e ao fim do intervalo de atuação correspondam aos valores reais (ex.: 0-20mA ou 4-20mA).

No caso do N1200 houve uma nova abordagem quanto à calibração. Trata-se de uma calibração por 2 pontos, onde o usuário aplica um valor na entrada do controlador e em seguida informa qual o valor, tanto para o início (InLL) como para o fim (InHL) da faixa utilizada. No caso da calibração da saída, as telas de OuLL e OuHL são sensiveis a incremento e/ou decremento e, quando editadas, aplicam um valor de corrente na saída. Este valor deve ser lido através de um miliamperímetro e informado na respectiva tela. Uma vez informado o valor de corrente que o controlador aplica no limite inferior e no limite superior, ao sair da tela de OuHL a saída estará calibrada.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-21 15:53


É possível monitorar os aparelhos Novus com o software LabVIEW®?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:28


Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


Como configurar a faixa de indicação das entradas lineares?

Ao utilizar uma das entradas lineares, pode-se configurar a faixa de indicação. Por exemplo, ao utilizar uma entrada 4-20 mA, pode-se dizer o que o aparelho irá indicar quando ler 4 mA e o que irá indicar quando ler 20 mA. Os valores intermediários serão indicados proporcionalmente entre estes dois extremos.
Deve-se sempre tentar utilizar valores de indicação de faixa que valorizem a resolução do aparelho. Por exemplo, utilizando um transmissor de pressão 4-20 mA que mede de 0 a 10 bar, poderíamos colocar o limite inferior de indicação como "0" e o superior como "10000" ao invés de "10". Isso proporcionaria a indicação de milibares, melhorando a leitura do usuário. A maioria dos softwares permite que se introduza um ponto decimal na leitura, fazendo com que a indicação seja de "7,253" ao invés de "7253".

Alguns produtos permitem inclusive configurar uma faixa "invertida", ou seja, a indicação para a menor leitura ser maior do que a indicação para a maior leitura.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-07-25 15:52


Tenho que fazer um motor DC inverter o sentido de rotação a cada X segundos. A inversão manual pode ser feita intercambiando dois fios na entrada do motor. Pergunta: Seria possivel controlar essa inversão através de um controlador Novus? Em caso afirmativo, qual seria o controlador que voces recomendariam? O motor DC em questão trabalha com 190 V e 120 W de potência em rotação máxima.

Nossos controladores N1100, N1200 e N2000, quando em modo manual de controle, podem ter a saída "ciclando" (liga/desliga) com um período definido pelo cliente.

Por exemplo: em um período de 10 segundos a saída permanece ligada por 2 segundos (20%) e desligada por 8 segundos (80%).

Imagine a saída como sendo um relé SPDT (com três contatos, NA, COMUM e NF). Se você conectar o fio referido em sua pergunta no COMUM deste relé, esse mesmo potencial elétrico estará ora em NA (saída ligada, 20%) e ora em NF (saída desligada, 80%).

Autor: : hamilton gomes da silva
Última atualização: 2008-09-17 08:31


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


O que ocorre quando o controlador está executando um programa de Rampas e Patamares e falta energia elétrica?

Hoje em dia, utilizamos a seguinte estratégia:

Ao retornar a energia elétrica, o controlador retorna ao início do último segmento que estava sendo executado e segue executando daí.

Dica:

No caso de haver um segmento com duração de 1 hora e, aos 59 minutos houver falta de energia, ao retornar a energia o controlador irá executar todo o segmento desde o início. Para evitar isto, pode-se fragmentar o segmento em porções menores, por exemplo, com 6 segmentos de 10 minutos.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2008-10-08 09:53


Que softwares posso usar para ler os registradores do meu aparelho?

Nossos aparelhos (controladores, data loggers, etc.) que possuem comunicação serial (RS485) utilizam o protocolo Modbus RTU, agindo como escravos da rede.
Dessa forma, podem ser lidos através de qualquer mestre Modbus RTU, função desempenhada pela grande maioria dos softwares Supervisórios do mercado, além do SuperView e do FieldChart. Existem CLPs que também exercem a função de mestre Modbus, o que permite que também sejam usados para ler nossos aparelhos.
Assim, recomendamos que verifique com o fabricante do software de supervisão de sua preferência se o mesmo possui a funcionalidade de operar como um mestre Modbus RTU. Em caso afirmativo, poderá ser usado para se comunicar com os nossos aparelhos, que operarão como escravos da rede.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-04-07 11:00


Estou medindo minha variável de processo (PV) com um padrão e há uma pequena diferença em relação ao valor medido pelo controlador/indicador. Como faço para deixar indicando o mesmo valor?

Essa "correção" na indicação pode ser feito facilmente ajustando o offset do controlador/indicador, que nada mais é do que um valor que é somado ao valor medido para a indicação.

 

Segue uma tabela com o mnemônico deste parâmetro e o ciclo de configuração onde ele se encontra dependendo do aparelho utilizado:

Aparelho Mnemônico Ciclo
N440 OFS Nível 3 - Programação de Parâmetros
N480D OFFS Nível de Configuração
N960 OFFS Nível de Configuração
N1100 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N2000S OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N3000 OFFS Ciclo de Configuração de Entrada
N480i OFFS Nível de Configuração
N1500 OFSET Ciclo de Funções
N1500-LC OFSET Ciclo de Funções
N1500-G OFSET Ciclo de Funções
N1200 OFFS Ciclo de Escala

 

Grandes diferenças no valor medido podem significar dano no aparelho e, nestes casos, recomenda-se o envio para a nossa Assistência Técnica.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2016-09-08 19:00


Qual a diferença entre "auto-adaptativo" e "auto-sintonia"?

Nos nossos controladores, a auto-sintonia é um algoritmo iniciado pelo usuário, que determina os parâmetros de um controlador. Já o nosso auto-adaptativo é um algoritmo que monitora o processo e inicia um algoritmo de sintonia sempre que julgar necessário. O algoritmo auto-adaptativo pode assegurar um bom desenpenho ao processo mesmo quando seu comportamento estiver mudando.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-03-21 11:36


Existe a possibilidade de igualar temperaturas em zonas de aquecimento controladas por equipamentos diferentes a partir de um setpoint único?

Sim, alguns controladores da Novus contemplam essa possibilidade, sendo possível enviar um sinal de corrente (mA) a aparelhos que contemplem a entrada do sinal remoto. Nos controladores N1100 e N1200, deve-se colocar um resistor shunt de 100 ohms montado externamente junto aos terminais do controlador, conectado conforme a figura abaixo. Já nos controladores N2000 e N3000 não é necessário a colocação do shunt porque já incorporam o componente internamente. A configuração se dá através dos canais de I/O 3, I/O4 ou I/O 5 (N1100 e N1200) e também I/O6 (N2000 e N3000) quando utilizados como entrada digital e configurados com a função 8.

Conexão do shunt

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-06-07 08:54


Tentei comunicar o N1200 com o conversor USB-i485 através do Nconfig e o software apresentou esta frase: versão do descritor da base é incompatível. e pediu pra eu atualizar por causa disso não comunicou. como resolver ?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Eduardo Palma Godoy
Última atualização: 2015-12-14 13:36


Controle de Pressão, Vazão ou Fluxo utilizando N1200 + Inversor de Frequência + Transdutor de Pressão

1.    Objetivo: Controlar uma variável medida por um transdutor de pressão de retransmissão 4 à 20 mA através da variação da velocidade de um sistema motor com um inversor de frequência.

    1.1.    Principais variáveis: Através de um transdutor é possível obter medidas diretas e indiretas pela simples conversão de unidades, aplicação de fórmulas ou uso de dispositivos específicos, abaixo estão listadas algumas:
       a.    Pressão (medição direta);
       b.    Nível (conversão para metros de coluna d'água);
       c.    Volume (utilização de fórmula);
       c.    Vazão (utilização de tubo de venturi).

    1.2.    Principais exemplos de aplicações:
       a.    Controle de nível em tanques utilizando bombas com inversores;
       b.    Controle de pressão em caldeiras à lenha utilizando exaustores com inversores;
       c.    Controle de vazão em sistemas pressurizados (necessita de um tubo de Venturi e cálculos para determinar a vazão indiretamente).

2.    Cenário Proposto: É necessário manter um sistema em 10 Bar utilizando uma bomba com velocidade controlada por um inversor. Quanto menor a pressão dentro do sistema, maior a velocidade da bomba para compensar a perda e quanto maior a pressão dentro do sistema, mais lenta esta velocidade deve ser tornar.

    2.1.    Sensor: Transdutor de pressão de 0 à 20 Bar com saída 4 à 20 mA.
    2.2.    Atuador: Inversor de frequência com entrada de referência de velocidade de 4 à 20 mA, onde 4 mA é 0 Hz e 20 mA é 60 Hz.

3. Conexões elétricas:

3.1. Entrada
    a. Negativo da fonte no terminal 10 do N1200;
    b. Positivo da fonte no terminal 1 do transdutor de pressão;
    c. Terminal 2 do transdutor de press]ao no terminal 12 do N1200.

3.2. Saída
    a. Terminal 7 do N1200 no negativo da entrada de referência de velocidade do inversor;
    b. Temrinal 8 do N1200 no positivo da entrada de referência de velocidade do inversor.

4. Configuração

4.1.    1º Passo: Desabilitando a operação

    Ciclo de Operação
    SP    =    10
    CtrL    =    Auto
    MV    =    XXX.X
    E Pr    =    0
    run    =    no

4.2.    2º Passo: Configurando as entradas e saídas

    Ciclo de Escala
    tYPE    =    L.4.20
    FLtr    =    5
    dPPo    =    0.00
    root    =    no
    OFFS    =    0.00
    E.rSP    =    no
    SPLL    =    0.00
    SPHL    =    20.00
    rtLL*    =    0.00
    rtHL*    =    20.00
    iEou    =    0
    bAud*    =    9.6
    PrtY*    =    nonE
    Addr*    =    1

    Ciclod de I/Os
    io 1    =    oFF
    io 2    =    oFF
    io 3*    =    oFF
    io 4*    =    oFF
    io 5    =    C.4.20


*: Estes parâmetros podem não aparecer dependendo da versão e/ou valores de outros parâmetros na configuração.

4.3.    3º Passo: Preparando para o cálculo de sintonia automática do PID

    Ciclo de Sintonia
    Atun    =    FASt
    Pb    =    0.1
    Ir    =    0.00
    dt    =    0.0
    Ct*    =    0.5
    ACt    =    rE
    Lbd.t    =    0
    ouLL    =    0.0
    ouHL    =    100.0
    SFSt    =    0
    SP.A1    =    0.00
    SP.A2    =    0.00
    SP.A3    =    0.00
    SP.A4    =    0.00

*: Estes parâmetros podem não aparecer dependendo da versão e/ou valores de outros parâmetros na configuração.

4.4.    4º Passo: Realizando a auto-sintonia

    Ciclo de Operação
    SP    =    10.00
    CtrL    =    Auto
    MV    =    XXX.X
    E Pr    =    0
    run    =    YES

4.5.    5º Passo: Aguadar o término da sintonia

    Ao modificar "run" de "no" para "YES", o LED indicador "TUNE" irá acender no canto esquerdo do controlador.
    Quando este LED "TUNE" apagar-se, isto significa que o cálculo foi concluído e o sistema pode entrar em marcha.

Autor: : José Vitor Andrade
Última atualização: 2018-06-26 16:03


Controladores e Indicadores » N120

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Quero medir 4-20 mA. Qual a tensão que devo disponibilizar no loop?

Para medição de corrente 4-20 mA nos aparelhos da Novus, tipicamente há um resistor "shunt" que é usado como sensor de corrente e, em série, um circuito para proteção do aparelho contra alguns tipos de problemas de conexão. Dessa forma, o loop de corrente deve possuir tensão suficiente para excitar tanto o resistor quanto este circuito.

Nos manuais dos aparelhos, a impedância de entrada para sinais 4-20 mA normalmente é especificada como uma resistência + uma tensão. Exemplo: 22 ohms + 2,0 Vdc. Neste exemplo, a 20 mA, o loop precisa ser capaz de excitar ((22 x 0,02) + 2,0 =) 2,44 V.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:02


No controlador N120 ou N120S, podemos ter a entrada de 4-20 mA?

Sim!

No N120, já há um modelo preparado para aceitar sinais 4-20 mA.

Para o N120S, se houver necessidade de uma quantidade razoável de peças, podemos também providenciar o tipo de entrada 4-20 mA (como efeito colateral, ele perderá a entrada Pt100).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-10-27 15:31


Qual a diferença entre "auto-adaptativo" e "auto-sintonia"?

Nos nossos controladores, a auto-sintonia é um algoritmo iniciado pelo usuário, que determina os parâmetros de um controlador. Já o nosso auto-adaptativo é um algoritmo que monitora o processo e inicia um algoritmo de sintonia sempre que julgar necessário. O algoritmo auto-adaptativo pode assegurar um bom desenpenho ao processo mesmo quando seu comportamento estiver mudando.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-03-21 11:36


Obsoletos » Conversores & Gateways » Conversor Isolado RS232/485

Minha aplicação necessita comunicação com um grande número de aparelhos. Quais as implicações?

Os nossos equipamentos que possuem comunicação serial utilizam RS485 e protocolo Modbus RTU. As redes RS485 tipicamente suportam 32 equipamentos (ver Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?). Nossos conversores RS485, tanto RS232 quanto USB, suportam garantidamente até 62 aparelhos na rede, sendo 31 em cada sub-rede.

Para comunicar com mais do que este número de aparelhos, muitas vezes se pensa em utilizar mais de um conversor RS485. Contudo, esta alternativa normalmente não resolve pois os softwares supervisórios (mestres da rede) conseguem ler dados de apenas uma porta COM.

Alternativas:

  • No pedido dos aparelhos, deve-se salientar que se efetuar comunicação entre todos em uma grande rede. Dessa forma, pode-se estudar a troca de alguns componentes dos aparelhos por outros que utilizam menos potência da rede de comunicação, tornando possível a comunicação com até 126 aparelhos em uma mesma rede.
  • Dividir a rede e efetuar a monitoração dos aparelhos através de duas ou mais instâncias dos supervisórios.
  • Utilizar um repetidor RS485.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:25


Quais os limites de distância e velocidade de comunicação na rede?

Tanto a RS422 quanto a RS485 (utilizada pelo protocolo Modbus) especificam um comprimento máximo de 1200 metros para os cabos de comunicação.

A velocidade máxima de comunicação (em bits por segundo – bps) depende de características dos equipamentos instalados, da capacitância dos cabos de comunicação e dos resistores de terminação instalados. Como regra geral, quanto mais longos os cabos, menor deve ser a velocidade de comunicação. Como orientação, não se deve esperar problemas de comunicação quando o produto entre o comprimento dos cabos (em metros) e a velocidade de comunicação (em bits por segundo - bps) for menor que 108 (100.000.000).

A figura a seguir ilustra o compromisso entre a velocidade da comunicação e o comprimento máximo do cabo. A performance de um sistema irá variar de acordo com o tipo de cabo, terminações, topologia da rede, interferências presentes no ambiente e qualidade dos transmissores e receptores de cada dispositivo da rede.

 

 

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:05


Qual o número máximo de dispositivos que posso conectar a uma rede RS485?

A RS485 não define o número máximo de dispositivos interligados em uma rede, e sim uma série de parâmetros que podem ser utilizados para o cálculo deste limite. Alguns destes parâmetros são os seguintes:

  • Limite inferior para a resistência de carga resultante no barramento.
  • Valor de resistência que cada dispositivo da rede representa no barramento, denominada “Carga Unitária” (15 k ohms).
  • Valor mínimo de corrente que o driver (transmissor) de um dispositivo RS485 deve ser capaz de fornecer.

A partir destes dados e considerando a necessidade de resistores de terminação nos dois extremos do barramento (correspondentes a 60 ohms), pode ser calculado o limite de 32 dispositivos com carga unitária para um barramento de comunicação RS485.

Atualmente são comercialmente disponíveis equipamentos RS485 com carga inferior à unitária, sendo usuais os valores de 1/2, 1/4 e 1/8 da carga unitária. Para ampliar o número de dispositivos de uma rede RS485 para 256, uma solução possível é utilizar apenas dispositivos com 1/8 da carga unitária.

Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da rede de 32 para 282 dispositivos! É claro que a operação confiável nesta condição não é garantida.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:22


Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Você poderá fazer o download do documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422", que contém várias informações importantes sobre redes RS485 (utilizadas pelo protocolo Modbus) e RS422.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 14:51


Qual a melhor maneira de efetuar o aterramento para a comunicação serial?

Aterramento é talvez o tópico menos compreendido e que causa maiores problemas na instalação de redes RS485. Linhas de transmissão diferenciais utilizam como informação apenas a diferença de potencial existente entre os 2 condutores do par trançado, independente da diferença de potencial que eles apresentam em relação ao referencial de tensão (comum ou terra). Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem mesmo que uma referência de potencial comum entre eles não seja estabelecida.
No entanto, os circuitos eletrônicos de transmissão e recepção podem ser danificados se o par trançado apresentar um potencial excessivamente elevado em relação ao referencial (comum ou terra). A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima diferença de potencial entre os equipamentos da rede deve estar entre –7V e +12V, enquanto a norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre -7V e +7V. Diferenças de potencial acima destes limites são usuais quando múltiplos dispositivos isolados eletricamente entre si são interligados apenas pelos pares diferenciais de comunicação.

A utilização de aterramento nos dispositivos, apesar de ajudar, não soluciona o problema em todas as situações, pois em uma instalação industrial típica a diferença de potencial entre aterramentos de locais afastados pode ser de muitos volts, podendo chegar a centenas de volts na ocorrência de descargas atmosféricas. A melhor solução para evitar a queima dos circuitos de comunicação é adotar um condutor adicional que interligue o comum (ou terra) de todos os dispositivos da rede.
A utilização de cabo blindado é recomendada sempre que o custo mais elevado deste tipo de cabo não for um problema. A utilização de cabo blindado com a malha adequadamente aterrada torna a rede mais imune a interferências externas mesmo quando o cabo é instalado próximo a fontes de ruído elétrico, como inversores de freqüência, máquinas de solda, chaves eletromagnéticas e condutores de alimentação CA.

Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo trançado sem malha de blindagem, mas este deve ser instalado separado de condutores de alimentação CA e distante de fontes de ruído elétrico.

Maiores informações:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2012-11-09 15:04


Não consigo entrar na configuração do DigiRail/DigiGate. O que fazer?

Passos a verificar:

  • O aparelho está corretamente energizado? O led de "Status" deve estar aceso ou piscando.
  • Verificar as conexões da comunicação serial. Recomenda-se conectar somente o aparelho a ser configurado ao conversor 485 e, por conseqüência, ao DigiConfig.
  • Verificar se o conversor 485 está corretamente energizado.
  • Iniciar o software DigiConfig. Verificar a versão do mesmo. Se necessário, baixar uma versão atualizada do site da Novus.
  • Verifique, no menu "Configurações / Comunicação", se a porta COM selecionada é a correta (onde está conectado o conversor 485).
  • Pressionar a tecla "RCom" (DigiRail) ou "CFG" (DigiGate). O led "Status" irá piscar lentamente, indicando que o aparelho entrou em modo de Configuração.
  • No software DigiConfig, selecione a opção "Temporário" e clique no botão "Pesquisar". O aparelho encontrado irá aparecer na árvore de dispositivos (à esquerda da tela do DigiConfig), abaixo de "Temporários" (DigiRail) ou de "DigiGate". Então, ao clicar em algum item do aparelho que surgiu, sua configuração atual será carregada e as abas de configuração estarão disponíveis na parte à direita da tela.
  • Ao tentar a comunicação com o aparelho, observe se os leds Tx e Rx piscam. A piscada no led Rx indica que o aparelho recebeu o comando Modbus do DigiConfig. A piscada no led Tx informa que o comando foi processado, estava direcionado para o aparelho em questão e que o mesmo está enviando uma resposta.

Se ainda não foi possível encontrar o problema:

  • Tente aumentar o "Timeout" da comunicação, no menu "Configurações / Comunicação". Default: 150 ms. Tente aumentar para 300 ms.
  • No caso de utilizar um conversor 485 em que a configuração da baudrate, paridade e/ou número de stop bits seja efetuada manualmente, como, por exemplo, o ADAM 4520, muito provavelmente não irá funcionar, pois o DigiConfig muda alguns destes parâmetros dinamicamente durante a detecção e a configuração do aparelho. Nesse caso, recomenda-se utilizar um convesor automático (por exemplo, os da Novus) para a configuração, utilizando o seu conversor apenas na operação normal da rede.
  • Após pressionar a tecla "RCom", se não houver comunicação com o aparelho dentro de 1 minuto, o mesmo sai do modo de Configuração, retornando aos parâmetros de comunicação anteriores.
  • Verifique atentamente o documento "Conceitos Básicos de RS485 e RS422.pdf", presente no CD que acompanha o produto, principalmente se o aparelho está muito distante e/ou se deve operar a uma baudrate elevada. Talvez seja necessária a utilização de resistores de terminação ou a rede está em uma topologia desaconselhada, por exemplo.

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Última atualização: 2008-05-26 14:06


No conversor ISO485-2 é possível converter RS232 para RS485. E o contrário (converter RS485 para RS232), pode ser feito? (Exemplo: Tenho um controlador com saída RS232 e quero ligá-lo numa rede RS485, posso usar o conversor ISO485-2?) E o conversor USB-i485?

O conversor ISO485-2 (RS485-RS232) pode ser usado para a conversão "reversa" (RS232-RS485). A única condição é que o sinal DTR deve estar com uma tensão positiva (em torno de +10V) o que, para a RS232, normalmente significa estar em nível lógico "0".

O conversor USB-i485 não pode ser usado para conversão "reversa", ou seja, funciona apenas como conversor USB para RS485.

Vale lembrar que tanto o modelo ISO485-2 quanto o USB-i485 efetuam a conversão para RS422.

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Última atualização: 2008-09-29 16:18


Qual o cabo mais adequado para uma rede de comunicação RS485 Modbus?

A comunicação de dados em ambientes industriais requer alguns cuidados tanto na escolha dos componentes quanto na instalação dos mesmos.

As redes RS485 necessitam de um par trançado para a comunicação e recomendamos fortemente que se utilize um terceiro fio para a interligação dos comuns. Dessa forma, o cabo necessita de, ao menos, 3 fios para a interligação dos equipamentos. Além disso, em alguns ambientes mais suscetíveis a ruídos elétricos, talvez seja uma boa idéia utilizar um cabo com malha metálica. Cabos que garantam uma boa tensão de isolação entre os fios também podem evitar muitos problemas.

A Novus possui em sua linha de produtos um cabo desenvolvido para atender a todas essas necessidades técnicas. Entre em contato com o nosso setor comercial.

Maiores detalhes sobre comunicação RS485/Modbus:

Onde conseguir mais informações sobre redes RS485 e RS422?

Qual a diferença entre RS485 e Modbus?

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-05-10 13:52


Dúvidas Conceituais » Outras Dúvidas

Os produtos da NOVUS podem ser aplicados em áreas classificadas? O que é uma área classificada?

Os equipamentos da Novus não foram projetados para instalação direta em áreas classificadas (áreas com risco de explosão). Qualquer que seja sua necessidade, consulte sempre um especialista em segurança e verifique a técnica de proteção já adotada no local.

Em instalações em que a técnica de segurança intrínseca (Ex-i) é adotada, nossos produtos podem ser instalados na área segura e os sinais de entrada e saída levados até a área de risco através de barreiras de segurança intrínseca. Observe que segurança intrínseca é uma técnica de proteção complexa, que vai muito além da utilização da barreira.

Em instações em que a técnica a prova de explosão (Ex-d) ou pressurização (Ex-p) é adotada, nossos produtos podem ser instalados na área classificada alojados em um sistema de caixas e eletrodutos a prova de explosão ou pressurizados.

Os produtos da NOVUS que incorporam sensores de umidade não são adequados para instalação com qualquer das técnicas de proteção citadas, pois o sensor requer contato direto com o meio (inviabiliza Ex-d ou Ex-p) e não é itrinsecamente seguro (inviabiliza Ex-i).

Segurança em primeiro lugar: CONSULTE UM ESPECIALISTA ANTES DE UTILIZAR QUALQUER EQUIPAMENTO ELÉTRICO EM ÁREAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-28 09:21


Preciso de um monitoramento a distância de uma sala climatizada (TEMPERATURA E UMIDADE). O dispositivo deve proporcionar o acompanhamento em valores absolutos dentro de faixas pre definidas.Deve possuir alarme sonora para indicação de condições de operação fora do especificado.As salas encontram-se dentro da própria empresa e distam 30m.

Primeiramente deve-se verificar qual equipamento atende a sua necessidade, no caso o N 322 RHT seria o suficiente (controle ON/OFF).

Esse termostato possui 2 set points distintos, um para temperatura e outro para umidade e dois relés sendo 1 SPDT e outro SPST, juntamente com comunicação MODBUS através da serial RS 485 caso queria fazer um monitoramento remoto, possui tambem tempo de acionamento, desacionamento e retardo de alarme.

Autor: :
Última atualização: 2008-05-26 11:38


Os produtos da Novus possuem certificação do RBC/Inmetro?

Toda a linha de produtos da Novus que necessita de algum tipo de calibração é calibrada na fábrica, de maneira rastreável.
Por padrão, esta calibração não possui certificação do RBC (Rede Brasileira de Calibração). Contudo, se for desejado, poderemos providenciar este Certificado, desde que solicitado no momento do pedido (serviço cobrado à parte).

 

Autor: : Sandro Santos
Última atualização: 2009-04-27 09:40


Qual a diferença entre Laboratório Rastreável e Laboratório RBC?

Laboratórios Rastreáveis não são vinculados diretamente ao INMETRO, mas têm seus padrões calibrados pelo INMETRO ou por Laboratórios RBC, garantindo assim a sua rastreabilidade.

Laboratórios RBC são vinculados diretamente ao INMETRO, ou seja, são auditados e acreditados (certificados) pelo próprio INMETRO.

Pirâmide da Rastreabilidade:

Para clientes que são certificados pela ISO 9000 ou ISO 14000, não é obrigatório que seus equipamentos sejam calibrados em Laboratórios RBC, pois estas normas exigem somente que sejam rastreáveis.

Já no caso de clientes que devem atender a alguma regulamentação legal, como portarias do Inmetro, ANVISA, Indústria Petroquímica e outros órgãos legais, são obrigados a ter seus equipamentos calibrados em Laboratórios RBC dependendo da grandeza exigida por este órgão como por exemplo a grandeza "massa" para fabricantes de balanças.

 

Autor: : Marcos Vargas
Última atualização: 2009-04-27 09:39


Para ler os registradores dos equipamentos da Novus posso usar o FieldChart ou o SuperView. E para escrever nos registradores qual software devo utilizar?

Destes softwares, apenas o SuperView oferece o recurso de escrita para registradores Modbus.

Basta referenciar o registrador de leitura a uma caixa de texto, na tela da aplicação. Para habilitar sua escrita deve-se selecionar “SIM”, no campo “EDITÁVEL” das propriedades deste objeto.

Quando rodar a aplicação efetuar um clique no objeto, para possibilitar a escrita.

Também pode-se efetuar escrita por botões de acionamento. Selecione “escrever em um conjunto de Tags” no campo função e após selecione um valor fixo ou de uma outra Tag para ser escrita, no momento do acionamento.

Ainda é possível a escrita através de fórmulas, onde o resultado de operações pode ser atualizado no registrador.

Observe que existem registradores que permitem ou não a escrita. Favor consultar a documentação referente a cada produto, específica da parte de comunicação Modbus.


 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-03-21 17:48


Wireless » AirGate-Modbus

Qual a distância máxima que a interface Wireless do AirGate-Modbus pode operar?

Em campo aberto (com visada):
O AirGate-Modbus possibilita o alcance de aproximadamente 1000 metros com visada.
Testes elaborados demonstraram uma taxa irrisória de erros de comunicação utilizando o AirGate-Modbus a uma distância próxima a 1200 metros. 

Em edificações com obstáculos (sem visada):
Mesmo com obstáculos (espectro eletromagnético sujo, paredes de alvenaria, andares, pisos, etc) o AirGate-Modbus opera a aproximadamente 100 metros.  Testes elaborados em edificações demonstraram a eficácia do AirGate-Modbus atravessando até 7 paredes de alvenaria numa distância de 50 metros.

Vale ressaltar alguns detalhes:
As ondas eletromagnéticas emitidas pelas tecnologias Wireless não contornam obstáculos, elas os atravessam diretamente em direção as unidades receptoras, ou seja, caso um AirGate-Modbus seja inserido na extremidade de um lado de uma parede e o outro AirGate-Modbus seja inserido na outra extremidade do outro lado da parede a comunicação será comprometida, pois a onda perderá energia ao fazer o esforço de atravessar a parede na diagonal.

Conclusão:
Não existe uma métrica exata para saber a qual distância o AirGate-Modbus poderá operar,  sugere-se  a utilização da técnica wireless site survey, onde instala-se os dispositivos wireless nos locais desejados e verifica-se o seu correto funcionamento.

 Como posso aumentar o alcance entre AirGates?

AirGate atravessando paredes


 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-11-23 15:46


Como posso aumentar o alcance entre AirGates?

Utilizando 2 AirGates é possível criar a função repetidor na rede wireless, assim provendo uma evolução para uma topologia em forma de árvore. Essa funcionalidade aumenta o alcance da rede Modbus, podendo inclusive ser utilizada para melhora do link de comunicação entre dispositivos que se encontram no limite de distância para operação.

Para isso dois aparelhos AirGate-Modbus devem estar conectados DIRETAMENTE através de suas interfaces RS485, como ilustrado na figura.

Algumas dicas importantes:

  1. Cada rede Wireless deve ter um PAN ID (O que é PAN ID?) diferente;
  2. Atenção ao modo de configuração configurado para os aparelhos AirGate-Modbus;
  3. É recomendado que a Baud rate configurada para as interfaces RS485 interligadas seja de 115200 bps;
  4. Se necessário, o Timeout do mestre da rede Modbus deve ser aumentado.

 

AirGate-Modbus como aumentar alcance

 

Também é possível aumentar o alcance entre AirGates utilizando antenas especiais.

(Posso utilizar outras antenas no AirGate-Modbus?)

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 15:50


Como atualizo o Firmware de um AirGate-Modbus?

Para atualizar o AirGate-Modbus o software Configurador DigiConfig deverá ser atualizado para a ultima versão, que pode ser encontrada no link:

Configurador DigiConfig

No mesmo link também pode ser encontrada a ultima versão de firmware:

Atualização do Firmware para AirGate-Modbus


Após o download do firmware os seguintes passos deverão ser seguidos:

  1. Conectar o AirGate-Modbus pelo cabo USB ao PC e aguardar a instalação automática dos drivers;
  2. Acessar o DigiConfig e configurar os parâmetros de comunicação:
    • Porta Serial: escolha a porta USB da lista onde esteja ligado o AirGate-Modbus;
    • Baud rate: "115200";
    • Paridade: "Nenhuma";
    • Stop Bits: "2";
    • Timeout (ms): "1000".
  3. Colocar o AirGate-Modbus em modo de configuração clicando no botão de configuração;
  4. Pesquisar pelo Endereço Inicial 246;
  5. Acessar a aba “Firmware”:
    • Localizar a guia "Firmware" em "Configuração do Dispositivo";
    • Selecionar "Habilitar Atualização de Firmware";
    • Clicar em "Abrir" e buscar o arquivo do novo firmware (".cbin");
    • Pressionar o botão "Aplicar";
    • Aguardar a finalização do processo de atualização de Firmware. O Digiconfig irá mostrar uma caixa de texto com a informação "Gravação do firmware do AirGate-Modbus realizada com sucesso." Clique em "OK";
    • O Digiconfig voltará para a tela inicial e o LED de STATUS do AirGate-Modbus começará a piscar rapidamente.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-22 19:10


Não consigo entrar na configuração do AirGate-Modbus. O que fazer?

Para configurar o AirGate-Modbus o software Configurador DigiConfig deverá ser atualizado para a ultima versão, que pode ser encontrada no link:

Configurador DigiConfig

  1. Conectar o AirGate-Modbus pelo cabo USB ao PC e aguardar a instalação automática dos drivers;
  2. Acessar o DigiConfig e configurar os parâmetros de comunicação:
    • Porta Serial: escolha a porta USB da lista onde esteja ligado o AirGate-Modbus;
    • Baud rate: "115200";
    • Paridade: "Nenhuma";
    • Stop Bits: "2";
    • Timeout (msec): "1000".
  3. Colocar o AirGate-Modbus em modo de configuração clicando no botão de configuração;
  4. Pesquisar pelo Endereço Inicial 246;

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-22 19:14


O que é PAN ID?

PAN ID é o identificador de uma rede sem fio. Ele identifica quais AirGates fazem parte de uma mesma rede. Para AirGates de uma mesma rede, o PAN ID deve ser configurado com o mesmo valor.


É possível ter mais de uma rede sem fio em uma mesma rede Modbus , constituindo assim uma rede em topologia Árvore (Como posso aumentar o alcance entre AirGates?). Para que isso seja possível cada rede sem fio deve estar configurada com um PAN ID diferente.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-22 19:29


O que é chave de criptografia e como devo configurá-la?

Chave de criptografia é um parâmetro configurável utilizado para criptografar todo dado que for transmitido pela rede sem fio. O AirGate-Modbus utiliza o algoritmo de criptografia AES-CBC-128. O AirGate-Modbus já sai de fábrica com uma chave de criptografia pré configurada. Entretanto, se for necessário, é possível mudá-la através do software de configuração DigiConfig.

Certifique-se que todos os AirGates de um mesmo PAN ID sejam configurados com a mesma chave de criptografia.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-22 19:30


Qual o modo de operação devo selecionar para cada AirGate-Modbus da rede?

O AirGate-Modbus possui 4 modos de operação, onde cada um atende a uma aplicação específica.

  • AirGate-Modbus conectado localmente ao mestre Modbus: Quando o AirGate está conectado localmente ao mestre da rede através da interface USB e/ou RS485, há 3 possibilidades de modo de operação:

  1. Se forem utilizados dois mestres Modbus, um na USB e outro na RS485, deve-se utilizar o modo de operação Multi-Master. É importante lembrar que não poderá haver escravos locais ao mestre quando operando nesse modo. O timeout configurado em cada um dos mestres deve ser o dobro do valor configurado para o AirGate-Modbus.
    Modo Multi-Master
  2. Se for utilizado um mestre Modbus na interface USB, deve-se utilizar o modo de operação USB-Master. Neste modo é possível utilizar a interface RS485 para conectar escravos na rede.    
    Modo USB-Master
  3. Se for utilizado um mestre Modbus na interface RS485, deve-se utilizar o modo de operação RS485-Master. Com esse modo de operação é possível conectar o AirGate Modbus em qualquer ponto da rede, podendo haver, inclusive escravos entre o AirGate e o mestre. Este modo de operação pode ser utilizado também para expansão do alcance da rede (Como posso aumentar o alcance entre AirGates?).                                             
    Modo RS485-Slaves
  • AirGate-Modbus conectado remotamente ao mestre Modbus: Quando o AirGate está sendo utilizado para dar continuidade a rede Modbus, onde haverão apenas escravos conectados a ele através da interface RS485, deve-se utilizar o modo de operação RS485 Slaves;                                                               
    Modo RS485-Slaves
Vale ressaltar alguns detalhes:
A interface sem fio só comunica entre AirGates que estejam configurados com uma mesma PAN ID (O que é PAN ID?) e uma mesma chave de criptografia (O que é chave de criptografia e como devo configurá-la?)  configurada. Uma rede sem fio é composta por um AirGate coordenador que pode estar operando como Multi-Master, USB-Master ou RS485-Master e AirGates que dão continuidade a rede Modbus operando como RS485-Slaves.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-28 16:57


Posso utilizar outras antenas no AirGate-Modbus?

Sim, o AirGate-Modbus possui conector RP SMA Fêmea (Plugue) para a antena, o mesmo utilizado pela maioria dos roteadores WiFi. Qualquer antena que se conecte a esse plugue e possua especificações de operação na faixa de 2,4 GHz com impedância de 50 ohms pode ser utilizada. Se o link de comunicação entre AirGates não estiver bom, há três soluções possíveis para resolver o problema:

  1. Utilizar um par de AirGates como repetidor; (Como posso aumentar o alcance entre AirGates?)
  2. Utilizar um cabo extensor para melhor posicionar a antena; (Tenho um AirGate-Modbus localizado dentro de um painel elétrico fechado que está prejudicando a comunicação entre os AirGates. Como faço para melhorar este link?)
  3. Utilizar antenas com maior ganho.

Para aplicações dentro de edificações é recomendável o uso de antenas omnidirecionais. Já para aplicações em campo aberto, onde há necessidade de interligação de dois pontos, é aconselhável a utilização de antenas direcionais. Uma pesquisa com empresas especializadas em antenas pode indicar a antena mais indicada para a aplicação.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-12-19 14:14


Não consigo comunicar com outros aparelhos da rede através do AirGate-Modbus. O que fazer?

  1. Após configurar todos os AirGates da rede com os corretos parâmetros de configuração:
  2. Verificar que todos os AirGates da rede estão alimentados. O LED STATUS deve estar piscando, ou aceso. (Posso utilizar o AirGate-Modbus somente conectado na interface USB?)
  3. Verificar se os AirGates estão pareados. Para isso verifique que o LED STATUS está aceso. Se não estiver:
  4. Verificar se há comunicação quando o mestre requisita um pacote. Para isso verifique que o LED COM pisca cada vez que um pacote é requisitado. Se não piscar em um dos AirGates:
  5. Verificar se a ultima versão de firmware está instalada no AirGate (Como atualizo o Firmware de um AirGate-Modbus?)
  6. Ajustar o Tempo Interfame para o AirGate onde está localizado o escravo que apresenta problemas de comunicação (O que é Tempo de Interframe e como ajustá-lo?).

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 16:28


Posso utilizar o AirGate-Modbus somente conectado na interface USB?

Sim, mas somente quando o AirGate-Modbus estiver sendo configurado, ou em modo de operação USB-Master, ou Multi-Master e não estiver sendo utilizada a interface RS485. Entretanto, se for utilizada a interface RS485 para comunicar, é necessário alimentação de 10 a 35 Vcc.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 11:56


Como devo posicionar a Antena do AirGate-Modbus?

A antena que acompanha o AirGate-Modbus é do tipo omnidirecional, ou seja, o ganho da antena é de 360° na horizontal. Portanto, ela deve ser instalada na vertical (em pé).
Outros tipos de antenas são polarizadas diferentemente, sendo o ganho distinto para cada modelo. Se for utilizada outra antena, deve-se verificar junto ao fabricante qual a melhor posição para instalação.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 11:57


O que é Tempo de Interframe e como ajustá-lo?

Interframe é o tempo (us) máximo permitido entre o recebimento de dois bytes de um mesmo pacote. Nos AirGates ele é automaticamente ajustado de acordo com a Baud rate selecionada para cada interface de comunicação. Entretanto, dependendo do escravo Modbus conectado ao AirGate, pode ser necessário ajustá-lo para diminuir a taxa de erros de comunicação com esse escravo. Para isso deve-se aumentar o valor, conforme limite informado na tela Avançada do Software Digiconfig, até que o número de erros de comunicação diminua.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 11:58


Tenho um AirGate-Modbus localizado dentro de um painel elétrico fechado que está prejudicando a comunicação entre os AirGates. Como faço para melhorar este link?

Quando um AirGate-Modbus fica em uma posição desprivilegiada para o resto da rede, como em um painel fechado,  é aconselhável o uso de um extensor com base magnética para melhorar o posicionamento da antena. Ao reposicionar a antena, de modo que essa tenha visada para o resto da rede, o link de comunicação será fortalecido.
Esse cabo extensor é vendido pela Novus como acessório para o AirGate-Modbus. Ele possui 2,5 m e uma base magnética para instalação da antena.Cabo extensor

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-30 17:52


O que é Potência de RF e como ajustá-la?

Potência de RF é um dos parâmetros de configuração do AirGate-Modbus. Esse parâmetro é utilizado para ajustar a potência de transmissão, a qual está diretamente relacionada com o alcance sem fio. O AirGate-Modbus já sai de fábrica configurado para a maior potência possível (20 dBm = 100 mW), entretanto é possível configurá-la para as potências de 0dBm (1mW), 2dBm, 4 dBm, 6 dBm, 8 dBm, 10 dBm, 12 dBm e 14 dBm.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-11-23 15:05


Qual a diferença entre os protocolos de comunicação sem fio IEEE 802.15.4 (Low-Rate Wireless PAN), IEEE 802.11 (Wi-Fi) x IEEE 802.15.1 (Bluetooth)?

Estes são protocolos que podem operar na mesma frequência de 2.4 GHz . Através de uma divisão de canais diferenciada, algoritmos para detecção de canal “sujo” e outras especialidades, esses coexistem prevenindo a ocorrência de interferência. Cada um destes protocolos é destinado para uma aplicação específica devido as suas características:
  • IEEE 802.11:
    • Redes de computadores locais;
    • Pontos de acesso à internet.
  • IEEE 802.15.1:
    • Serviços de telefonia móvel;
    • Transferência de arquivos entre dispositivos próximos (10 m);
    • Compartilhamento de acesso à internet;
    • Acesso a periféricos computacionais.
  • IEEE 802.15.4:
    • Automação residencial;
    • Automação industrial;
    • Automação comercial;
    • Automação predial.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-12-16 09:52


A qualidade do link de comunicação poder variar?

No caso do AirGate-Modbus é possível verificar que podem ocorrer atenuações quando obstáculos são colocados no caminho onde está sendo propagado o sinal, mas o link de comunicação somente será perdido caso os AirGates já estejam operando posicionados em uma distância limite.

Autor: : Felipe Sieben
Última atualização: 2011-12-02 10:02


Controladores e Indicadores » N120S

Qual a distância limite para sinal analógico 4 a 20mA?

Teoricamente, não há um limite de distância para a transmissão.

Na prática, contudo, deve-se garantir que a impedância dos cabos não gere uma queda de tensão que seja suficiente para alterar ou impedir a transmissão do sinal.

Da mesma forma, o ambiente por onde os cabos passarão pode influenciar na transmissão. Embora o 4-20 mA, por ser um sinal de corrente, seja mais imune a ruídos eletromagnéticas, ele ainda assim pode sofrer degenerações em ambientes muito ruidosos. Sabe-se que a utilização de um par trançado para a transmissão do sinal 4-20 mA aumenta ainda mais a robustez do sistema, sendo recomendado principalmente nos casos onde o ruído eletromagnético pode ser um problema.

Por fim, pode ser necessário, principalmente em distâncias longas, a utilização de um cabo blindado (com malha). A malha deve ser aterrada em apenas um dos lados e ajuda na proteção dos equipamentos. Neste quesito, vale a pena considerar o uso de transmissores isolados.

Com esses cuidados, pode-se chegar a grandes distâncias na transmissão do 4-20 mA. Sabe-se de casos onde o sinal foi transmitido por mais de 1 km.

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2011-01-29 16:24


No controlador N120 ou N120S, podemos ter a entrada de 4-20 mA?

Sim!

No N120, já há um modelo preparado para aceitar sinais 4-20 mA.

Para o N120S, se houver necessidade de uma quantidade razoável de peças, podemos também providenciar o tipo de entrada 4-20 mA (como efeito colateral, ele perderá a entrada Pt100).

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2009-10-27 15:31


Qual a diferença entre "auto-adaptativo" e "auto-sintonia"?

Nos nossos controladores, a auto-sintonia é um algoritmo iniciado pelo usuário, que determina os parâmetros de um controlador. Já o nosso auto-adaptativo é um algoritmo que monitora o processo e inicia um algoritmo de sintonia sempre que julgar necessário. O algoritmo auto-adaptativo pode assegurar um bom desenpenho ao processo mesmo quando seu comportamento estiver mudando.

 

Autor: : sandro rafael dos santos
Última atualização: 2010-03-21 11:36


Controladores e Indicadores

Isso serve como FAQ?

Esta entrada está sendo revisada e não pode ser mostrada.

Autor: : Seber
Última atualização: 2013-12-12 11:00